17/02/2013

As Figuras do Pedro – Lucky Luke no Azur



Colecção: Lucky Luke
Nº total de figuras: 20 (?)
Figuras: Lucky Luke, irmãos Dalton, Coronel Mac Straggle…
Material: Plástico
Fabricante/Distribuidor: Detergente Azur (indicação ©Dargaud nas costas ou nos pés das figuras)
Ano: década de 1970
Altura: entre 3 e 6 cm
Preço: gratuitas; estas figuras eram brindes do detergente Azur, juntamente com mini-livros com excertos de bandas desenhadas de Lucky Luke.
Observação: tenho diversas destas figuras repetidas, para eventuais trocas.




Leituras a fazer


Edições publicadas recentemente, um pouco por toda a parte,
que eu gostava de ter.
E que nalguns casos até já tenho!


Robert Crumb
Fantagraphics Books
EUA

Vários autores
Editora Abril
Brasil

Jean-Michel Charlier vous raconte...
Giles Ratier
Sangam
France

John Wagner e Brian Bolland
IDW Publishing
USA

Le Client
Zidrou e Man
Dargaud
France

Chlorophylle - Intégrale Tome 3
Raymond Macherot
Le Lombard
France

15/02/2013

Selos & Quadradinhos (95)

Stamps & Comics / Timbres & BD (95)


Tema/subject/sujet
Bob et Bobette – Les Diables du Texas

País/country/pays
Bélgica/Belgium/Belgique

Data de Emissão/Date of issue/date d'émission
06/04/2009

Outros selos de Bob et Bobette



Willy Vandersteen


(15/02/1913 – 15/02/2013)






Didier Pasamonik no ActuaBD

14/02/2013

A Última Profecia I

Viagem aos Infernos




  
Gilles Chaillet (argumento e desenho)
Christophe Ansar (participação nos cenários)
Chantal Defachelle (cor)
NetCom 2 Editorial
(Portugal, Fevereiro de 2012)
240 x 320 mm, 48 p., cor, cartonado
15,00 €



Resumo
Após o assassinato da esposa, durante a ocupação de Roma pelos exércitos cristãos do imperador Teodósio e do seu mestre de armas Estilicão, Flaviano não hesita em ir ao próprio inferno para a tentar resgatar da morte.

Desenvolvimento
Se as opções editoriais da NetCom 2, numa primeira vista de olhos, parecem (demasiado?) clássicas, quer “Keos”, quer esta “A Última Profecia”, se não (re)negam aquela etiqueta, conseguem mesmo assim surpreender pelo tom fantástico que acrescentam ao relato mais tradicional.
Se em “Keos” havia aparições do deus Osíris, aqui Chaillet vai mais longe, enviando o protagonista, Flaviano, ao inferno em busca da alma da sua esposa.
No entanto, na leitura das primeiras trinta e tal pranchas nada o parece indiciar, dando este discípulo de Jacques Martin uma lição de como narrar História aos quadradinhos, com rigor factual mas também com liberdade ficcional num relato dinâmico que consegue captar a atenção do leitor e cativá-lo. Relato esse que mostra o confronto entre os romanos politeístas e os cristãos monoteístas, com estes desde logo a mostrar pouco amor e caridade, optando antes por impor pela força a sua vontade e crenças, contrariando claramente os ensinos daquele que diziam seguir. Tal como sempre aconteceu desde então…
Para a conquista do leitor atrás referida, contribui igualmente o traço realista e pormenorizado mas desenvolto e com espaço para respirar, em grande parte devido à opção (quase sempre) de apenas três tiras por página o que permite vinhetas menos preenchidas e mais legíveis.

A par disso, nas primeiras páginas, Chaillet mais do que uma vez opta por pranchas duplas, com tiras longas que as ocupam de uma extremidade à outra, conseguindo magníficos planos de conjunto e imprimir uma dinâmica de leitura que se contrapõe à maior dose de informação necessária para o arranque da história.
Depois, já na fase final deste tomo – o primeiro de cinco, o último dos quais foi terminado por Ansar, devido ao falecimento do criador da série – quando a temática histórica já captara na íntegra o interesse do leitor, dá-se o volte-face com a descida (literal) aos Infernos do protagonista.
O que ela nos irá trazer – e muito fica prometido - fica reservado para o segundo tomo, porque para já está quase tudo em aberto e as respostas dadas são quase nenhumas.


A reter
- A surpresa da combinação do relato histórico inicial com o tom claramente fantástico que ele depois assume.
- O grafismo de Chaillet, com o rigor conhecido e a mais-valia de uma planificação mais desenvolta.
- A boa edição da NetCom 2 Editorial: boa encadernação, bom papel, boa impressão…

Menos conseguido
- … que, também por isso, merecia uma legendagem à altura.
- Mais uma vez, a parca distribuição que o álbum tem. O que, ao fim e ao cabo, tem que ser aceite, devendo cada um dos potenciais leitores vencer a tradicional inércia e proceder à encomenda online, no site da editora


13/02/2013

Tex Especial Colorido #1

E chegou o dia











Mauro Boselli (argumento)
Bruno Brindisi (desenho)
Mythos Editora
(Brasil, Abril de 2012)
160 x 210 mm, 164 p., cor, brochada
R$ 18,90 / 9,50 €



Resumo
Convocado para receber uma herança. Kit Carson sofre uma emboscada. Dias depois, Tex recebe um telegrama anunciando a descoberta do cadáver do seu parceiro de muitos anos. Decidido a vingá-lo, parte em perseguição dos seus assassinos.

Desenvolvimento
A vitalidade de uma criação vê-se (também) pela capacidade de, sem se desvirtuar, evoluir e acompanhar os novos tempos. No conteúdo e na forma.
Esta nova colecção – Color Tex no original italiano – é um dos sinais de que o ranger – ao contrário do que Sergio Bonelli algumas vezes previu – ainda está para durar por muitos (mesmo que eventualmente não tão bons) anos.
Nascida como consequência do enorme êxito que foi, em Itália, a reedição colorida de todas as aventuras do ranger, esta nova colecção, de periodicidade anual, acrescenta ao é tradicional no ranger a cor que geralmente só aparecia nas edições centenárias.
A história – a primeira que Boselli escreveu mas cujo final não lhe agradava, só agora tendo encontrado uma melhor solução - surpreende pela sua temática base e também pelo longo intróito que decorre quando Kit e Tex eram (bem) mais novos.
Bem construída e desenhada, consegue surpreender o leitor mais do que uma vez e cumpre de forma competente o seu propósito.
Curiosamente, aquele que seria o seu grande trunfo – a cor – acaba por desiludir (o leitor habituado aos tons franco-belgas ou dos comics de super-heróis norte-americanos) pois é o mesmo colorido mecânico habitual nas edições Bonelli.
E é pena, porque uma colecção deste género, apenas anual, nascida de origem para ser colorida, poderia ter sido pretexto para deixar o desenhador – ou um colorista por ele aconselhado – trabalhar uma cor mais personalizada e mesmo consequente com o nível que o relato apresenta, o que permitiria, fazer dela não apenas uma curiosidade, mas também um marco capaz de conquistar leitores habituados a (outras) cores…
Desta forma, sinto-me obrigado a concordar com Sergio Bonelli, quando preferia “as páginas em branco e preto que destacavam a qualidade” do desenhador…

A reter
- Apesar das limitações apontadas, registe-se o aproximar às novas gerações, sinal da tal vitalidade apontada no início do texto.
- Quanto à edição da Mythos em si, há que louvar a opção pelo formato original italiano, que faz toda a diferença.

Menos conseguido
- A cor mecânica habitual; o desperdício de uma boa oportunidade para criar um Tex a cores de prestígio, capaz de ombrear, a seu modo, com os Tex Gigante…


12/02/2013

Zé Carioca – 70 anos – volume 1












Vários autores
Editora Abril (Brasil, Outubro de 2012)
133 x 190 mm, 304 p., cor, brochada
R$ 16,00



Se há personagem que combine bem com este dia de Carnaval que passa hoje - e há que o aproveitar enquanto existe nesta mascarada a que alguns ainda teimam em chamar país - ele é sem dúvida o Zé  Carioca.
No Brasil, os seus 70 anos foram assinalados por uma antologia em dois volumes, publicada pela Editora Abril, o primeiro dos quais trago aqui hoje. Este tomo, o primeiro, traça o percurso do papagaio brasileiro da Disney, desde a sua criação para o filme “Saludos amigos!”, na sequência de uma viagem do próprio Walt Disney ao Brasil, até à década de 1960, dando especial relevo à sua existência em papel.
O principal destaque vai para as tiras de jornal em que Zé Carioca nasceu nos quadradinhos, em Outubro de 1942, que são   publicadas pela primeira vez de forma integral (embora remontadas para se adequarem ao tamanho das páginas).
Para além disso, este tomo contém igualmente histórias seleccionadas da fase americana, do período em que se procedeu à substituição dos protagonistas de histórias das duplas Mickey/Minnie ou Donald/Margarida pelo papagaio e Rosinha (levada a cabo no Brasil, quando o material original não chegava para as encomendas...) ou do início da fase brasileira, que documentam a evolução (significativa) deste preguiçoso nato, em termos visuais, criativos e de carácter, bem complementada por textos que introduzem e contextualizam cada tema ou período temporal.
O segundo tomo, também já editado, acompanha o seu percurso desde os anos 1960 até aos nossos dias (ou quase) e inclui duas bandas desenhadas inéditas, produzidas no Brasil.
Como principais senãos da edição - para lá da já referida reformatação das tiras originais – ficam o formato reduzido (o habitual “formatinho” - compreensível (?) pelo equilíbrio necessário na relação qualidade/preço...), os problemas de encadernação que não permite abrir completamente o livro e dificulta a leitura das vinhetas junto à zona central do livro e a qualidade do papel.
O que é pena, pois a data, o conteúdo e o cuidado editorial justificavam uma edição maior, com melhor encadernação e papel.

(As imagens que ilustram este texto foram cedidas pelo Planeta Gibi Blog.)


11/02/2013

Frères d’Ombre









Jérôme Piot (argumento)
Sébastiant Vassant (desenho)
Futuropolis
(França, 10 de Janeiro de 2013)
195 x 265 mm, 1444 p., cor, cartonado
22,00 €



Resumo
Alain é revisor nos SNCF, os caminhos-de-ferro franceses. O seu destino vai-se cruzar com o de Kamel, um argelino entrado ilegalmente em França, a quem ajuda a escapar à polícia, primeiro, e a quem, depois, aloja durante alguns dias.
A recorrência de notícias na TV e nos jornais sobre terroristas islâmicos, levá-lo-ão a questionar o que está a fazer e a pôr em causa a amizade que entretanto se desenvolveu entre eles. No entanto, quando Kamel desaparece, Alain parte na sua peugada, enfrentando no seu próprio país um mundo diferente: o das comunidades de origem muçulmana.

Desenvolvimento
Esta é uma história dos nossos dias. Talvez não – ainda? – uma história nossa, portuguesa – continuámos um país de brandos costumes, onde a imigração [muçulmana] é residual… - mas sem dúvida uma história franco-argelina, sob a sombra do 11 de Setembro.
Porque em França, a realidade é bem diferente e os laços com ex-colónias como a Tunísia ou a Argélia, bem como o grande número de descendentes de naturais desses países, tem levantado muitas questões em termos de convivência, segurança e terrorismo – tantas vezes marcadas pelo desconhecimento, a intolerância e o medo do que é diferente.
No caso de Alain, de alguma forma um inadaptado que vive com a mãe doente, a tudo o que atrás é citado acresce o facto de o seu irmão mais velho ter participado na Guerra da Argélia – e nas atrocidades (tortura, assassinatos…) que os franceses lá cometeram. Um segredo que ele pensa estar bem guardado mas que Alain conhece desde a adolescência.
Quanto a Kamel, é filho de um opositor ao regime argelino, que foi assassinado pelo poder e decide fugir do país para não ter que cumprir serviço militar. Uma vez pago o elevado preço pedido, tornar-se-á mais um clandestino a caminho de França, no interior de um contentor com mais uma dezena de homens.
A questão política é decorrente da temática abordada e é ela que dá o mote ao relato que expõe e questiona sem tomar partido nem dar respostas – a situação é demasiado complexa para isso.
Mas a verdade é que em “Frères d’ombre” prevalece o tom humano, em especial na primeira parte mais intimista, em que Alain e Kamel aos poucos se vão conhecendo e criando laços, mostrando que é possível suplantar as diferenças. Apesar de todas as dúvidas e incertezas – bem humanas – que de forma natural vão surgindo e são narradas, apesar de todos os erros e acções impensadas que provocam.
Traçado com uma linha ágil, que com frequência esquece os tradicionais limites para criar páginas de (enganadora) vinheta única em que é a acção que baliza as fronteiras de cada momento narrado, este romance gráfico na sua segunda metade assume um tom de quase thriller, quando Alain parte em busca de Kamel, nos arredores parisienses, entre as comunidades muçulmanas, vítimas do trabalho clandestino, em condições de quase escravatura, desejoso de saber se o argelino escapou à polícia e se conseguiu chegar a bom porto.

A reter
- A actualidade do relato. Um tema de presença constante em noticiários, mas que incomoda pelo lado realista da abordagem e por aquilo que revela.
- O tom humano que prevalece no conjunto.


09/02/2013

A arte de... Franco Caprioli




















Franco Caprioli
No centenário do desenhador poeta
Jorge Magalhães
GICAV
5,00 €



DVD com material inédito que é uma versão expandida da publicação lançada em Moura aquando da exposição dedicada ao mestre italiano.
Inclui os seguintes capítulos:
1) Monografia
2) Histórias do Mar - três histórias completas e inéditas no nosso país (em substituição de “Olac, o Gladiador”): Capitan Gambedilegno – Il Giornalino nº 13 (1972); Il mozzo del Sant’Elia – Il Giornalino nº 18 (1972); Balene d’assalto – Il Giornalino nº 22 (1973)
3) As 12 mais belas histórias de Caprioli – segundo as preferências de Fulvia Caprioli, Luiz Beira, Jorge Magalhães, Carlos Rico e Carlos Almeida
4) Galeria de Imagens – fotos e desenhos de família (por especial deferência de Fulvia Caprioli)
5) Con Franco Caprioli Nell’Aventura del Mare” – páginas antológicas do desenhador que ficou conhecido como “O Poeta do Mar”
6) Quadriculografia portuguesa e brasileira de Caprioli
7) Nota biográfica
8) Os herdeiros de Caprioli – uma breve referência aos filhos do artista, Fabrizio (já falecido) e Fulvia (que teve uma colaboração muito importante na realização de uma boa parte deste trabalho).

08/02/2013

Spirou par Rob-Vel












L’Intégrale 1938-1943
Rob-Vel
Dupuis
(Bélgica, 18 de Janeiro de 2013)
220 x 300 mm, 312 p., cor, cartonado
24,00 €




Resumo
Compilação das pranchas originais de Spirou criadas por Rob-Vel (e não só…), introduzidas por um dossier muito completo e bem ilustrado sobre a (atribulada) génese do herói.

Desenvolvimento
Há obra que se lêem com paixão, para outras é necessário utilizar a razão. É o caso desta.
Há muito sabedor que Rob-Vel tinha sido o criador (gráfico) de Spirou, quase nada tinha visto até hoje desses primeiros passos da carismática personagem. Ao saber desta edição, rapidamente subiu para o topo das minhas prioridades e a sua leitura impôs-se naturalmente. E, é sem dúvida pelo seu tom documental que ela se torna valiosa, pois esta é a primeira vez que todas as pranchas desenhadas por Rob-Vel são disponibilizadas após a sua publicação original, pois até esta data uma única vez tinham sido reproduzidas, em dois tomos, de tiragem limitada, no já muito distante ano de 1975.
Delineado por Jean Dupuis em 1937, para ser a figura principal de uma nova publicação dedicada aos mais novos que ele pensava editar, baptizado em reunião familiar dos Dupuis, Spirou seria entregue ao francês Rob-Vel, colaborador de “Le Moustique”, uma outra publicação da editora, e com vocação para desenhar grooms!
Dessa forma, a 21 de Abril de 1938, Spirou saltava (literalmente) do papel, para se tornar – ninguém o adivinhava ainda - um dos mais representativos e duradouros heróis da banda desenhada franco-belga.
O Spirou original, ainda em busca de definição, foi evoluindo sem rumo fixo, consoante as necessidades de cada episódio: traquinas, espertalhão, patriota, com um irmão gémeo (!), fumador, apreciador de bom vinho, responsável por esquemas de honestidade duvidosa, cientista, ventríloquo, detective, monarca, manager de um pugilista, astronauta… Um faz-tudo, em suma, no qual identificámos muito pouco do herói que hoje tão bem (re)conhecemos.
É dessa forma que protagoniza as suas primeiras 27 pranchas aos quadradinhos, episódios humorísticos auto-conclusivos. Depois, a 17 de Outubro desse mesmo ano, arranca a sua primeira aventura longa – 92 pranchas. Por elas e pelas seguintes, para lá de Rob-Vel, entretanto condicionado pelo serviço militar e pela ocupação da Bélgica pelos nazis, passarão a sua esposa, Blanche, Luc Lafnet e diversos colaboradores que permaneceram anónimos. Disso se ressente a obra, com o traço e a própria planificação a variarem segundo a inspiração e o estilo de cada um. Como curiosidade, fica uma nota para o facto de as duas últimas pranchas – que terminam bruscamente essa primeira narrativa longa – terem sido realizadas por Jijé, que poucos anos volvidos, a partir de 1944, haveria de deixar uma marca fundamental na série, modernizando-a e criando o temperamental Fantásio.
O mote desse relato primeiro relato em continuação – na qual Spirou, pela primeira vez, assumirá o papel de viajante pelo mundo – é, sem dúvida, curioso e original: Bill Honey, um norte-americano hospedado no hotel onde Spirou trabalha, recebe uma fabulosa herança, que perderá se não conseguir gastar um milhão por mês. Spirou encarregar-se-á de o ajudar, evitando que a fortuna vá cair nas mãos de outro.
Nela – como nos outros episódios posteriores, ao fim de poucas páginas, o ponto de partida é esquecido, coadjuvantes desaparecem misteriosamente e as peripécias e os locais da acção desdobram-se e multiplicam-se, tudo ao sabor da inspiração no momento criativo…

Esta belíssima edição, revela-se assim, antes de tudo, um documento fundamental, que descobre a génese de Spirou e espelha a forma de narrar aos quadradinhos, na Bélgica, nos anos que antecederam a II Guerra Mundial. E cuja leitura, uma vez terminada, nos faz pensar que só o talento único de dois génios dos quadradinhos, Jijé e Franquin, tornou possível que este Spirou se tenha tornado naquele que hoje conhecemos.

A reter
- O valor documental de uma edição deste calibre: foi preciso esperar 75 anos para ficar disponível a (longa) génese de um dos mais importantes heróis da BD franco-belga.
- O livro em si: um objecto magnífico, surpreendentemente leve (para a sua dimensão), bom papel, boa impressão.
- O dossier que abre o volume e detalha o percurso criativo dos autores do groom mais conhecido da BD.

Curiosidades
Simples coincidência ou Rob-Vel era leitor do Tintin de Hergé?
Deixo três momentos – que não são os únicos – que parecem inspirados (?) nas aventuras do “repórter que nunca escreveu uma linha”…

Spirou (1942) / Tintin (1930)



 Spirou (1939) / Tintin (1934)


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