Através dos tempos
Uma boa ideia base nem sempre garante uma boa banda desenhada. Desta vez, à originalidade do princípio correspondeu um desenvolvimento sólido e o resultado é uma boa leitura pontuada pela acção e a aventura
Através dos tempos
Uma boa ideia base nem sempre garante uma boa banda desenhada. Desta vez, à originalidade do princípio correspondeu um desenvolvimento sólido e o resultado é uma boa leitura pontuada pela acção e a aventura
Fim de ciclo
Compilação da mini-série Dead Man Logan (2019) e sequência da revista O Velho Logan, anteriormente distribuída em Portugal pela Panini, esto é o segmento final de um longo arco narrativo que (de certa forma) teve como ponto de partida o (muito aconselhável) O Velho Logan.
Previsivelmente, deverão chegar durante esta semana a (alguns) quiosques e bancas nacionais, as edições brasileiras da Marvel e da Turma da Mônica que, mensalmente, são trazidas para o nosso país pela Panini. Com uma mudança sensível, no que toca aos super-heróis: em lugar de uns poucos títulos mensais, teremos uma dezena de edições compiladas.
A mudança de paradigma parece, assim, evidente.
De outro tempo
Originalmente publicada em 1996, descoberta pelos portugueses aquando da passagem do autor, Seth, pelo Salão Internacional de BD do Porto, com edição lusa que chegou a ser anunciada há algumas décadas, A vida é bela, se não desistires é uma obra de outro tempo. Por tudo o que fica escrito e também pelas razões que a seguir descobrirão.
A meio caminho
Publicado em 1943, nas páginas da revista Bravo, O Raio U é a obra de estreia de Edgar P. Jacobs como autor completo de BD.
Com um sabor ingénuo e nostálgico, pode ser caracterizada como uma obra a 'meio caminho'.
A meio caminho entre duas obras que de alguma forma balizaram o percurso de Jacobs.
Baralhar...
Volto ao mesmo. Há séries que prendem, viciam, obrigam a seguir volume após volume. Não são as mesmas para todos, não são - seriam? - as mesmas para cada um, em todos os momentos.
Paper Girls é um dos meus vícios do momento...
Consistência
Na continuidade da minha descoberta de La Espada Salvaje de Conan (The Savage Sword of Conan) desta vez o realce é para o aparecimento de narrativas longas - mais de 50 pranchas - que permitem outro desenvolvimento de situações e personagens e uma maior consistência.