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11/09/2024

O Inferno de Dante

Os prazeres de um Inferno horrível e grandioso


Não é a primeira vez que a banda desenhada adapta O Inferno de Dante, incluindo uma versão Disney de texto integral, mas possivelmente o horror e a grandiosidade daquele local de castigo eterno, capaz de provocar temores no mais corajoso e íntegro, nunca foram retratados de uma forma tão magnífica e espectacular como nesta versão dos irmãos Paul e Gaëtan Brizzi, que A Seita e a Arte de Autor disponibilizaram em português desde a passagem do primeiro pela edição deste ano do Maia BD.

26/08/2024

Boarding Pass

Encontro de culturas aqui ao lado



Quantas mais leituras tiver um livro, mais interessante e estimulante ele poderá ser. Poderá, porque descobrir esses vários níveis depende também da capacidade do leitor de as descobrir e interpretar
Boarding Pass, do português Ricardo Santo, uma edição recente de A Seita e da Comic Heart proporciona essa oportunidade.

13/08/2024

Sol

Sempre a abrir num futuro distante




Há livros sobre os quais as expectativas são grandes, pela forma como se vai ouvindo falar deles ao longo dos tempos ou porque de algum modo se vai acompanhando o seu progresso. Sol, foi um deles e Diogo Carvalho não desiludiu.

19/07/2024

Butterfly Beast II #1 e #2

A esvoaçar

Uma das coisas boas que me tem proporcionado o ser leitor, é a quantidade de vezes que já fui agradavelmente surpreendido por obras sobre as quais não tinha (grandes) expectativas. A segunda 'temporada' de Butterfly Beast foi a mais recente.

12/06/2024

A Norte de Sul Nenhum

A música como refúgio e esperança


"Muitas vezes, o paraíso está mesmo à nossa frente, e em coisas muito simples , como um delicioso prato de peixe."

In A Norte de Sul Nenhum

A questão dos migrantes que atravessam o Mediterrâneo em condições muito precárias, em busca de melhores condições de vida, de sonhos ou tão só para fugirem da sua realidade, já foi objeto da banda desenhada portuguesa em mais que uma ocasião, a diferentes níveis. Foi o caso de Pitanga: O colega de Sevilha (edição da Arcádia, 2019), de Arlindo Fagundes, como pretexto para uma aventura de tom humano, ou de Porra...voltei! (Insónia, 2023), de Álvaro Santos, numa abordagem em que o humor agressivo se combina com uma crítica social feroz.
Agora, surge A Norte de Sul Nenhum (A Seita, 2024), em que João Mascarenhas, sobre poemas de Fernando Cabrita, constrói uma história poética, de tom esperançoso, narrada a dois tempos.

13/05/2024

Lydie

Encher a alma e aquecer o coração




Esta história tem por cenário o Beco do Bebé com Bigode. A artéria não se chama assim, claro, mas quase todos esqueceram o barão que lhe deu nome, quando um vândalo de trazer por casa decidiu pintar um farfalhudo bigode no bebé da publicidade a um sabonete, que decora o muro no fundo da rua.

28/03/2024

Noir Burlesco #2

Contar sempre a mesma história

Há quem defenda que só existe um punhado de histórias para contar e o que varia são as épocas, os locais e as roupagens com que são vestidas as personagens que as vão interpretar. E acima de tudo, a forma como são (re)contadas.
Por essa ordem de ideias, Noir Burlesco é (mais) uma variação de uma temática tantas vezes abordada, aquela que tem por base o eterno triângulo amoroso.

13/02/2024

Dylan Dog: Picada mortal

Descida ao inferno numa cidade chamada céu


Hoje em dia, quando se fala de banda desenhada popular, de certa forma evocando um tempo em que ela se encontrava em generosas quantidades nos quiosques, há um nome que vem logo à mente, o de Sergio Bonelli e da editora italiana que leva o seu nome. Alicerçado no sucesso de Tex, um western puro e duro em publicação ininterrupta desde 1948, este editor milanês conseguiu criar um sistema editorial que permite alimentar, sem grandes oscilações de qualidade, ao nível gráfico e temático, as revistas de 100 páginas que mensalmente são colocadas à venda.

30/01/2024

Emma G. Wildford

Suspensos de uma folha de papel de carta


Se no cinema é normal seguir actores, na banda desenhada geralmente procuram-se determinados desenhadores. Mas, tal como na Sétima Arte há quem escolha os filmes preferencialmente pelos seus realizadores, também na BD há leitores que fazem as suas escolhas com base no nome do argumentista.
Neste particular, Zidrou é um dos nomes a reter e, se as suas obras de tom humano estão hoje espalhadas por diversos catálogos nacionais, em boa hora as editoras A Seita e Arte de Autor se uniram para lhe dedicarem uma colecção de que Emma G. Wildford é o tomo mais recente.

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