As retomas de heróis deviam ser todas como este O Último faraó: com um profundo respeito pelo original e pelo seu espírito, com referências q.b. às bases legadas pelo criador da série - Edgar P. Jacobs, no caso - mas sem qualquer tipo de amarras, gráficas ou narrativas (em termos de estilo ou escrita) ou temporais.
[Como
aconteceu, a título de (outros bons) exemplo(s), citados de memória e presentes aqui no blog, com
O Homem que matou Lucky Luke,
Jolly Jumper ne réponds plus, Descansa em paz Ric Hochet...]
Porque, este álbum parte - e respira do
espírito e do ambiente - de O
Mistério da Grande Pirâmide,
tem um argumento inteligente e
pleno de actualidade, consegue ser narrativamente intemporal e
graficamente os desenhos de François Schuiten, as cores de Laurent
Durieux, são um deleite para os sentidos.
Não me vou estender mais neste texto, porque escrevi (mais) pormenorizadamente sobre esta obra aquando da edição original francófona, mas, um ano após o lançamento original - com um atraso
suplementar provocado
pela pandemia de
Covid-19 - este é um dos lançamentos de
2020 e uma das
obras que não devem perder.
O último faraó
Uma
aventura de Blake e Mortimer segundo os personagens de Edgar P.
Jacobs
François
Schuiten, Jaco Van Dormel e Thomas Gunzig (argumento)
François
Schuiten (desenho)
Laurent
Durieux (cor)
ASA
Portugal,
Junho de 2020
A Seita, Outubro de 2019
236
x 311
mm, 92
p., cor, capa dura
ISBN: 9789892346984
17,95
€
(imagens disponibilizadas pela ASA; clicar
nelas para as aproveitar em toda a sua extensão; clicar nos textos de cor diferente para saber mais sobre os temas destacados)
Ryan Gosling e Ewan Mcgregor... Não era?
ResponderEliminarRyan Gosling (Blake) e Zach Galifianakis (Mortimer) é que era.
ResponderEliminarJoking.
Há por aí demasiada mulher para ser uma obra de Jacobs!
Joking again!
Deve ser o único album da parelha que vou comprar em décadas.
Espero que seja menos "secante" do que o Mistério da Grande Pirâmide, aquilo é praticamente um livro de textos.