E
agora algo (não) completamente diferente...
Tenho
Deadwood
Jack como
um dos melhores westerns
que
li nos últimos anos. E podem ter a certeza que têm
sido
muitos - e bons! - os
westerns
que
tenho lido.
As
principais razões? A cor negra do protagonista e o humor - também
negro - que pontua os
relato.
Neste
terceiro volume, encontrei algo diferente. Mas igualmente
muito aconselhável.
Mega-leitura
Regresso
à Méga Spirou porque há um novo número disponível em alguns dos
quiosques e bancas nacionais e
porque me parece que é - ou pode ser - uma leitura a
um tempo descontraída,
interessante e diversificada.
Os
heróis também contam
Com
a independência da Argélia em pano de fundo e um voo de
repatriamento como cenário de quase todo o álbum, Non-Retour
tem
um cunho auto-biográfico e ficou tragicamente marcado pelas
vicissitudes da vida.
Desencanto
Depois
da Grande Guerra, depois da Revolução russa e ultrapassado o
intróito francês, Mattéo mergulha noutro grande conflito do século
XX europeu: a Guerra Civil espanhola.
Mas
é um Mattéo diferente - envelhecido, mais maduro, escreverão
desabridamente alguns - desencantado (cada vez mais) com os ideais, a
vida e onde uns e outros o levam. Mesmo que ambos lhe continuem a dar
tanto.
Sangue
a rodos
Livro
de estreia da Sendai Editora, mais do que uma alternativa, Panorama
do Inferno apresenta-se
como um complemento às séries de manga que a Devir tem publicado
entre nós. Os leitores do género vêem alargado o leque de escolhas
e esta edição sobre um artista
que pinta com o próprio sangue as suas visões do inferno pode ser
também um piscar de olhos aos que ainda hesitam em mergulhar na
banda desenhada de origem japonesa.
Experiências...
Por
vezes, quando abrimos um álbum ou (cada vez menos…) uma revista
de BD, esquecemos todo o trabalho editorial que esteve por detrás do
que nos chega às mãos, quase nos parecendo que ela surgiu de
geração espontânea ou por
obra
de um qualquer génio - e alguns até o são, mas…
Até
onde…?
Até
onde serão os autores capazes de ir – deixará a Marvel que vão….
- nesta desconstrução aterrorizante da dupla Banner/Hulk?
Porque,
se o terror tem sido o tom dominante na série, esta quarta entrega
ultrapassa todos os limites – já destruídos – e leva esta
releitura do mito do Dr.
Jekyll e Mister Hide,
a um nível que possivelmente o próprio Stevenson não imaginou –
ou não se atreveu a… noutra
época, noutros tempos.