19/08/2020

Universo negro

Diversificação





De forma mais ou menos evidente é possível classificar as actuais editoras de BD nacionais em função das obras que ostentam nos seus catálogos: o manga da Devir, os americanos da G. Floy, o (diferente) franco-belga da Arte de Autor, da Ala dos Livros e da ASA...
[Não que isto seja uma verdade absoluta, pois há sempre algumas excepções - e, este Universo Negro, é um exemplo tão válido como muitos outros.]

18/08/2020

Lançamento: Novela Gráfica 2020







Começa no próximo sábado, 22 de Agosto, a sexta colecção Novelas Gráficas, lançamento da Levoir com o jornal Público.
Ao longo de 14 semanas, até 21 de Novembro, será mais uma oportunidade de descoberta ou de confirmação e de ler finalmente em português obras de referência, entre clássicos da BD, surpresas mais recentes ou nova visita a séries/temáticas já abordadas, sendo de relevar o facto de apenas um dos títulos não ser inédito em português, As Paredes têm ouvidos (por coincidência evocado há pouco tempo em As Leituras do Pedro), que encabeça uma sub-divisão desta colecção com obras centradas na realidade nacional ou com ela relacionada.

17/08/2020

Mercurio Loi: La Roma de los locos

Por detrás das máscaras

"Yo creo que es al contrario... esta época nos ha dado a todos dos identidades y una máscara."
Mercurio Loi in La Roma de los Locos

Nascido na colecção Le Storie, Mercurio Loi impôs-se pelos seus méritos - e pela sua diferença - e tornou-se uma personagem de eleição no catálogo Bonelli, com direito a colecção própria com 16 tomos, de que este livro agrupa os dois primeiros.
Algures entre o policial, o fantástico e o intimista, com o fundo histórico da Roma do início do século XIX, esta é uma improvável viagem balizada por um inesperado triângulo: o mestre, Mercurio Loi, professor e investigador; Tarcisio, o anterior discípulo, que o quer derrotar e afirmar a sua superioridade; e Ottone, o actual discípulo, que se quer libertar da sua influência controladora para seguir o seu próprio caminho.

14/08/2020

Nick Raider #4: O guerreiro da metrópole

Ao lado

Detective em Nova Iorque, de alguma forma Nick Raider veio ‘suprir uma lacuna’ no catálogo eminentemente popular da Sergio Bonelli Editore: a ausência de uma narrativa de carácter policial, que Julia (Kendall) viria mais tarde complementar - e suplantar.
Publicado entre 1988 e 2005, é uma criação original de Claudio Nizzi, que viria a deixá-lo para se dedicar a Tex - são dele (na fase inicial, especialmente) a maioria dos Textone (Tex Gigante).
Em parte por isso, Raider é muitas vezes considerado o ‘Tex de Nova Iorque’, mas na verdade o tom e a postura afastam-no do que um epíteto desses implicaria.

12/08/2020

Os filhos de El Topo #1 e #2

 
Desvios e obsessões
No início da década de 1970, o chileno Alejandro Jodorowsky, cineasta e argumentista de BD, estreava em Nova Iorque a sua película El Topo. Western surrealista mexicano, escrito, dirigido e interpretado por ele próprio, seria recusado por todos os cinemas "normais", sendo empurrado para Elgin, um cinema de bairro famoso pelos filmes pornográficos que exibia, o que não impediu que se tornasse um filme de culto.
A continuação, suspensa durante décadas pelas inexistência do necessário financiamento, surgiria finalmente na forma de banda desenhada, tendo a Arte de Autor editado já em Portugal os primeiros dois volumes dos três previstos.

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