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09/03/2023

Príncipe Valiente (1974-1976)

Reencontro com um velho amigo...


Ainda sob o peso de alguns preconceitos, este novo reencontro com o Príncipe Valente - a caminhar a passos largos para uma decadência (hoje (re)conhecida) - foi como encontrarmos um parente ou um velho amigo de quem já fomos próximo mas que já não víamos há muitos anos.
As histórias que contam parecem familiares, outras soam como repetidas, mas o entusiasmo que provocam não é o mesmo e a afinidade que em tempos se sentiu parece ter desaparecido - ou pelo menos desvaneceu-se em grande parte. Percebe-se com tristeza que os tempos mudaram e que não há volta a dar.

10/09/2021

Príncipe Valiente: 1971-1973

Eu, preconceituoso


Já conhecia a fase em que John Cullen Murphy esteve à frente dos destinos (gráficos) do Príncipe Valente, mas apenas de forma superficial e através de umas poucas leituras esparsas e desgarradas e nunca senti muita vontade de aprofundar esse conhecimento.
Assim, fiz a leitura destes primeiros anos desse consulado sob o signo desse preconceito, que não consegui afastar, pelo que não respondo pela isenção das linhas que se seguem.

22/10/2020

Príncipe Valiente: El final del viaje

O fim da viagem, o fim do sonho





Há livros cujo interesse vai mais além da obra em si, pelo significado extrínseco que possuem.

O volume final do Prince Valiant, de Hal Foster, na versão restaurada e editada por Maunel Caldas, é uma delas, por duas razões maiores.

18/01/2017

Príncipe Valiente 1961-1962

Humano em 5 vinhetas






Uma das características distintivas da longa saga do Príncipe Valente, é o lado humano do herói, exposto – mais uma vez – nas cinco vinhetas que hoje quero detalhar.

21/01/2016

Leitura Nova: Principe Valiente 1959-1960

El Santo e el Ogro


Harold R. Foster (argumento e desenho)
Manuel Caldas (restauro)
La Imprenta, Uruguai, Dezembro de 2015
260 x 340 mm, 112 p., pb, brochado
680 pesos uruguaios / 25,00 €

11/12/2014

Príncipe Valiente: El Aprendiz de Héroe





E por fim, sensivelmente 10 anos depois, Manuel Caldas chega a meio do seu sonho.
Com o presente volume, já restaurou – minuciosa e apaixonadamente – metade da obra-prima de Harold Rudolf Foster, Prince Vailant.
São, até agora, 1038 – das cerca de 2200 – pranchas que Foster escreveu e desenhou. Serão, estimo eu, mais de 8000 vinhetas (muitas delas magníficas), mais de 300 000 palavras (que compõem textos inspirados e sedutores).
Representam - calculando por baixo? - umas 12 000 horas de trabalho, 500 dias (completos) ou ano e meio ininterrupto debruçado em edições, publicações, provas, cópias, scanners e ecrãs de computadores…
Representa, com custos (físicos? materiais?...) a concretização - dura, obstinada, dedicada e laboriosa – do sonho que há anos persegue.
Muitas vezes maltratado, desprezado, ignorado – à custa disso, nós, portugueses, perdemos o comboio desta monumental reedição – prossegue (positivamente) obstinado.
Obrigado caro Manuel Caldas. Vai ser um prazer e um sacrifício aguardar mais 10 anos até que o teu sonho esteja integralmente cumprido.

27/03/2014

Príncipe Valente a.C./d.C.



O que separa estas duas imagens?
Pertencentes à mesma obra, poderiam ser consideradas Príncipe Valente a.C. e d.C.. Ou, para melhor esclarecer, antes de Caldas e depois de Caldas.
Desenvolvimento já a seguir.

26/11/2013

Leituras Novas – Novembro de 2013

Os textos, quando existem, são da responsabilidade das editoras, com alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro.
Algumas das edições aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei conhecimento delas.

ASA
As Águias de Roma: Livro IV
Marini
As runas já o haviam anunciado: ele era aquele que iria unir as tribos da Germânia. Mesmo que para isso tivesse de trair Roma, que tudo lhe deu, que fez dele o homem que ele é agora.
Armínio vai então desafiar o império romano. E Marco vai afrontar Armínio, o seu irmão de sangue. Assim se cumprem os destinos, desprezando a história e a amizade. E, quem sabe, também o amor… Porque, embora Marco seja soldado e romano, quem vive no seu coração não é o império, mas sim Priscilla. Priscilla que, mais uma vez, parece escapar-lhe.
Renunciará ele à sua amada e àquele filho que chama «pai» a outro homem?
•Série histórica que retrata o período do Império Romano, recheada de aventuras, combates e intrigas.
• Marini é considerado um dos grandes nomes da nova geração.
•Vai ser editado em simultâneo com a edição francesa.


Associação Tentáculo
Zona Gráfica #3
Ana Oliveira (autora entrevistada neste número), Aleksander Stevanov, António Valjean, Caio Majado, Carla Rodrigues, Carlos Rocha, César Évora, Décio Ramirez, Elisa de Sousa, Fil, Flávio Almeida, João Raz, Luís Figueiredo, Magnus, Márcio Martins, Matheus Moura, Melina França, Miguel Peres, Miguel Santos, Milena Azevedo, Nuno Ribeiro, Pedro Carvalho, Quico Nogueira, Rui Alex, Sérgio Mousinho, Sónia Brochado, Wendell Cavalcanti, Xico Santos
Este número, como todos os que têm o subtítulo Gráfica, não tem tema definido, e é composto por 104 páginas, 30 a cores e 74 a preto e branco.
Conta com a participação de 28 autores, nacionais e estrangeiros, dos quais 12 participam pela primeira vez na Zona.
A capa desta vez é da autoria do António Valjean.
O livro pode ser adquirido directamente à Associação Tentáculo através deste e-mail zona.bd@gmail.com e em breve nas lojas do costume.
Nas compras directas à Associação Tentáculo, o envio para território nacional é feito gratuitamente.
Os sócios têm desconto mínimo de 15%.


Clube do Autor
Ofélia
Julieta Arroquy


Insónia
No presépio…
José Pinto Carneiro e Álvaro
O Presépio é tão bonito, tão inspirador. É uma representação pura da paz, do amor, dos valores fundamentais da vida em comunidade. Mas isso é porque os elementos que compõem esse presépio estão sempre calados e normalmente são de barro. Eis, na Banda Desenhada “No Presépio…”, o verdadeiro e genuíno presépio vivo. O Zé, a Maria, o Burro, a Vaca e o Menino no seu quotidiano exuberante, dramático, corriqueiro, cómico, parvo… Principalmente parvo.
40 páginas.
Preto e branco.
24 x 17 cm.
Brochado9 euros
(despesas de envio incluídas em envios para Portugal)
Encomendas





La Imprenta (Uruguai)
Príncipe Valiente
Harold R. Foster
Ya está impreso (con la calidad de siempre) y está siendo encuadernado el noveno volumen ­– “Los Guerreros de Hierro” – de la más estimada edición de la obra de Hal Foster, producido por Manuel Caldas para la editorial La Imprenta, de Uruguay. Por lo tanto, puede pedirse y pagarse hoy mismo, pues semana que viene empezará el empaquetamiento de los ejemplares.
El precio sigue siendo de 25 Euros, más gastos de correo certificado (6 Euros por un ejemplar, 8.50 por dos, 11.50 por tres, 13.50 por cuatro y 15 por cinco o seis). Puede pagarse por transferencia bancaria, Paypal (de preferencia hágalo como “personal”/“other” o "Voy a enviar dinero a familiares o amigos"), giro postal o Western Union.
La única forma de pago que nunca tiene costes para el cliente es Paypal, así que si no tiene Paypal vale la pena buscar un amigo que lo tenga y pueda pagar por usted. Respecto a transferencias, hay bancos que no cobran nada dentro de Europa, otros que cobran un poco y otros (¡cuidado!) que cobran muchísimo.
Atención: para los primeros 100 pedidos hay un regalo: una cartulina con la reproducción de una viñeta (la quinta de la plancha 464) reproducida del original y a tamaño real.
Los incondicionales de “Príncipe Valiente” pueden aprovechar para enviar 5 Euros más para adquirir una reproducción facsímile de un folleto producido en 1958 por King Features Syndicate para promoción de la serie. Como puede verse en las fotos de abajo, en él se reproduce una página de “Prince Valiant” en color y con el tamaño de los periódicos.
¡Y viva el Príncipe Valiente (de Foster)! 


Polvo
Comic Transfer
Till Lassman e Ricardo Cabral
COMIC-TRANSFER resulta de um intercâmbio artístico luso-alemão, sob a égide do Goethe-Institut Portugal.
Teve o seu início com o artista português Ricardo Cabral, que visitou a Alemanha durante duas semanas, em meados de Julho de 2012, passando primeiro por Hamburgo e depois por Berlim, com uma curta passagem pelo Festival de Desenho de Stralsund.
Seguiu-se a visita do parceiro de intercâmbio Till Laßmann a Portugal, em Outubro de 2012. Till Laßmann começou a sua viagem no Porto, seguindo depois para Lisboa.
Nas páginas deste livro estão reunidas as suas visões, que reflectem a forma como vemos os outros e como os outros nos vêem a nós, as experiências e impressões das cidades visitadas, através do dia-a-dia dos habitantes, dos locais mais apetecíveis, das mulheres nas idas às compras, das vistas panorâmicas dos telhados, das pessoas nos cafés ou simplesmente a passear ao longo do rio...
Enjoy.
Formato: 230 x 165 mm
Páginas: 168, a cores
Capa: a 4 cores, com badanas
PVP (IVA n/incluído): 18,87 euros


Quarto de Jade
Os Labirintos da Água
Diniz Conefrey
Esta nova edição do Quarto de Jade apresenta três adaptações realizadas por Diniz Conefrey em banda desenhada, incluindo o texto original de (uma ilha em sketches). As outras duas sequências visuais que este livro contem passam pela adaptação do texto “Aquele que dá a vida” e “A Máquina de Emaranhar Paisagens”, este ultimo ausente na primeira edição destes trabalhos, com o título Arquipélagos (Edições Íman, 2001). Os Labirintos da Água encontra-se disponível na loja do site Quarto de Jade e convidamos  todos os interessados a visualizar a exposição virtual relativa a este livro, com o título Brancos Arquipélagos, na galeria do mesmo site. De resto, as considerações que poderão ser múltiplas encontrarão, de certo, os sentidos mais íntimos no silêncio da leitura interior.
Páginas: 112
Dimensões: 24 x 17 cm
REF: PR-005154
Preço: € 18.00

26/04/2013

Príncipe Valiente 1951-1952

Los Hijos de Odin






Harold R. Foster (argumento e desenho)
Manuel Caldas (restauração)
La Imprenta
Uruguai, Março de 2013
260 x 340 mm, 112 p., pb, brochado
680 pesos uruguaios / 25,00 €


Há alturas em que a premência de escrever sobre uma obra esbarra na inevitável - inevitável? - repetição, nomeadamente em séries de longa duração.
Príncipe Valente, de Hal Foster é um desses casos que, no entanto, não consigo deixar passar em branco, mesmo tendo já destacado a (soberba) arte de Foster neste tomo.
Por isso, neste regresso à compilação das pranchas dominicais dos anos de 1951 e 1952, para lá de realçar novamente a pura delícia visual que estas imagens magnificamente restauradas por Manuel Caldas constituem, não vou aprofundar – mais uma vez – a qualidade literária da prosa de Foster, o surpreendente sentido de humor de que dá mostras, a combinação entre a vivência familiar e a vida aventurosa ou a paixão pela natureza expressa em tantas destas páginas.
Permito-me apenas – apenas? – destacar um dos aspectos que permitiu que esta saga se estendesse ao longo de décadas com uma qualidade inegável, sem perder qualidade nem entrar repetições: o invulgar número de protagonistas que os diversos episódios compilados neste tomo apresentam – para lá do óbvio Príncipe Valente, uma princesa apaixonada, o seu filho pequeno Arn, o vicking Boltar, a futura esposa deste, Tilicum, Arf, o aspirante a cavaleiro, feito cronista por lhe ter sido amputada uma perna… - com o ganho inerente de diversidade narrativa que ajuda a compor e a dar consistência ao (belíssimo!) conjunto.


15/02/2012

Principe Valiente – La Reina y el Escudero








1949-1950
Harold R. Foster (argumento e desenho)
Manuel Caldas e Pedro Caldas (restauro)
Rafael Marin (tradução e posfácio)
La Imprenta (Uruguai, Setembro de 2011)
260 x 340 mm, 112 p., pb, brochado
680 pesos uruguaios / 25,00 €





1.       Acredito que pertenço à mais afortunada geração de leitores de histórias aos quadradinhos de sempre.
2.       É verdade que alguns poderão afirmar que preferiam ter vivido no início dó século passado para assistirem in loco aos primeiros passos da BD norte-americana nos jornais, nos anos 1930/1940 como contemporâneos da sua idade de ouro, ter acompanhado a explosão dos super-heróis ou o movimento undeground na década de 1960, ou, do outro lado do oceano, ter vivenciado o nascimento de Tintin, o boom da BD europeia pós-Segunda Guerra Mundial, a sua libertação temática pós-Maio de 1968…
3.       Mas a verdade é que – se todos estes e outros períodos foram estimulantes – nos dias de hoje, como nunca, conseguimos compreender a importância de cada um deles….
4.       ... e temos acesso a muitos dos grandes momentos dos quadradinhos das épocas citadas, em edições cuidadas e comentadas que são uma autêntica perdição para quem lê histórias aos quadradinhos.
5.       Para além disso - como todos os contemporâneos daquelas épocas – podemos acompanhar o muito e bom que é criado nos nossos dias.
6.       Dirão alguns que, daqui para a frente isso acontecerá sempre, mas permitam-me duvidar.
7.       Não só pelos avanços tecnológicos que poderão conduzir a BD para outros caminhos e outros suportes, pondo fim – a curto? médio? prazo - às edições em papel, pesadas na mão, em que se sente o cheiro da tinta, a textura do papel, que eu tanto prezo…
8.       … mas também pela questão geracional, pois hoje em dia reedita-se – em boa parte acredito eu – para aqueles que em crianças e jovens leram os quadradinhos hoje clássicos e que conheceram esses períodos tão estimulantes…
9.       … e não me parece que próximas gerações venham a ter esses mesmos interesses.
10.   Dito isto, em jeito de introdução (bem longa), permitam-me passar ao livro que hoje destaco, no terceiro e último dos três textos que As Leituras do Pedro dedicam aos 75 anos do Príncipe Valente.
11.   La Reina y el Escudero, é mais uma dessas reedições (quase) perfeitas de um clássico incontornável da BD, ou não fosse o seu responsável Manuel Caldas, cujo trabalho nunca é de mais salientar.
12.   Suspensa a edição portuguesa pelas (tristes razões) já conhecidas, perdidos os direitos para Espanha por força da força de uma editora “grande”, esta edição para o Uruguai (!) surge como bem-vindo oásis para os que admiram o trabalho de restauro, minucioso e perfeccionista que Caldas desenvolveu na (re)descoberta do traço original a preto e branco de Foster.
13.   Para não repetir o que já escrevi várias vezes sobre a obra, o autor e o trabalho de Caldas, referirei a variedade temática das várias histórias incluídas neste tomo,
14.   que “abarca o período das últimas pranchas publicadas em "O Mosquito" e das primeiras saídas no "Mundo de Aventuras", incluindo as pranchas que na época não se publicaram enquanto uma revista não retomou a série abandonada pela outra”, esclarece Manuel Caldas,
15.   o alto nível gráfico e narrativo que Foster mais uma vez demonstra,
16.   com especial destaque para o seu elevado sentido de humor e a cada vez maior humanização dos participantes.
17.   E também a harmonia com que a narrativa aventurosa combina com a temática familiar, a intriga palaciana e as questões sociais e políticas.
18.   E ainda, o protagonismo que ocupam nestas páginas a (rainha) Aleta e o (escudeiro) Arf, daí o sub-título do livro
19.   cujo desenho se mantém soberbo, preciso, expressivo e minucioso.
20.   Por isso, mesmo em tempos de crise, esta é sem dúvida uma daquelas obras incontornáveis, que pode – que deve! – ser encomendada. Aqui.



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