16/12/2022

Yo maté a Adolf Hitler

Atrozmente simple
s, mas...


Vamos imaginar que neste tempo - em qualquer tempo - ser assassino contratado é uma profissão como outra qualquer. E imaginemos que nesta/nessa época, alguém é contratado para recuar 50 (ou mais) anos no tempo e matar Adolf Hitler, antes da ascensão do nazismo mergulhar a Europa e o mundo numa guerra atroz que provocou milhões de mortos.
Esta é a base de Yo maté a Adolf Hitler.
Mas…

15/12/2022

Nevada #2: Estrada 99

Em construção


Leitor de banda desenhada há mais de quatro décadas, acho que posso dizer que neste percurso a aventura foi sempre o tema de eleição - embora também reconheça que a maior parte das grandes obras que li aos quadradinhos estejam completamente fora daquele género.
Quanto à aventura, pode vir em estado puro, se assim posso escrever, ou condimentada como western, policial, ficção-científica, relato na selva, narrativa medieval, conto primitivo...
Dentro do género, Nevada, escolha improvável - menos provável, soa-me melhor... - na linha editorial mais evidente de A Seita, é um exemplo como tantos outros, mas confesso que o primeiro livro não fez de mim fã da série, embora me deixasse com alguma curiosidade para mais. Se como titulei na altura, A Estrela Solitária lançava os alicerces, agora, com a construção ‘a aparecer’, já me senti mais realizado com a leitura.

13/12/2022

Kong the King #2

Um turbilhão de emoções



Em 2015, Kongthe King (edição da Kingpin Books) irrompia na paisagem da banda desenhada portuguesa, de forma surpreendente e estimulante. Revisão livre da história de King Kong, tinha o mesmo ponto de partida, a chegada de uma equipa de filmagens à ilha da Caveira e o transporte do seu colossal habitante para a grande metrópole.

12/12/2022

Regresso ao Éden

Triste paraíso



Paco Roca continua a narrar a (sua) história do século XX espanhol, em particular dos anos das guerras - Civil e II Mundial - e das décadas que se lhe seguiram. É uma forma muito pessoal de a contar, entre o realismo histórico e a sua realidade pessoal e familiar, esta última assumida de forma púdica e e num patamar inferior em relação à ‘Grande História’.
Continua a fazê-lo de forma extremamente sensível e original, enquanto explora - revela? - potencialidades do meio que lhe serve de veículo: a banda desenhada.

11/12/2022

Derradé: “É na BD que se encontra a minha verdadeira vocação”



A atribuição do Prémio Jorge Magalhães para Argumento de BD a Derradé, pelo seu livro O Fogo Sagrado, foi o mote para breve entrevista, feita à distância, que serviu de base ao texto publicado no Jornal de Notícias online de 3 de Dezembro de 2022, e à sua versão em papel publicada no dia seguinte.
A seguir, fica a versão integral dessa mini-entrevista, com aspectos que fazem pensar.

07/12/2022

O Bando das Cavernas: A incrível tribo B.D.

Pontes





Depois de quarenta volumes editados e quase um milhão de exemplares vendidos, o Bando das Cavernas, criação a solo de Nuno Caravela, descobre a banda desenhada. Literalmente.

06/12/2022

Elviro

A ver passar os eléctricos


Membro do projecto ComicArte e da organização do Salão do Porto, Paulo J. Mendes regressou à banda desenhada há dois anos com O Penteador (edição Escorpião Azul) que, em pleno pandemia, se revelou uma lufada de ar fresco pelo humor absurdo e pelo apelo a convívios, jantaradas e passeios.
Dois anos volvidos, Elviro confirma o autor que se (re)descobriu na altura, com a vantagem de ser uma obra mais estruturada, assente numa pesquisa cuidada, com um fio condutor mais sólido, sobre relações humanas e a forma como encaramos o passado. E com 0 colorido que se adivinhava/desejava em O Penteador.

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