25/03/2013

Marvel em Março


Marvel (Panini Comics)

Avante Vingadores #55

Homem-Aranha #127

Os Novos Vingadores #102

Universo Marvel #25

Wolverine #91

X-Men #127

Turma da Mônica em Março


Turma da Mónica (Panini Comics)

Almanaque da Mônica #35

Almanaque do Cascão #35

Almanaque do Cebolinha #35

Almanaque Temático Turma da Mônica #23 – No Parque

Cascão #69

Cebolinha #69

Chico Bento #69

Colecção Histórica Turma da Mônica #31

Magali #69

Mônica #69

Mónica Joven #5

Monica Teen #5

Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #18

Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #18

Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #69

Turma da Mónica – Saiba mais #60 – Pelé

Turma da Mônica – Uma aventura no parque #69

Turma da Mônica Jovem #51


23/03/2013

As Figuras do Pedro – Vingadores




Figuras: Homem-de-Ferro, Thor, Hulk, Capitão América, Gavião Arqueiro, Viúva Negra
Material: Plástico
Fabricante/Distribuidor: Disney Store em Portugal
Ano: 2012
Altura: 6 a 11 cm
Observação: Prenda do recente Dia do Pai; mais um motivo (acessório) porque é bom ter filhos!


22/03/2013

A arte de...Homs














Millénium 1
Runberg (argumento)
Homs (desenho)
Dupuis
Bélgica, 22 de Março de 2013
64 p., cor, cartonado
14,50 €

21/03/2013

Lois #4 – Monsieur, El hermano del Rey










Jacques Martin e Patrick Weber (argumento)
Olivier Pâques (desenho)
Ingrid De Vuist (cor)
NetCom2 Editorial
Espanha, Junho de 2012
226 x 305 mm, 48 p., cor, cartonado
15,50 €



Regresso ao catálogo castelhano da NetCom2 Editorial pela curiosidade de ter encontrado uma criação de Jacques Martin em que o tom de inquérito policial predomina  sobre a habitual temática histórica, embora esta sirva de base ao relato, ambientado na corte de Luís XIV.
De regresso a França, depois de ter estado na Luisiana, nas Antilhas e nos Países Baixos, Lois, um jovem pintor, regressa a França, sendo chamado ao palácio de Versalles para decorrar o quarto do príncipe ao mesmo tempo que investiga uma série de mortes por envenenamento.
Entre as intrigas da corte, os desejos de vingança, as ameaças e as tentativas de homicídio e a sombra do escândalo que o rei quer a qualquer custo evitar pois pode afectar o seu próprio irmão, Lois conduz o seu inquérito, que entre avanços e recuos o levará a uma descoberta inesperada mas algo simplista, que não cumpre na totalidade os pressupostos que as muitas pistas libertadas permitiriam supor.
Narrado de forma lenta, em progressão, “Monsieur, El hermano del Rey” merecia um desenhador que aliasse ao trabalho de base que sustenta o rigor histórico típico de Martin, um melhor tratamento da figura humana, em especial ao nível dos rostos, para equilibrar o desenho e transmitir um ambiente mais adequado ao relato.


Às Quintas Falamos de BD


Fazer Ciência com as Ferramentas da BD





Hoje, dia 21 de Março, pelas 21 horas, há mais um encontro no CNBDI, na Amadora.

Desta vez convidamos João Mascarenhas e Rui Pimentel para nos falarem da importância da banda desenhada no desenvolvimento da sua actividade profissional, o primeiro enquanto engenheiro mecânico e o segundo como arquitecto.

Nesta Quinta-feira convidamo-lo a tomar café connosco.
Apareça, contamos consigo.

(Texto da responsabilidade da organização, com alteração para a grafia pré-acordo ortográfico feito por As Leituras do Pedro)


20/03/2013

Rugas











Paco Roca
Bertrand Editora
Portugal, Março de 2013
160 x 240 mm, 104 p., cor, brochada com badanas
16,60 €




Pode uma história ser a um tempo divertida, assustadora e terna?
A resposta é sim e “Rugas” é um exemplo disso.
Nele, o espanhol Paco Roca, numa linha clara magnífica – que me obriga a acompanhar cada novo título seu - compila uma série de episódios – reais – indiscutivelmente divertidos - quando observados à distância… - sobre o envelhecimento e as suas consequências: doenças, cismas, falta de memória, perda da noção do tempo…
O que se provoca pelo menos sorrisos bem-dispostos, também provoca alguns calafrios, se lidamos regularmente com situações do género ou se anteciparmos que poderemos ser um dia protagonistas de episódios similares…
E esse desconforto acentuar-se-á se à situação anterior acrescentarmos o retrato duro que Roca traça dos lares de idosos, tantas vezes armazéns de seres humanos que esperam a morte ou autênticos estabelecimentos prisionais nos quais os utentes não têm direitos, apenas deveres. Locais frios e inóspitos, raramente familiares, quase sempre impessoais, com o tempo – parado… - preenchido com rotinas vazias.
Em “Rugas”, tudo começa quando Emílio, um ex-bancário reformado, com princípios de Alzheimer, é “depositado” pelo filho num lar. Aí, vai conhecer Juan, ex-locutor de rádio que só repete o que os outros dizem; Sol, sempre à procura de um telefone para ligar à filha; Rosário, permanentemente em viagem para Istambul no Expresso do Oriente; Dolores e Modesto, casal amoroso que tenta manter a relação - e resistir ao inevitável? - agarrado a um pequeno segredo de juventude… E Miguel, de uma alegria (que tenta) contagiante, de uma (pequena) rebeldia militante, que tenta fazer da(quela) vida algo que (ainda) vale a pena.
Entre os quotidianos vazios, a repetição de situações, as perdas momentâneas de noção da realidade - que podem tornar tão dolorosos os períodos de lucidez – o desconhecimento de quem o rodeia, o apagamento progressivo da memória ou o vazio de uma espera por um fim anunciado, Roca, com uma imensa ternura - que toca mas também choca - vai mostrando a progressão da doença que as últimas páginas acentuam com o desaparecimento do rosto dos interlocutores de Emílio, a progressiva indefinição do traço ou mesmo o aparecimento de vinhetas completamente brancas…
Tudo sintetizado, com invulgar felicidade, na belíssima e marcante capa em que o protagonista, Emílio, à janela de um comboio, de cabeça (literalmente) aberta, desfruta o vento fresco que ao mesmo tempo lhe retira do cérebro, uma a uma as imagens, as memórias que o mantinham preso à vida…

Nota final
Li “Rugas” na edição original francesa da Delcourt, há uma meia dúzia de anos. E escrevei sobre ele, na altura, num texto entretanto recuperado aqui.
Esta edição portuguesa justificou nova leitura – atenta, interessada, com novas descobertas – e, voluntariamente, a)nova reflexão escrita (a que está acima).
Comparem as duas, se tiverem curiosidade.


19/03/2013

Um novo Mickey Mouse





  



Depois de ter protagonizado apenas três curtas-metragens nos últimos 30 anos, Mickey Mouse, com um visual modernizado, vai ser o herói de 19 filmes curtos que estrearão a partir de Junho.

O novo Mickey surge com traços mais estilizados e modernos, combinados com o visual com que nasceu há mais de oito décadas no filme “Steamboat Willie”, pois recupera como vestuário apenas os calções vermelhos com botões amarelos.
Com estreia anunciada para 28 de Junho, no Disney Channel norte-americano, as novas curtas-metragens levarão o rato mais famoso do cinema e dos quadradinhos aos Alpes e a cidades como Pequim, Santa Mónica, Veneza, Nova Iorque, Tóquio ou Paris.
Esta última serve de cenário a “Croissant de Triomphe”, o primeiro filme da série que já pode ser visualizado na Internet.
Nele, Minie, também com visual retro como todos os outros participantes, gere um pequeno café de bairro e quando fica sem croissants para servir, recorre a Mickey que, numa veloz motorizada, percorre agilmente as ruas da capital francesa a grande velocidade, desrespeita as regras de trânsito, foge à polícia, parte o sapatinho de cristal da Cinderela quando ela o está a experimentar, roda pelos telhados da catedral de Nôtre Dame para gáudio das gárgulas e atropela mesmo um grupo de freiras (!) para conseguir levar os croissants à sua namorada.
Com o protagonismo inteiramente entregue ao rato, registam-se breves aparições de Margarida, Pateta, Bafo-de-Onça e até do Coelho Oswald, uma criação de Walt Disney anterior a Mickey.
A animação, moderna, eficaz e de ritmo acelerado, embora pobre quando comparada com os filmes clássicos da personagem devido às restrições orçamentais impostas pela Walt Disney Television Animation, é da responsabilidade de Aaron Springer (que já foi responsável por Bob Esponja), Clay Morrow, Paul Rudish e Joseph Holt.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 19 de Março de 2013)



18/03/2013

Au vent mauvais











Rascal (argumento)
Thierry Murat (desenho e cor)
Futuropolis
França, 7 de Março de 2013
195 x 265 mm, 112 p., cor, cartonado
18,00 €




Resumo
Acabado de sair da prisão, após cumprir uma pena de sete anos, Abel Mérian dirige-se à fábrica abandonada onde escondeu o saque do seu último roubo, para descobrir que no local foi construído um museu de arte moderna.
Vagueando pelas suas salas, ouve um telemóvel abandonado tocar. Atende e uma jovem pede-lhe para lho enviar para uma morada em Rimini, Itália.
Depois de ler as mensagens e de ver as fotos do telemóvel, descobre que a jovem acabou de romper com o namorado e, seduzido pela sua voz e pelos seus olhos, num acto impulsivo, rouba um carro e decide ir entregar-lho pessoalmente.

Desenvolvimento
No banco de trás do carro há-de descobrir um velho cão, que horas depois será substituído por um adolescente fugido de casa.
Acompanhado por eles – mas em especial pela sua solidão e pelas suas lembranças – Mérian empreende uma viagem longa, com muito tempo para recordar e reflectir, com muito para (re)descobrir na nova oportunidade que a vida lhe concede.
O seu propósito, inconscientemente, talvez, é deixar para trás tudo o que o marcou até aí – por isso passa pela sua antiga casa e pelo cemitério onde os pais estão sepultados, apesar de as memórias não serem as melhores - partindo em busca de uma nova vida.
Narrada de forma contida, quase minimalista, com parcimónia de palavras que deixam a função narrativa à componente gráfica, simples mas bela e agradável, muitas vezes assente apenas em expressões, imagens fugazes, momentos suspensos no tempo que passa, “Au vent mauvais” é um relato introspectivo e sereno, menos emocional do que se poderia esperar, o que acentua o tom de despedida do passado e de corrida atrás de um sonho – de uma quimera…?
O final, de todo inesperado, entre as várias opções que o leitor vai intuindo ou adivinhando, mostra como cada vida é uma vida e como essa mesma vida é tão efémera.

A reter
- A complexidade do relato, apesar da sua enganadora simplicidade gráfica e narrativa.
- A beleza do traço em muitos momentos.


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