03/12/2020

Mao Tsé-Tung + Os Cinco e os Contrabandistas + Hercule Poirot

Três: uma biografia, duas adaptações

O tempo sobre as leituras vai passando, o texto que ia ser escrito, por este ou aquele motivo foi adiado, mas a referência continua a impor-se. Ficam aqui mais três.

02/12/2020

Airborne 44: Geração perdida / Sobre as nossas ruínas

 

Regresso sólido

Sendo de saudar a retoma pela ASA desta série lançada na forma de colecção com o jornal Público há cerca de (já!) três anos e meio, isso tona-se mais relevante quando, possivelmente, estamos perante o melhor dos quatro dípticos, aquele que apresenta o relato mais consistente e personagens e situações mais sólidas.

30/11/2020

O imortal Hulk #1

De todas as formas, cores, feitios...




Se há muitos anos há algo imutável no Universo Marvel, é a absoluta mutabilidade dos seus pressupostos e mesmo da essência das suas personagens.

O Hulk, é um dos exemplos - paradigmáticos? - pois já foi de (quase) todas as cores, formas, feitios e personalidades...

28/11/2020

A propósito de ex-libris...


A reboque do texto O passo seguinte e dos ex-libris recentemente propostos em Portugal nos álbuns Lucky Luke muda de sela (edição A Seita) e Shangai Dreams (co-edição Arte de Autor/A Seita) - de que já só restam pouquíssimos exemplares - recordo outros ex-libris ou prints especiais associados a algumas edições nacionais.

27/11/2020

Alice

Idade adulta

Descobri cedo o trabalho do Luís Louro - e, na altura, do Tó Zé Simões, parceiro imprescindível para esse arranque e o que se viria a seguir - salvo erro no Mundo de Aventuras. Entre histórias curtas aqui e ali, lembro-me da publicação no fanzine espanhol Camello (?) de Jim del Monaco a cores, quando o preto e branco das edições nacionais só ganhava cor na (nossa) imaginação dos leitores.

Desfeita a parceria, O Corvo marcou a estreia do Luís a solo, mas foi Alice que assinalou a sua entrada na idade adulta, como autor.

26/11/2020

O passo seguinte

Não fosse a sua exígua dimensão, e teríamos mais razões para estarmos satisfeitos com o mercado português de banda desenhada. Mas temo-las, mesmo assim, num momento em que aqui e ali há indicações de que ele já está a dar o passo seguinte.

25/11/2020

Tex #600

Dar consistência


Um aspecto evidente no trabalho editorial de Tex nos últimos anos, é o objectivo de dar à série uma consistência histórica, ordenando uma 'cronologia' que até então era praticamente inexistente. Por um lado.

Por outro, há uma óbvia opção por recuperar personagens que de alguma forma foram marcantes pelo tempo de uma história - ou pouco mais - apelando à memória e à nostalgia dos leitores mais antigos - e conseguindo assim, quem sabe, recuperar alguns que com o tempo se foram perdendo.

É o acontece neste significativo - pela marca alcançada - Tex #600 - #700, em Itália.

24/11/2020

Bruno Brazil: Black Program 2

A caminho da grande aventura


Aquilo que poderemos chamar 'grande aventura' - muita acção, adrenalina, situações impossíveis, volte-faces inesperados... - era, sem dúvida uma das imagens de marca de Greg e o melhor elogio que se pode fazer a este regresso (também mediático) de Bruno Brazil é que o grande argumentista belga certamente não se importaria de assinar este díptico.

O que não significa que o trabalho de Bollée (mais) e Aymond (menos) seja perfeito, mas tudo parece indicar que está no bom caminho. Tal como o trabalho editorial da Gradiva.

23/11/2020

Miles Morales Homem-Aranha #1

Ingenuidade



Tenho ideia que já o escrevi por aqui, mas não é demais relembrá-lo. Porque sim.

O que me atrai em Miles Morales, é (re)encontrar nele muito do Peter Parker original.

Este Direto do Brooklyn confirma-o mais uma vez, atenuada - mas presente - a questão mediática associada à cor da sua pele, que potenciou a sua criação.

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