Costuma dizer-se que o Natal é quando o
homem quiser. Em relação às revistas da Turma
da Mônica que são
distribuídas em Portugal, foi em Novembro, data em que chegou às
bancas e quiosques este Especial
de Natal. E
que leva a escrever também que 'o Natal é como o homem quiser'.
Um
pouco a exemplo de Michel Vaillant e Chevalier Ardent, mas
contrariando o tom mais maduro deste último, também Ric Hochet
possui um elevado número de histórias curtas, provenientes
igualmente da Tintin Pocket Séléction, Super Tintin e
de números especiais.
Existe
um sem
número de anedotas que ao longo dos anos ouvi
contar.
Conforme as épocas e as vítimas de ocasião, foram escolhendo como
alvos espanhóis,
franceses ou
ingleses (em comparação com a excelência ou a esperteza saloia dos
portugueses),
Samora
Machel
em
particular ou
os
negros em geral,
alentejanos,
loiras...E
sempre
a
mesma piada,
só mudavam
os
protagonistas.
As Leituras do Pedro desejam a todos os seus visitantes um Feliz Natal, passado com quem mais querem, pleno de paz, saúde e harmonia e com todos os livros que desejam!
(clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)
Data
indefinida, em Angleon, um local imaginário. O velho rei Cyrus,
herói de mil batalhas, em especial da de Dhakenor, está a morrer. A
velhice está a conseguir o que os inimigos nunca alcançaram. Com a
sua morte, o equilíbrio político, militar e social que manteve
controladas as 5 terras está ameaçado.
Apesar
dos avisos, penso que o regresso a onde fomos felizes tem sempre algo
de gratificante, quanto mais não seja pelo reviver das (boas)
memórias. Aconteceu-me
neste regresso ao universo de Death Note,
mesmo que num registo inesperado.
Ainda
há quem associe cinema e banda desenhada exclusivamente às
películas de super-heróis da Marvel e da DC Comics, mas a verdade é
que há vida para além disso - embora geralmente sem o mesmo
investimento e mediatismo. A
chegada recente de Dampyr
à
Netflix é um dos exemplos possíveis.
Se
as versões de autor de heróis clássicos são sempre um risco -
apesar de tudo controlado pelos editores... - a verdade é que a
escolha dos autores que têm 'revisto'
Lucky Luke tem sido bem criteriosa e acertada. Os
Indomados,
de Blutch é o (excelente) exemplo mais recente.
Embora o
primeiro volume de Os Lusíadas já tenha visto a luz do dia há
algumas semanas, por razões diversas que não vêm ao vaso, só
agora é publicada a habitual entrevista padrão de As Leituras do Pedro, respondida pelo
argumentista Pedro Viera de Moura e um dos ilustradores, Daniel
Silvestre. Podem
lê-la já a seguir.
Parece
óbvio que, com alguma frequência, a atualidade condiciona a edição.
Ou melhor, por vezes, propícia essa mesma edição. Não posso
afirmar que seja o caso de Crónicas
de Jerusalém,
até porque as outras obras de Guy Delisle - Shenzem,
Pyongyang,
Crónicas
da Birmânia
- estão editadas em português, também pela Devir, mas é difícil
olhar para este livro - ou para História de Jerusalém (Levoir,
2024) - sem ter em mente a actual situação bélica em Israel, na
Palestina e nos países limítrofes.
Mas se o contexto faz com que um livro que exiba 'Jerusalém'
no título seja mais comercial ou chamativo, que isso sirva para
levar a banda desenhada a outro tipo de leitores.
Por
vezes, as memórias surgem de onde menos se espera, desenterrando
imagens, ideias, momentos que julgávamos perdidos - que não
julgávamos nada, aliás,
porque estavam pura e simplesmente esquecidos.
Lepanto,
o terceiro volume da colecção As Grandes Batalhas Navais,
que continua a ser aposta da Gradiva, foi um desses gatilhos.