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24/09/2021

Wolverine: Preto, Branco & Sangue

Muito sangue!




Quando alguns pensam que nada mais há para inventar - nomeadamente em universos como o Marvel que, apesar de latos, têm regras estritas - eis que surge uma obra como esta que, ao abdicar de todas as cores com uma única excepção (para além dos evidentes preto e branco) dá um outro sentido e lógica a uma das suas personagens mais emblemáticas.

20/01/2020

Lobezno: El fin

Eternos?


Estamos habituados a que a Marvel nos conte - uma e outra vez, recorrentemente… - a(s) origem(ns) dos seus heróis, mas raramente soubemos como eles acabam. Até porque, mesmo quando morrem, acabam por regressar, talvez porque são heróis e - como só os diamantes - são eternos…
No entanto, há coisa de década e meia a Casa das Ideias decidiu propor-nos o exercício inverso, convidando alguns dos seus criadores a darem um fim aos seus heróis.
Lobezno - que é como os nosso vizinhos espanhóis chamam a Wolverine - foi um deles.

10/01/2016

Leitura Nova: Wolverine – Logan





Wolverine viaja até uma misteriosa montanha no Japão, para tentar conseguir fazer as pazes com os fantasmas de um terrível incidente do seu passado quase esquecido, um momento no tempo que o recriou, nas chamas do amor, da morte e da destruição. Mas se ele não tiver cuidado, esses fantasmas podem continuar a assombrá-lo para sempre...

08/01/2016

Wolverine: Origem I e II e Logan





Há segredos que existem para ser contados. Outros, deviam ser guardados para sempre. Alguns, só deviam ser contados em grande. Wolverine: Origem, corresponde – em parte… - a um destes últimos casos.

22/11/2015

Leitura Nova: Wolverine ORIGEM II






Um novo capítulo do passado misterioso e secreto do homem que um dia será... Wolverine!
Passaram-se anos desde os eventos de Origem... desde que James “Logan” Howlett desapareceu para se juntar a uma matilha de lobos, à procura da paz que só o grande norte gelado, longe da humanidade, lhe conseguiu dar.

17/06/2015

Leitura Nova: Wolverine ORIGEM, vol. Um








A G. Floy lançou no XI festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, estando já distribuído nas bancas e algumas livrarias, Wolverine: origens, volume Um.
Nota de imprensa e imagens fornecidas pela editora já a seguir.

19/11/2012

Heróis Marvel II - #5 Wolverine: Velho Logan











Mark Millar (argumento)
Steve McNiven (desenho)
Dexter Vines (arte-final)
Levoir/Público (Portugal, 8 de Novembro de 2012)
170 x 260 mm, 216 p., cor, cartonado
8,90 €



Resumo
Há 50 anos, os vilões venceram os super-heróis e passaram a dominar a Terra.
Wolverine – agora apenas Logan – um dos poucos sobreviventes, é agora um agricultor miserável que jurou nunca mais combater nem utilizar as suas garras retrácteis.
Para conseguir pagar aos donos da terra que trabalha, aceita uma proposta do Gavião Arqueiro (que está cego) para o acompanhar como guia numa longa viagem através do território dos EUA, agora dominado por vilões como a família Hulk, o Rei do Crime ou o Caveira Vermelha.

Intróito
Não comprei/vou comprar todos os volumes das séries I e II da colecção Heróis Marvel, que têm sido publicados com o jornal Público desde o início de Julho.
Porque o orçamento não estica, porque já tinha alguns deles em edições que me satisfazem (o Integral Homem-Aranha de Frank MillerHomem-Aranha: A Morte dos Stacy, Guerra Civil) ou porque alguns eram pouco apelativos para mim (Guerras Secretas, Dinastia de M). O que não impediu que, nas compras feitas, experimentasse algumas (fortes) desilusões (Quarteto Fantástico, Nick Fury…)
Em contrapartida, também foi/vai ser uma boa oportunidade de (re)ler outras belas narrativas (Surfista Prateado: Parábola, Demolidor: Renascido), de descobrir fases clássicas (Capitão América – ALenda Viva), de ser surpreendido com boas histórias (X-Men: Os Filhos do Átomo, Hulk: Tempest Fugit, Wolverine: Madripoor, Justiceiro: Diário de Guerra, Homem de Ferro: Extremis)…
Mas, até agora, nenhuma me agradou/surpreendeu/deslumbrou tanto como Wolverine: Velho Logan.

Desenvolvimento
Não fazia parte das minhas opções iniciais, confesso, mas comprei-o por indicação do João Miguel Lameiras – obrigado! – e teve em mim um efeito raro: fui busca-lo ao quiosque, folheei-o, fui para casa, comecei a leitura e só parei quando cheguei ao fim!
Desde logo porque, visualmente é uma obra muito forte. O traço de McNiven e Vines combina um registo hiper-realista, com um trabalho notável ao nível do pormenor (rugas, sombras, músculos…) – apesar dos cenários serem geralmente despojados e quase vazios para darem todo o protagonismo aos seres vivos – com o hiper-exagero das cenas de acção que só é possível encontrar nos comics de super-heróis. Com uma planificação diversificada, que recorrentemente explode em vinhetas de meia página, página inteira ou mesmo dupla página, os donos do traço presenteiam-nos com imagens de impacto indescritível: os saltos do carro-aranha, a derrota do Rei do Crime, o dinossauro Vénon, o esqueleto de Hank Pym estendido na planície árida, os combates contra o Caveira Vermelha ou a família Hulk…
Realçados ainda mais pelo imenso contraste entre o bucolismo da sequência inicial – a opção de Logan - e a violência brutal e sem limites – imagem de marca de Wolverine que este quer esquecer - que esmaga rostos, corta cabeças, estripa corpos, desfigura, retalha, desfaz, explode, destrói…
E se o encanto poderia ficar pelo desenho - e pelo soberbo tratamento de cor que lhe foi aplicado -, a história é tão poderosa como o seu visual. É verdade que evoca de imediato o magnífico western crepuscular Imperdoável, de Clint Eastwood, ou O Regresso do Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller, combina uma mão cheia de outras citações reconhecíveis e que o leitor intui rapidamente qual o final que o aguarda – embora esteja longe de adivinhar o caminho que vai ser trilhado para lá chegar! Mas, mesmo assim, a leitura prende, puxa, arrasta o leitor numa vertigem de irresistível entre a lyuta interior de Logan/Wolverine e a violência extrema que caracteriza muitas das cenas.
Mais a mais, porque, ao longo do relato, as surpresas se sucedem, muitas delas como violentos socos no estômago do leitor desprevenido. À cabeça, a razão para a vitória dos vilões sobre os super-heróis, à qual Wolverine surge associado; depois, a actuação da (nova) Mulher-Aranha, o papel da família Hulk, o confronto com o Caveira Vermelha…
Não inocentemente, Wolverine - ou Logan – é o único sobrevivente dos grandes super-heróis, o que leva a que as atenções se concentrem ainda mais nele e na sua (surpreendente) nova postura, especialmente tendo em conta o carácter explosivo e belicoso que se lhe conhecia.
Sem fugir aos exageros típicos dos super-heróis, que resultam em cenas grandiosas, combates épicos e alguma desproporcionalidade – mas que neste relato concreto até são bem-vindos – Millar desenvolve o seu relato – e o mundo (duplamente) apocalíptico em que ele se desenrola, tornando-os credíveis e razoáveis, página após página, e sustentado plenamente o pressuposto que lhe está na origem.


A reter
- O grafismo fabuloso e de grande impacto de McNiven e Vines, que resulta em páginas e sequências memoráveis.
- A forma como Millar sustenta o argumento e torna credível a sua ideia-base.
- A força do conjunto.

Menos conseguido
- Apenas um senão, a forma como Logan/Wolverine derrota o seu adversário no seu último combate. Também não era preciso exagerar (tanto!)…


10/08/2011

Wolverine – Inimigo do Estado

Volume 1
Mark Millar (argumento)
John Romita Jr. (desenho)
Kalus Janson (arte-final)
Pauls Mounts e Jose Villarrubia (cor)
Devir (Portugal, Junho de 2011)
168 x 257 mm, 144 p., cor, brochado
14,99 €

Resumo
Capturado e controlado pela Hidra, Wolverine transforma-se numa máquina de matar nas mãos erradas que nem todos os super-heróis do planeta parecem conseguir deter.

Desenvolvimento
Compreendo – com excepção do referente à lula - as palavras de Garth Ennis no prefácio: “Na maior parte das vezes, prefiro pregar uma lula raivosa na minha cara do que ler uma banda desenhada de super-heróis. Não é a minha onda, nunca foi. Os poderes, os fatos, os discursos, as atitudes, os nomes que dão às personagens. Não estou para me incomodar com tudo isso”.
Para mim, pessoalmente, os super-heróis também não são a minha onda. Nem a minha praia. O que não impede, confesso, que leia regularmente bandas desenhadas por eles protagonizadas. Por obrigação profissional, se assim posso escrever. O que se transforma em prazer, por vezes.
Como no caso deste Wolverine – Inimigo do Estado. Para cuja leitura tive de partir pondo de parte alguns preconceitos, aceitando alguns pré-conceitos. Após o que li um relato divertido – sem ligações a cronologias hiper-complicadas - e diversificado – muito por culpa da sucessiva aparição dos maiores heróis Marvel como Elektra, Quarteto Fantástico, Demolidor, Capitão América… - que consegue prender e cativar, mesmo um não-fã de super-heróis como eu. Porque enquanto vai sabotando, matando, ameaçando, atentando, Wolverine tem que se bater com muitos dos seus ex-aliados, ao mesmo tempo que luta consigo mesmo, tentando quebrar o domínio com que a Hidra o mantém controlado.
E se nisso Millar tem uma boa quota-parte da responsabilidade – apesar de algumas fraquezas argumentais inerentes ao género (desculpem, não consegui deixar de o escrever) – a ela também não é alheio o belo traço de Romita Jr., um dos meus desenhadores de comics preferidos, pela sua linha clara detalhada e bonita, excelente (quase sempre) no tratamento da figura humana, em especial ao nível dos rostos (femininos), e com a dinâmica necessária para retratar as (muitas e muito) preenchidas cenas de acção, das quais destaco a sequência do combate de Elektra com os ninjas ou o confronto entre Wolverine e o Demolidor.
Ao terminar o volume, se é verdade que o relato pouco avançou – algo usual nos super-heróis… - pois para além da “troca” de Wolverine por alguém que me abstenho de nomear, pouco mais aconteceu, após um tempo que considero bem empregue, reconheço que fiquei suspenso da sua continuação, com vontade de ler o resto de imediato. Fica o pedido à Devir que não esqueça os leitores que nela acreditarem comprando esta edição, para que seja célere na publicação do tomo seguinte com a sua conclusão.

A reter
- O regresso da Devir à edição, simultaneamente em banca e livraria. Com o desejo que não seja apenas (mais) um intervalo nas suas intermitências, mas o início de um (novo) ciclo de edições regulares.
- A distinção – com o selo “em português” – presente nas edições distribuídas nas bancas, que poderá cativar alguns leitores.
- A forma como a narrativa de Millar cativa e arrasta o leitor.
- O traço magnífico de Romita Jr., com pormenores magníficos – como a cena em que Wolverine abate o tubarão - embora…

Menos conseguido
- … a bela e delicada Sue Storm pareça anoréxica..
- … e o Capitão América que esmurra Wolverine quase no final tenha uma expressão pouco feliz, o que, sei, pode ser devido à arte-finalização de Janson.
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