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12/10/2023

A Velha Guarda: Histórias através do tempo

Mitologia




Com a leitura das primeiras páginas deste livro, veio-me à memória uma pergunta - lida/ouvida? quando? Onde?… Esta: ‘Serão os deuses imortais?’, mas relativamente a A Velha Guarda, a questão parece inverter-se ‘São os imortais deuses?’.

24/01/2023

A Velha Guarda #2

Uma interminável sucessão de dias



Enquanto se aguarda pela sequela cinematográfica de A Velha Guarda, que a Netflix estará a preparar para este ano, a G. Floy editou em português, mesmo no final de 2022, Força multiplicada, o segundo volume da série de banda desenhada, cujo tomo inicial - Abrir fogo esteve na origem do filme que Charlize Theron protagonizou em 2020.

04/08/2021

Stumptown #4

Duplo adeus a Dex Parios




Quarto e último volume das investigações da detective Dexedrine Callisto Parios, este volume prossegue o aprofundamento do universo criado por Greg Rucka, com dois casos que se distinguem pelo tom diferente dos que até aqui pudemos acompanhar.

10/05/2021

Stumptown #3: O caso do rei de paus

Ao ritmo do futebol




Futebol, sim, é o mote - e quase o tema central… - do terceiro tomo de Stumptown.
O futebol, o europeu, o verdadeiro, o único(!) porque, a (nossa) detective particular, Dex Parios, para além de adepta, é também jogadora.

15/02/2021

Lazarus: Um a Três

Momento

O que faz a diferença no retirar ou não prazer da leitura de um livro? O tema, argumento, o desenho, a planificação... Tudo isso, sem dúvida, mas há outro factor (igualmente?) relevante: o momento. O momento em que o leitor pega no livro, se acomoda e o abre - e entenda-se aqui a predisposição do leitor para 'aquela' leitura, o seu estado de espírito, até o ambiente em que está.
Foi o que aconteceu comigo em relação a Lazarus, cuja leitura de seguida dos tomos Um e Dois me deixou pouco menos do que indiferente. E que, numa nova oportunidade - em que acrescentei a leitura do volume Três - afinal se (me) revelou uma proposta aliciante e cuja continuação espero conhecer.

10/02/2021

Stumptown #2

Quadradinhos sem TV



Stumptown, enquanto série televisiva, teve apenas uma temporada. A sua proximidade ao original em banda desenhada, como foi sublinhado na altura da sua exibição, leva a lamentar esse cancelamento prematuro, pelo menos a avaliar pelo segundo volume em BD, O Caso da Bebé no Estojo de Veludo, já editado em português pela G. Floy, que revela uma evolução e maior consistência narrativa.

11/11/2020

A Velha Guarda #1 Abrir fogo

Através dos tempos





Uma boa ideia base nem sempre garante uma boa banda desenhada. Desta vez, à originalidade do princípio correspondeu um desenvolvimento sólido e o resultado é uma boa leitura pontuada pela acção e a aventura

27/08/2020

Stumptown

BD e TV

Se em tempos eram notícia as interacções - num e noutro sentido - entre BD e TV - e entre BD e cinema… - actualmente são tão numerosas que já quase passam despercebidas.
Mesmo quando a edição - inicial - aos quadradinhos (datada de 2009) surge no mercado - está agora em bancas e quiosques nacionais - durante o tempo de exibição da (mais recente) série televisiva, desta vez na Fox Portugal.
É por isso, de realçar a tentativa de aproveitamento comercial - e mediático por parte da G. Floy sem que esta referência tenha a intenção de questionar ou menorizar a obra (original) em si, um policial depressivo de leitura agradável - mesmo que assim escrito soe algo mal!

08/06/2017

Mulher Maravilha: A Hiketeia

Honra e compromisso








A Hiketeia é uma história de compromisso. De honra. De submissão. De entrega. De confiança. E de protecção.

20/11/2013

Super-Heróis DC Comics #16 – Batwoman: Elegia











Greg Rucka (argumento)
J. H. Williams III (desenho)
Levoir/Público
Portugal, 24 de Outubro de 2013
170 x 260 mm, 176 p., cor, cartonada
8,90 €


Por vezes – demasiadas… - deixamos que o acessório oculte o que é mais importante.
Como aconteceu com este regresso da Batwoman, mediatizada pela homos-sexualidade da protagonista – característica que se revela pouco significativa para o desenrolar da história, pois a única vez em que é pretexto para alguma coisa, poderia ser substituída por outras situações com desfecho equivalente – em nome das modas, manias e sensacionalismos bacocos que cada vez mais imperam na nossa sociedade.
Esse ruído mediático – cada vez mais omni-presente – abafou a história de Greg Rucka que, apesar de algumas oscilações de ritmo – a que a publicação mensal dos capítulos não será alheia - marca o reaparecimento – com novo alter-ego e, consequentemente, nova origem - de uma heroína nascida em 1956 e falecida no final dos anos 70, regresso esse que se revelaria suficientemente consistente para fazer dela uma das sobreviventes da remodelação Novos 52.
E, mais ainda, essa atenção desmedida pelas razões erradas quase ofuscou o notável trabalho gráfico de J. H. Williams – num dos mais conseguidos registos gráficos desta colecção e da sua carreira, assente em dois estilos díspares: a planificação dinâmica e diversificada, em que vinhetas e páginas interagem e se sobrepõem num caos ordenado e em que imperam fantasia, fantástico e violência para retratar a nova Batwoman, ou no registo mais contido, realista e sóbrio que relata o dia-a-dia de Kate Kane. 

11/10/2012

Punisher – El Invierno muerto


 

 

 
Greg Rucka (argumento)
Marco Checchetto, Matthew Clark, Mathew Southworth, Michael Lark, Mirko Colak e Max Fiumara (desenho)
Stefano Gaudiano (cor)
Panini Comics (Espanha, Setembro de 2012)
175 x 265 mm, 216 p, cor, brochado com badanas
19,95 €

 

Resumo
Compilação dos comics originais norte-americanos “Punisher” v7, 1-9 e “Spider-Island: I Love New York City”, narra uma espiral de violência na sequência de um massacre ocorrido durante um casamento.
 
Desenvolvimento
Escreve Javier M. Clemente na sua introdução, citando o argumentista Greg Rucka: “[com Punisher] não estamos perante uma personagem complexa (…) mas sim face a um conceito belo na sua formulação básica: o objectivo de Frank Castle é eliminar criminosos e tudo quanto faz tem esse propósito”.
Por isso, em Punisher, mais do que em qualquer outra série da Marvel – e convém recordar que esta foi uma criação apontada aos leitores adultos - a violência é gratuita e imperiosa e está presente em inúmeras sequências.
Por isso, de novo, não surpreende que este tomo abra com uma longa sequência muda – apesar do barulho ensurdecedor dos tiros e dos gritos que ecoam na mente do leitor – que descreve um massacre durante um casamento, com tanto de horrível quanto de inexplicável, que servirá de pretexto ao Punisher para mais uma cruzada vingativa contra o submundo do crime.
Depois, bem, depois o relato segue num crescendo de violência, com Punisher a perseguir e executar os responsáveis pelo crime inicial – apenas parcialmente explicado, o que se revela secundário no desenrolar da trama – e todos aqueles que, de seguida, de alguma forma, lhe estão minimamente ligados, numa orgia de sangue e morte.
A predominância de tons sombrios e carregados – mesmo numa cena passada na neve! - e o traço algo agreste que resiste, sem grandes oscilações, às sucessivas mudanças de desenhador, contribuem também para acentuar o tom duro e violento.
O que acaba por subvalorizar um aspecto que poderia ser interessante, o questionar da actuação de Frank Castle – deve-se fazer justiça pelas próprias mãos? – de alguma forma feito, a dois tempos, pela investigação jornalística de Norah, por um lado, e da policia, por outro, com os dois detectives com opinião diferente sobre este tema.
As tentativas de eliminar Castle e o aparecimento de um outro vingador de identidade desconhecida, são outros elementos que consolidam uma história aconselhável a leitores de que gostem de emoções fortes.
 
A reter
- O conceito – incómodo mas cada vez mais “justificável”? – por detrás de Frank Castle/Punhisher.
- O tom de policial negro, duro e violento, que Rucka imprime à narrativa.
 
Menos conseguido
- As diferenças físicas entre o Abutre do comic – praticamente a única presença relevante do universo de super-heróis neste policial negro – e a sua representação na capa do comic-book #3.
- A ligação - forçada - nas páginas finais, ao arco Spider-Island.

 

 
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