Leitura nova: Conversas com os Putos e com os Pais Deles

La Mort Vivante

Boas influências

Narrativa neo-gótica de ficção-científica, que adapta o romance homónimo, de 1958, de Stefan Wul, La Mort Vivante é o novo álbum do português Alberto Varanda, onde demonstra todo o seu virtuosismo, sob a influência de grandes génios do traço.

Nas bancas: Homem-Aranha e Clássicos da Literatura Disney

 

Beowulf

Visceral

Há livros cujo folhear antecipa, molda e condiciona a leitura.

Aconteceu-me com Beowulf.

Leitura nova: Deuses Americanos

Comic Con 2018: Os autógrafos

Leituras novas: Corto Maltese a duplicar

 

Comic Con 2018: regresso ao ano 1

Uma nova localização, um novo paradigma, um novo conceito, a sensação de novidade e a repetição de erros primários fez desta Comic Con, mais do que uma quinta edição, um reinício.

Nas bancas: Preacher - A caminho do Texas

Visão

Uma família (a)normal

Aderir à normalidade, querer pautar a vida pelo que é socialmente aceitável/expectável é complicado. Sempre.

É essa a base deste Visão, quando um robot, perdão, um ‘sintozoide’ quer formar família e viver feliz nos subúrbios, à imagem e semelhança das famílias humanas normais.

Desenrolando-se à margem dos super-heróis - o protagonista, é membro dos Vingadores e eles passam por lá, há alguma interacção mas, até agora, não mais do que isto - este relato vinha bem referenciado - quanto mais não fosse pela escrita de Tom King - e a leitura confirmou as expectativas.

Leitura nova: Futuroscópio

Uma irmã

Irregular

Tenho tido uma ‘relação’ irregular com Bastien Vivés.

Admirei (moderadamente…) Le Gout du Chlore, achei brilhante Dans mes yeux, abandonei Lastman ao fim de poucos capítulos, não consegui ver em Polina (tudo) aquilo que tantos proclamaram.

Uma irmã é mais um capítulo deste percurso que, se não me rendeu (outra vez) a Vivés, me proporcionou uma leitura envolvente.

Maurício de Sousa: “Não estou habituado ao fracasso”

É um grande senhor da BD mundial, tem 83 anos, uma energia surpreendente e contagiante e uma obra que fala por si, reconhecida internacionalmente e que atravessa gerações.

A Comic Con Portugal, de que foi este ano o grande cabeça de cartaz, em cinco edições nunca tinha vista filas para autógrafos de um autor de BD como as que Maurício de Sousa originou nesta edição de 2018, nem nunca tinha visto um auditório a abarrotar como aquele que o acolheu com uma imensa salva de palmas quando entrou.