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27/10/2021

Marcello Quintanilha: “Acredito na arte como meio transformador”


Presente mais uma vez no Amadora BD, para o lançamento anual de uma nova obra, numa saudável tradição anual que os leitores agradecem, Marcello Quintanilha respondeu às perguntas de As Leituras do Pedro, numa entrevista via e-mail, intermediada por Rui Brito, da Polvo.
O tema, desta vez, foi o seu novo romance gráfico Escuta, formosa Márcia [que, a propósito, As Leituras do Pedro já leram].

19/10/2021

Escuta, formosa Márcia

Cronista





A lançar durante o próximo fim-de-semana, no Amadora BD, com a presença do autor, Escuta, formosa Márcia é o mais recente livro de Marcello Quintanilha que continua a olhar para o seu Brasil natal, de uma forma ao mesmo tempo crítica e terna, destacando o lado humana das personagens que o protagonizam.

05/12/2019

Folia de Reis

Outra vez



Se é verdade que já abordei a maior parte das narrativas (mais ou menos) curtas incluídas neste livro de Marcello Quintanilha, aquando da minha leitura de Sábado dos meus amores (um dos dois livros nele incluídos; o outro é Almas Públicas) para a qual obviamente remeto - bem como para a entrevista feita ao autor brasileiro aquando da sua passagem pelo Amadora BD 2019, a sua confirmação como um dos grandes cronistas do quotidiano multifacetado do seu país (mais de uma década) não permite que deixe passar este lançamento.

31/10/2019

Marcello Quintanilha; “Conto histórias inspiradas em minhas experiências pessoais, no universo que conheci na primeira pessoa, com toda sua peculiar gama de valores.”







Marcello Quintanilha esta de regresso ao Amadora BD, para o lançamento de mais uma obra sua pela Polvo, Folia de Reis, que compila as histórias originalmente publicadas nas edições brasileiras Sábado dos meus amores e Almas Públicas.
Na entrevista que se segue, feita por correio electrónico, o autor dá algumas pistas sobre este livro e sobre a forma como reflecte sobre as suas obras.

06/12/2018

Luzes de Niterói

Cronista social




Se há elemento omnipresente na obra de Marcelo Quintanilha, ele é a facilidade (?) com que faz de cada um dos seus romances gráficos mais uma peça de uma enorme crónica social do quotidiano brasileiro.

09/11/2018

Marcello Quintanilha: “Trabalho a partir daquilo que está comigo e que me formou como ser humano”

Foto de Luciana Oliveira






Bem conhecido dos leitores portugueses, graças às edições da Polvo de Tungsténio ou Talco de Vidro, Marcelo Quintanilha está de volta ao Amadora BD este fim-de-semana, para apresentar o seu mais recente livro, Luzes de Nieterói.

09/02/2018

O Ateneu


Adaptar

Tenho tido uma relação desigual com as obras de Marcelo Quintanilha.
Descobri-o - agradavelmente - em Sábado dos meus amores (2009), reencontrei-o no muito interessante Tungsténio (2014), fiquei deslumbrado com o avassalador Talco de Vidro (2015) e, depois, desiludido com Hinário Nacional (2016).
O Ateneu (2012), um regresso ao passado criativo do autor pela Polvo, é uma adaptação literária que proporcionou o ‘nosso’ reencontro mais recente.

27/11/2015

Talco de Vidro













Se Tungsténio era já uma história forte, este Talco de Vidro é algo completamente brutal – custa-me escrever assim, mas não encontro outro adjectivo adequado… - e confirma Marcelo Quintanilha como um dos grandes autores da actualidade.

16/06/2015

Tungsténio









De forma gradual, a Polvo tem vindo a reforçar a sua aposta na banda desenhada (ou histórias em quadradinhos?) brasileira, revelando aos portugueses alguns dos nomes responsáveis pelo excelente momento que esta arte vive naquele país.
Para a enquadrar, tem mesmo uma colecção - Romance Gráfico Brasileiro - de que Tungsténio é um dos títulos mais recentes.

30/05/2015

Leitura Nova: Tungsténio








Tungsténio é a mais recente edição da Polvo e será apresentada este fim-de-semana no XI Festival de Banda Desenhada de Beja, com a presença do autor, o brasileiro Marcelo Quintanilha.
Nota de imprensa já a seguir.

03/02/2012

Sábado dos meus amores













Marcello Quintanilha
Conrad Editora (Brasil, 2009)
215 x 280 mm, 64 p., cor, cartonado
R$ 39,00


Resumo
Este tomo compila seis histórias curtas: “Plena de Flôroi”, “De como Djalma Branco perdeu o amigo em dia de jogo”, “Dorso”, “Escola primária”, “Atualidade” e “A fuga de Zé Morcela”.

Desenvolvimento
Se em tempos, falar de banda desenhada brasileira (ou histórias em quadrinhos!) em Portugal, era sinónimo das revistas de pequeno formato da Turma da Mônica, Disney, Marvel e DC Comics – curiosamente Tex e as outras criações Bonelli, há décadas nas bancas portuguesas, ficaram sempre um tanto à margem desta identificação – hoje em dia, o mercado brasileiro de HQ está num outro (invejável) patamar e são muitos os criadores com propostas estimulantes que urge descobrir.
Porque, por mais (tristes e inúteis) acordos ortográficos que se façam, apesar da (distante?) proximidade que tantos apregoam, no que à BD diz respeito – a esta BD… - Portugal e Brasil continuam de costas (quase) completamente voltadas.
E enquanto nós persistimos neste desconhecimento, mercados como o norte-americano e (já também o) europeu vão desfrutando os autores brasileiros.
Entre eles está Marcello Quintanilha – a publicar actualmente na Le Lombard a série Sette balles pour Oxford, cuja autoria partilha com Montecarlo – que neste álbum explora as potencialidades da BD na crónica social e do quotidiano.
Sábado dos meus amores é um conjunto de narrativas curtas, pequenos apontamentos de um certo quotidiano (bem) brasileiro, a vários níveis, embora todos os protagonistas tenham um ponto em comum: são gente simples, desfavorecida, perdedores crónicos, habitantes dos subúrbios ou do interior, gente que está longe de tudo. Sejam eles o adepto (hiper-)supersticioso do magnífico “De como Djalma Branco perdeu o amigo em dia de jogo”, que só por si justifica a leitura do álbum, a jovem (ainda) analfabeta em busca do primeiro amor de “Escola primária”, o carregador que carrega o seu insuportável passado em “Dorso”, o operário iludido pelo destino em “Atualidade” ou o ajudante de circo com aspirações a (ajudante de) artista de “A fuga de Zé Morcela”.
Com eles, através deles, Quintanilha traça retratos humanos, sentidos, incómodos, que revelam degraus menores da escala da vida humana, que desconhecemos ou pensamos só existirem na ficção.
Fá-lo num tom neo-realista, com um traço rigoroso na composição de fundos e cenários, mas no qual se destacam, sempre, os (pobres) seres humanos, cujas histórias banais, comuns, (aparentemente) desinteressantes até, são autênticos documentários sociais, que Quintanilha partilha connosco.

A reter
- O incómodo que a maior parte destes contos provoca, por serem espelho das tão grandes diferenças que ainda existem a nível social. E humano.
- O tom a um tempo irónico mas profundamente doloroso de De como Djalma Branco perdeu o amigo em dia de jogo”.

Menos conseguido
- Mais um título que podia (devia?) estar – mas não está – disponível em Portugal.


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