Destruir
o seu próprio universo
Para um autor -
ou vários, como geralmente acontece na banda desenhada - no âmbito
de uma série, uma das coisas mais difíceis é construir um universo
que, a um tempo, faça sentido, seja coerente e crie habituação no
leitor para que, a cada novo regresso, saiba o que esperar.
Passado,
presente, futuro e os outros
Reflexo,
apesar de tudo pálido, da exuberância
editorial da Turma da Mônica no Brasil, neste momento é possível
encontrar em (algumas) bancas e quiosques nacionais - e também no site da Panini portuguesa) diferentes
publicações que espelham várias fases da produção de Maurício
de Sousa e do seu estúdio
e a diversidade das suas propostas.
O
desenhador italiano Carlo Ambrosini, conhecido pelo seu trabalho em
Dylan Dog, Napoleone ou Jan Dix, faleceu ontem aos 69 anos, na
sequência de problemas de saúde que se vinham a agravar.
A notícia completa pode ser lida aqui.
(em construção)
À
imagem dos super-heróis de papel
Há
quase 30 anos, em 1994, para ser exacto, a banda desenhada portuguesa
assistia ao nascimento do Corvo na colecção Estórias
de Lisboa.
Prevista como história única, tinha como protagonista um
adolescente lisboeta órfão, seduzido pela utopia do mundo dos
super-heróis de que se alimentava nas revistas de quadradinhos,
apostado assim em esquecer o mundo real, assustador e triste em que
vivia.
Mais
olhos que barriga...
No
novo (em Portugal) episódio da chamada nova temporada - ou nova
série - de Michel Vaillant, fica mais uma vez a sensação que,
utilizando, talvez de forma apressada, o aforismo popular, houve
‘mais olhos que barriga’…