Possibilidades
infinitas
Com
(o enorme peso d)a responsabilidade de ter estreado o selo Graphic
MSP com Astronauta: Magnetar,
pouco mais de uma década depois, Danilo Beyruth encerra um ciclo -
que na altura desconhecia que o
iria ser - com o sexto volume daquela que já é uma saga espacial
marcante.
Nos
lugares do fundo do autocarro
Primeiro
grande livro de BD do pós-férias, Uma
estrela de algodão preto
tem como temática central
o racismo profundamente enraizado nos Estados Unidos, não desde
tempos imemoriais, como quase escrevi, mas desde a sua fundação
enquanto nação, o que paradoxalmente implica maior longevidade…:
é desde sempre.
Mantendo a cadência bimestral, este mês está (já) nas bancas uma nova Graphic MSP, no caso Astronauta: Convergência, que encerra um longo arco de seis tomos da versão pessoal que Danilo Beyruth criou do Astronauta de Maurício de Sousa.
Das edições da Turma da Mônica já distribuídas, destaque ainda para a Turma da Mõnica Jovem cuja edição#16 traz uma caixa de cartão para guardar os últimos quatro números, que completam um arco de histórias.
Mantendo a cadência bimestral, este mês está (já) nas bancas uma nova Graphic MSP, no caso Astronauta: Convergência, que encerra um longo arco de seis tomos da versão pessoal que Danilo Beyruth criou do Astronauta de Maurício de Sousa.
Das edições da Turma da Mônica já distribuídas, destaque ainda para a Turma da Mõnica Jovem cuja edição#16 traz uma caixa de cartão para guardar os últimos quatro números, que completam um arco de histórias.
O
pequeno problema das últimas semanas
Júlia
é trintona, professora de educação física, vive na antiga casa da
avó, junto à praia e tem um problema: um mangusto - supõe ela -
que apareceu no seu jardim e destruiu a pequena horta caseira que
tinha começado.
Este
é o resumo, tão intrigante quanto desconcertante, de O
mangusto,
o primeiro romance gráfico da portuguesa Joana Mosi, editado pelo
colectivo A Seita.
Libri Impressi (Manuel Caldas)
Tinham
razão em revoltar-se
Não
acredito em ‘leituras de Verão’ nem em ‘aproveitar as férias’
para ler. Quem lê, lê o ano todo; quem não lê, aproveita o tempo
livre para descansar e se divertir. Por isso e porque o meu tempo da
sua leitura foi agora, trago hoje Elise
e os novos partisans,
uma banda desenhada que é tudo menos ‘leitura de Verão’ na
comum acepção facilitista desta designação.
Obra
auto-biográfica, mesmo que não intensiva mas militante, este álbum,
com a assinatura gráfica do grande Jacques Tardi, companheiro de
Dominique Grange, narra uma década da vida desta cantautora e
activista política.
Deslumbramento
e força
Acredito
que todos nós, leitores inveterados, temos uma - ou geralmente mais
- obra(s)
que consideramos imprescindíveis e que queremos absolutamente ler -
e
ter! - mas
cuja
aquisição/leitura, por
um
motivo ou
por
outro, fomos retardando.
Sei
também que o bom senso me diria para aguardar pelo segundo volume de
Moby Dick antes de escrever sobre este, para que a avaliação
reflectisse a obra completa, mas o deslumbre que me provocou e a
força narrativa que ele exala forçou-me a trazer já a As
Leituras do Pedro uma das tais obras há muito na
minha lista, cuja oportunidade de compra nunca se tinha
proporcionado.