Na
abertura, com a Mensagem,
desta
colecçãoClássicos da Literatura Portuguesa em BD,como
já o tinha feito aquando do lançamento do Auto da Barca do Inferno, defendi
anão
utilização
dos texto originais, naturalmente de leitura (mais)
difícil,
mas sim de
uma versão com o texto original adaptado à
linguagem dos nossos dias. André
Morgado
teve a ousadia
- acredito
que alguns
dirão desfaçatez
ou até
desrespeito… - de o fazer.
O
mundo dos fumetti
(designação
italiana para as histórias aos quadradinhos) está mais pobre:
Alfredo Castelli, o argumentista que tornou erudita a banda desenhada
popular faleceu ontem, contava 76 anos.
Alix,
criação de Jacques Martin em 1948, para a Tintin
belga, foi uma das personagens marcantes do tempo áureo daquela
publicação. Adolescente, permitia que os jovens leitores se
identificassem com ele; sensato e com uma sólida base histórica,
garantia o apoio dos pais a essa leitura. Há
alguns anos, Valérie Mangin e Thierry Démarez, imaginaram o seu
regresso em adulto, como senador romano, numa série de álbuns que a
Gradiva tem publicado com uma regularidade muito interessante, sendo
o mais recente A
Floresta Carnívora.
Entre
a publicação de Mensagem,
primeiro volume da nova colecção Levoir/RTP, Clássicos
da Literatura Portugueses em BD,
no passado dia 23 de Janeiro, e o lançamento do segundo, Farsa
de Inês Pereira, já
amanhã, dia 6, depois
da curta entrevista com Sílvia Reig, seguem-se as feitas com Pedro
V. Moura e Susa Monteiro, os autores daquela primeira adaptação.
Entre
a publicação de Mensagem,
primeiro volume da nova colecção Levoir/RTP, Clássicos
da Literatura Portugueses em
BD,
no
passado dia 23 de Janeiro, e o lançamento do segundo, Farsa
de Inês Pereira, já
no próximo dia 6, fica uma curta entrevista com Sílvia Reig,
editora da Levoir, a propósito desta iniciativa.