26/12/2021

João Paulo Cotrim (1965-2021)







Natural de Lisboa, onde nasceu a 13 de Março de 1965, João Paulo Cotrim faleceu hoje.

Prémio Jorge Magalhães para Filipe Melo







O romance gráfico Balada para Sophie valeu ao músico e escritor Filipe Melo o Prémio Jorge Magalhães de Argumento para Banda Desenhada, na sua primeira edição.

24/12/2021

Horácio Completo: 1963 a 1969

A melhor prenda foi…


Li há muitos anos - num Mosquito antigo…? Num Mundo de Aventuras…? - um conto intitulado A melhor prenda era… Reflexo de uma era - a da ditadura portuguesa, de um certo miserabilismo cultivado à exaustão, tinha um tom delicodoce mas, vá lá saber-se porquê, ficou-me o título na memória e penso que não é a primeira vez que me serve de mote.
Se ficaria bem - para mais nesta quadra - apontar como melhor prenda as utopias mundialistas e socialmente correctas, como a paz no mundo, o fim da pandemia ou a recuperação ecológica do planeta, pessoalmente contento-me com um bom livro. Que tem a vantagem de o ser - boa prenda - em qualquer altura ou época. E até repetidamente.

23/12/2021

Mister No: Rio Negro/O Templo dos Maias

O melhor e o menos bom

Considerado por muitos a melhor história de Mister No, este díptico com a assinatura de Sergio Bonelli (sob o pseudónimo de Guido Nolitta) e Roberto Diso espelha o melhor e o menos bom desta série - e, de certa forma, de toda a banda desenhada da casa editora italiana, justificando o seu cariz popular e o segredo de tantos sucessos.

22/12/2021

Diário de uma Quarentena em Risco

Rir...?




Com 2021 a acabar e 2022 a aproximar-se sem que se vislumbrem grandes esperanças, no que à pandemia diz respeito, este Diário de uma Quarentena em Risco deixa um sabor agridoce, pois se é verdade que acrescenta um cunho humorístico a um período complicado, também reforça todos os problemas e limitações por que todos passámos. E passamos.

21/12/2021

Dylan Dog: O número duzentos

Olhar para trás


Se é verdade que a maior parte das histórias de Dylan Dog - e de boa parte das das outras criações Bonelli - são auto-conclusivas e conhecer o passado da personagem não é necessário, com certeza muitos dos leitores (habituais) do Detective do Pesadelo já se interrogaram sobre as suas relações com Groucho ou com o inspector Bloch, sobre as origens da sua casa em Craven Road ou da interminável miniatura do galeão em que se empenha tanto, ou sobre o momento em que decidiu abandonar o consumo de álcool.
Para estes, esta é uma edição fundamental. Para os outros, é mais um belo caso policial - e humano.

20/12/2021

Regresso a Hergé



Patente - ainda! - até dia 10 de Janeiro de 2022, é imperdoável não visitar a exposição dedicada a Hergé que está patente na Fundação Calouste Gulbenkian.
Não sendo a primeira em Portugal - eu tive o privilégio de pensar e organizar uma no 5.º Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, em 1989, a propósito dos 60 anos de Tintin, bem retratados por Pedro Morais nos materiais de divulgação do evento - esta é com certeza a maior e a primeira a ter originais do criador de Tintin.

19/12/2021

Gérald Forton (1931-2021)

 



Natural de Bruxelas, na Bélgica, onde nasceu a 10 de Abril de 1931, Gérald Forton faleceu aos 90 anos, em Aplle Valley, na Califórnia, nos Estados Unidos. Foi um dos mais versáteis e diversificados argumentistas e desenhadores de BD , sendo um dos últimos resistentes da sua geração.

Lançamento: O amor infinito que te tenho e outras histórias (4.ª edição)

Polvo

17/12/2021

Méga Spirou #28

Schtroumpfástica!


Já o escrevi por aqui: sendo esta revista uma espécie de mostruário do (bom) catálogo de humor da Dupuis, o menor ou maior interesse de cada edição está intimamente ligado aos dois álbuns completos incluídos.
Sendo este um número dedicado aos schtroumpfs - e também por extensão a Peyo - dificilmente poderia ser melhor, ou não incluísse ele um dos álbuns fundadores da (fantástica) BD franco-belga dos anos 1960 e uma aventura longa completa dos pequenos seres azuis.
E mais ainda.

16/12/2021

Corto Maltese: Oceano negro

Era preciso…?


Esta é uma das perguntas que se pode colocar a propósito deste álbum: era preciso? Ou, de forma, mais completa e inteligível para todos: era preciso chamar ‘Corto Maltese’ ao protagonista?
A resposta, obviamente ambígua, é sim. E não. E talvez.
Explico a seguir, mas se preferirem avançar para Oceano negro antes de prosseguirem esta leitura, deixem que vos dê um conselho: a exemplos dos “Lucky Luke de…” e dos “Spirou de…”, encarem a proposta de Bastien Vivés e Martin Quenchen como um ‘Corto Maltese de…’ e avancem com o espírito aberto.

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