04/04/2013

Lucky Luke em Abril

(Público/ASA)

As Colinas Negras
3 de Abril 


Os Dalton no Canadá
10 de Abril 


Os Dalton regeneram-se
17 de Abril

O 20.º de Cavalaria
24 de Abril

03/04/2013

Fred (1931-2013)









A banda desenhada acaba de perder um dos seus maiores poetas, Frédéric Othon Théodore Aristidés, mais conhecido como Fred.

Francês de ascendência grega, nascido a 5 de Março de 1931, publicou a sua primeira banda desenhada, “Journal de bord”, em 1954, na “Zero”. Aí conheceu Georges Bernier (o célebre professor Choron) e François Cavanna, com quem fundara a “Hara-Kiri”, em 1960, de que foi director artístico.
Cinco anos mais tarde, juntou-se à equipa da “Pilote”, dando um contributo decisivo para fazer da banda desenhada uma arte (também) para adultos, assinando as primeiras aventuras de Philémon, uma série poética, filosófica e experimental, cujo protagonista, um sonhador, começou por saltar de letra em letra, na palavra Atlântico, pois cada uma é uma ilha no meio daquele oceano, e depois partiu à descoberta de novos mundos e realidades paralelas.
O último álbum da série, “Le train où vont les choses”, que Fred fez ponto de honra terminar para “fechar o círculo”, foi publicado há poucas semanas, constituindo assim uma espécie de testamento artístico de um autor que Angoulême distinguiu com o Grande Prémio, em 1980, e que homenageou de novo com uma exposição antológica na edição deste ano.
Autor inquieto, crítico da sociedade e em busca da diferença, que foi capaz de inovar na narrativa aos quadradinhos cuja estrutura soube explorar graficamente como poucos, Fred, a par dos 16 álbuns de “Philémon” (apenas o primeiro, “O Náufrago do ‘A’” foi editado em português, pela Meribérica/Líber), legou-nos também obras como “Le Petit Cirque” (1973), “Le Journal de Jules Renard lu par Fred” (1988; “O Diário De Jules Renard lido por Fred”, Bertrand Editora), “L’Histoire du corbac aux baskets” (1993; Melhor Álbum de Angoulême 1994; “A história do corvo de Ténis”, Meribérica/Líber), “L’Histoire du conteur électrique” (1995; “A História do Contador Eléctrico”, Meribérica/Líber) ou “L’Histoire de la dernière image” (1999) cuja (re)leitura vivamente aconselho.



Almanaque Tex #44














Mythos Editora
Brasil, Agosto de 2012
135 x 176 mm, 114 p., pb, brochada
R$ 7,90 / 4,00 €

Disney em Abril


(Goody)

Carros #35
 1 de Abril

Comix #18
3 de Abril

Comix #19
10 de Abril

Comix #20
17 de Abril

Hiper #5
19 de Abril

Comix #21
24 de Abril

02/04/2013

A arte de... Marc-Antoine Mathieu


















Julius Corentin Acquefacques 6. Le décalage
Marc-Antoine Mathieu
Delcourt
França, Março de 2013

'Tamos Tramados - Lançamento



No próximo dia 5 de Abril, terá lugar na Casa da Cultura de Cabeceiras de Basto  o lançamento oficial do livro “’Tamos tramados”, conjunto de bandas desenhadas curtas, gags e cartoons de Mário José Teixeira (Olivo).
Na ocasião terá também lugar uma exposição de alguns originais do autor.
Mais informações aqui.

Moderação de comentários




Acabei de apagar 19 comentários de spam, que surgiram aqui no blog nas últimas 8 horas!
Face a esta situação, que se tem vindo a agravar e que não é só problema d’As Leituras do Pedro, como me tenho podido aperceber nos últimos dias, vejo-me na necessidade de passar a fazer moderação de comentários até a situação acalmar.
Espero que percebam esta opção e que isso não seja impedimento para continuarmos a trocar impressões sobre as leituras que fazemos e os quadradinhos de que gostamos!

01/04/2013

JOBAT (1935-2013)







João José André Batista, mais conhecido como JOBAT entre os apreciadores de banda desenhada portuguesa, faleceu no passado fim-de-semana, contava 77 anos.

Natural de Loulé, onde nasceu a 18 de Dezembro de 1935, frequentou o curso de Desenhador-Litógrafo na Escola de Artes Decorativas António Arroio em Lisboa.
Grande parte da sua carreira, iniciada aos 18 anos, foi passada na Agência Portuguesa de Revistas, onde desempenhou funções de paginador, legendador, ilustrador e retocador de revistas de BD, tendo feito ilustrações para muitas das publicações da época.
Neste período, em termos de banda desenhada, destacam-se as histórias “Ulisses” (publicada no Condor Popular”, em 1956, e reeditada nos Cadernos MouraBD, em 2005), “A Conquista de Santarém” (Colecção Audácia), e "O Voto de Afonso Domingues" e "Luís Vilar" (“Mundo de Aventuras, 1958).

Na década de 1960 foi responsável por diversas colecções de cromos para a APR, tendo-se dedicado igualmente ao desenho de capas e à ilustração de livros.
Quando Roussado Pinto lançou o “Jornal de Cuto”, em 1971, JOABT foi um dos seus colaboradores desde o número inicial, ilustrando contos e poemas e assumindo mesmo a chefia da redacção, já em 1973.
“A Vida Apaixonada e Apaixonante de Camões”, um argumento de Michel Gérac publicado no Diário Popular, em 1972, e editado em álbum em França, diversas narrativas de temática bélica ambientadas na II Guerra Mundial, para a editora britânica Fleetway, e "25 de Abril: Requiem para uma Ditadura", de novo no Diário Popular, em 1975, que ficou incompleta, são outras bandas desenhadas significativas no conjunto da sua obra.
A partir de meados da década de 1970, dedicou-se à cerâmica decorativa e às artes gráficas, bem como ao ensino de Educação Visual.
Há cerca de uma década criou no semanário “O Louletano” a rubrica “9.ª Arte - Memórias da Banda Desenhada” (que o blog Kuentro2 tem vindo a recuperar) onde reeditou algumas das suas bandas desenhadas e passou ao papel uma série de memórias sobre o tempo que passou na Agência Portuguesa de Revistas, que constituem um contributo importante para a história da BD portuguesa que está por escrever.

Imagens retiradas do Kuentro2
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 1 de Abril de 2013)


Star Wars em Abril


(Planeta DeAgostini)

Comics Star Wars #6 - Clássicos 6
1 de Abril de 2013

Comics Star Wars #7 - Clássicos 7
15 de Abril de 2013



Comics Star Wars #8 - Clássicos 8
29 de Abril de 2013

31/03/2013

Melhores Leituras - Março

Y, O último homem – Vol. #6 a #10
Brian K. Vaughan e Pia Guerra
Panini Comics Brasil

Danilo Beyruth
Panini Comics Brasil


Maurício de Sousa
Panini Comics Brasil 


Maryse e Jean-François Charles e André Taymans
NetCom2 Editorial


Rascal e Murat
Futuropolis 


Goscinny e Morris
ASA/Público

Zidrou e Man
Dargaud

Príncipe Valiente – 1951-1952: Los Hijos de Odin
Harold R. Foster
La Imprenta

Superman #1
vvaa
Panini Comics Brasil


Esta listagem diz respeito apenas às leituras que efectuei pela primeira vez este mês.

Astérix chez les Pictes




“Astérix e os Pictos” (“Astérix chez les Pictes”) será o título do novo álbum das aventuras do pequeno guerreiro gaulês, que chegará às livrarias francófonas a 24 de Outubro deste ano. Como tem sido habitual, a edição portuguesa, das Edições ASA, deverá ser lançada em simultâneo com a original.

O anúncio, que foi feito na Feira Internacional do Livro de Bolonha, implica nova ida de Astérix e Obélix a terras britânicas, depois de “Astérix entre os Bretões”, desta vez a “um país rico em tradições”, um “território não muito distante, cujos habitantes orgulhosos e agarrados às suas tradições nos prometem uma história saborosa”, como detalha o comunicado da editora. Os pictos eram originários do leste e norte da actual Escócia, onde fizeram frente aos romanos, o que dará o habitual tom histórico à nova narrativa, na qual será de esperar, por isso, homens com o tradicional kilt.
Como já tinha sido anunciado no ano passado, a 35.ª aventura de Astérix terá como autores Didier Conrad, responsável pelo argumento, e Jean-Yves Ferri, a quem foi entregue o desenho. Será, desta forma, a primeira desde a estreia deste herói, a 29 de Outubro de 1959, no número inaugural da revista “Pilote”, sem a participação directa de Albert Uderzo que se limitará a um papel de supervisão. O desenhador de Astérix, já com 85 anos, passou a assinar também os argumentos da série a partir de “O Grande Fosso” (1977), após a morte de René Goscinny.
O anterior álbum com as aventuras dos gauleses, que em todo o mundo já venderam mais de 350 milhões de álbuns (três milhões e meio em Portugal), foi “O aniversário de Astérix e Obélix – O Livro de Ouro”, lançado em 2009, para assinalar os 50 anos dos dois heróis.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 30 de Março de 2013)

30/03/2013

A arte de... Harold R. Foster






Restaurada por Manuel Caldas nesta (magnífica) edição:












Príncipe Valiente
1951-1952
Los Hijos de Odin
La Imprenta
Uruguai, Março de 2012
Pedidos aqui

29/03/2013

Le Client












Zidrou (argumento)
Man (desenho)
Dargaud
França, Março de 2013
230 x 305 mm, 56 p., cor, cartonado
14,99 €




Resumo
Augustin Miralles é um homem vulgar, de constituição frágil, mais uma figura anónima no meio da multidão, até ao dia em que decide raptar Serena, a filha de Selznic, um mafioso local, para a trocar por Maria Auxiliadora Ayala, a prostituta equatoriana por quem se apaixonou, desaparecida do bordel onde a costumava visitar.

Desenvolvimento
Thriller de tom policial, “Le Client” tem como primeiro ponto forte este inusitado início, pois nada parece capaz de fazer do frágil professor de arte, um adversário capaz para o violento mafioso, mesmo que movido pela força do amor… Por isso, avançamos na leitura sempre à espera da sua escorregadela – ou mesmo queda total – que ele teima em adiar – não indefinidamente… - descobrindo no amor que o move a força para continuar Por isso – também por isso – consegue estabelecer com Selznic alguns pontosa de contacto e mesmo uma relação que poderia ser amigável, fossem outras as circunstâncias…
A narrativa de Zidrou - um autor a seguir com atenção – é tensa, bem escrita, que avança ao mesmo tempo que, em sucessivos flashbacks documenta o leitor sobre o passado recente dos protagonistas e o mantém em suspense sobre o desfecho. Para isso contribuem também os diálogos, equilibrados, no tom certo, com um toque de humor triste.
Man, que já conhecia de "Mia", cujo desenho linha clara, expressivo, me tinha convencido, surge aqui com um traço mais duro, menos agradável à vista mas perfeitamente apropriado ao registo policial que o relato adopta. E destaca-se, de novo, pelos enquadramentos, muito diversificados, aqui e ali ousados, que conferem um ritmo mais vivo à leitura.
E se não vou revelar o final de “Le Client”, para que tenham o mesmo prazer que eu tive na sua descoberta, termino dizendo que este é um (apesar de tudo triste) conto de fadas dos tempos modernos e uma história de amor, se não bela, pelo menos tocante, capaz de fazer pensar no que (nos) pode (levar a) mover montanhas…

A reter
- A bela capa do catalão Man.
- O surpreendente enredo.


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