Ric… Vaillant!?
Não fã de Michel Vaillant - e de
automobilismo - não foi por isso que deixei de ler todas as
aventuras do piloto que me passaram pelas mãos, nos volumes
encadernados da revista Tintin
que os amigos que me emprestavam.
Por razões que serão óbvias, na
memória ficaram-me dois
títulos - e mais pelas capas do que por recordar os enredos. Uma
delas, era este Os
Cavaleiros de Königsfeld.
O
homem, antes da(s) obra(s)
Com
as livrarias repletas de versões e mais versões - originais e até
em
BD - das obras mais famosas
de George Orwell (1903-1950), 1984
e
Animal
Farm,
a Ala dos Livros propõe um exercício diferente, conhecer o homem,
antes da(s) obra(s).
Maturidade
Repito, quase palavra a palavra, a introdução que escrevi ontem a propósito de Mister No Revolution: ‘Dentro
do leitor que eu sou, coexistem duas correntes de pensamento
contraditórias. Por um lado, defendo a propriedade das séries pelos
seus autores, por outro, entusiasmo-me com variações e leituras
ousadas dessas mesmas séries. Reconheço, que com o passar dos anos
estou menos intransigente. E, também, que há casos e casos. Porque
quando foi esse o princípio desde sempre - na Marvel, na DC, na
Bonelli, em séries como Spirou…
- a retoma - de forma pontual ou continuada - por outros autores,
afigura-se-me como natural.
Mas,
quando falámos de obras de um autor (dupla de autores) só, o caso
muda de figura. Tintin
- à cabeça, obviamente - Blake
e Mortimer
- já é muito tarde, eu sei… - o próprio Astérix
- que nem devia ter sobrevivido a Goscinny… - são os exemplos mais
(mediáticos e) evidentes. E Alix
era outro. Até ler este Alix
Senator.'
Revisão
Dentro
do leitor que eu sou, coexistem duas correntes de pensamento
contraditórias. Por um lado, defendo a propriedade das séries pelos
seus autores, por outro, entusiasmo-me com variações e leituras
ousadas dessas mesmas séries.
Este
Mister
No: Revolution,
é mais um exemplo desta minha aparente (?) incongruência.
Amor
aos livros
A
banda desenhada (também) vive de modas e, uma das actuais, é a
adaptação de obras da literatura.
Porque
os originais entraram no domínio público, porque pode ser uma forma
de levar os clássicos aos mais novos ou simplesmente... porque sim.
Em
Portugal, temos também assistido a este ‘fenómeno’, sendo o
exemplo mais recente - mas não último - esta nova leitura do
clássico de Ray Bradbury, por Tim Hamilton.
Do
outro lado da… Mônica
Uma
das coisas
que mais aprecio nos livros é que, depois de o abrir, nunca sabemos
onde nos irá levar. Mesmo quando pensamos que sim.
Aconteceu
- outra vez - com esta edição da Turma
da Mônica Jovem no Parque das Maravilhas.
Voou...
23
de Dezembro de 1980, 00h33.
O
Airbus 5403, que fazia a ligação Istambul-Paris, despenha-se no
Mont Terrible, em França. Entre os 169 passageiros e tripulantes, um
único sobrevivente: uma bebé de três meses.
Mais exactamente, uma
das duas bebés de três meses que seguiam a bordo, o que desencadeia
uma batalha jurídica entre a poderosa família De Carville, liderada
por um dos mais proeminentes empresários franceses, e a remediada
família Vitral, cujos proventos advêm de uma roulote de comida.