Membro
do projecto ComicArte e da organização do Salão do Porto, Paulo J.
Mendes regressou à banda desenhada há dois anos com O Penteador
(edição Escorpião Azul) que, em pleno pandemia, se revelou uma
lufada de ar fresco pelo humor absurdo e pelo apelo a convívios,
jantaradas e passeios. Dois
anos volvidos, Elviro
confirma o autor que se (re)descobriu
na altura, com a vantagem de ser uma obra mais estruturada, assente
numa pesquisa cuidada, com um fio condutor mais sólido, sobre
relações humanas e a forma como encaramos o passado. E
com 0 colorido que se adivinhava/desejava em O
Penteador.
George Walden nunca teve uma ideia de jeito na
vida. Resolveu, por isso, fazer um pacto com o diabo para ter todas
as ideias que quisesse. Esqueceu, no entanto, que ao negociar com o
demónio é necessário ler com atenção as letras pequeninas até
ao fim.