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04/07/2014

Golden Dogs #2: Orwood








Depois do álbum em que conhecemos Orwood, Fanny, Lario e Lucréce, o bem-sucedido bando de assaltantes da Londres vitoriana, o reencontro acontece no momento em que a traição pré-anunciada leva à sua dispersão.
Se Orwood dá nome a este volume, a bela e sensual Fanny enquanto protagonista continua a ofuscar os restantes.
Acompanhe as andanças deles, por sua conta e risco, já a seguir.

26/06/2014

Le ventre de la hyène













Um dos maiores flagelos que afecta o continente africano serve de tema a este livro: os meninos-soldados.
A minha leitura de uma obra forte e chocante, já de seguida.

12/06/2014

IR$ Team






No dia em que começa o Mundial do Brasil, quando poucos de nós aguentamos ainda o (insuportável) ruído mediático criado em torno dele, proponho uma abordagem diferente ao mundo futebol, em quadradinhos, claro.
Em IR$ Team, Larry Max, o agente do fisco norte-americano, mergulha no pior do que gravita em torno da popularidade do desporto-rei, como explano, já a seguir.

09/04/2014

Noé: L’Intégrale






Estreia amanhã nas salas portuguesas o filme Noé que - muitos não saberão – tem como ponto de partida a banda desenhada homónima.
Esta, apresenta como curiosidade ter sido foi escrita por Daren Aronofsky, realizador do filme, que encontrou (primeiramente) na BD – e numa editora francófona – o meio para narrar uma história que há muito o acompanhava.
Já a seguir, descubram como Aronofsky (em parceria com Ari Handel) fez do relato bíblico um épico com uma nova dimensão humana.

29/01/2014

Golden Dogs #1: Fanny







Londres, 1820.
Quatro personagens pouco recomendáveis – Orwood, Fanny, Lario e Lucréce – oriundos dos bairros mais mal-afamados da cidade, decidem juntar-se para criar um novo bando de assaltantes.
Juntos, com lealdade jurada até ao fim, querem sobrepor-se a todos os que já existem e fazer fortuna à custa dos outros, a todo o custo e a qualquer preço.
Sobre eles, no entanto, pairam algumas sombras negras: os rivais Black Birds, liderados pelos gémeos Harlow Twins, canalhas sem escrúpulos que fizeram a sua fama deixando um rasto de sangue e violência no ataque a carruagens de ricos, e o juíz Aaron, com quem cada um dos quatro tem contas (ocultas) a ajustar. E, sabemos nós, leitores, a certeza de que entre os quatro um é traidor.
O desenvolvimento já a seguir.

16/01/2014

Signé: 20 anos de liberdade











Em 1994 nascia a colecção Signé, resposta de uma das editoras tradicionais do mercado franco-belga, no caso a Lombard, às mudanças que o aparecimento de L’Association, poucos anos antes, tinha introduzido no mercado editorial francês.

01/12/2013

Melhores Leituras - Novembro

Foram estes os melhores títulos de BD que li em Novembro, independentemente da sua data de publicação original.

Para saber mais sobre as obras, clicar nas respectivas capas. 







27/11/2013

Spaghetti- Intégrale #2 e #3

















René Goscinny (argumento)
Dino Attanasio (desenho)
Le Lombard
França, Agosto e Outubro de 2011
220 x 295 mm, 144 p., cor, cartonado
25,50 €


Se, como já escrevi aqui, sempre considerei esta uma série menor no contexto criativo do grande Goscinny e, também, de certa forma, no conjunto das grandes séries humorísticas franco-belgas, a leitura do segundo integral sublimou a boa impressão deixada pelo primeiro e deixou-me completamente rendido às desventuras do pequeno e simpático Spaghetti e do seu insuportável primo Pomodoro. O que a leitura do terceiro tomo - comprado por 5 € em saldos recentes da FNAC! – apenas veio confirmar.
Isso deve-se, fundamentalmente – e sem desprimor para o bom trabalho gráfico de Dino Attanasio - à forma como Goscinny orquestrava e desenvolvia ideias e situações aparentemente banais, acumulando peripécias, fazendo suceder os gags e as confusões a um ritmo avassalador, explorando-as até limites inimagináveis, brincando com as palavras e as expressões (aqui de forma sublime ao reproduzir o sotaque italiano dos dois protagonistas), levando ao limite o esmiuçamento das suas características intrínsecas, demonstrando porque é, ainda hoje, um dos maiores humoristas de língua francesa de todos os tempos.
Algo a comprovar, pela (re)leitura destas (ou doutras) histórias de Spaghetti, de preferência na língua original, sempre para prazer e gáudio do leitor.

11/10/2013

Harden #1 (de #2): Sin Piedad












Joaquim Diaz
Le Lombard
França, 13 de Setembro de 2013
237 x 310 mm, 48 p., cor, cartonado
14,45 €


O que primeiro chama a atenção em Harden, projecto de Joaquim Diaz há muito em gestação, é a planificação – em que se reconhecem influências (assumidas) dos comics norte-americanos - com as páginas bem preenchidas com múltiplas vinhetas, de dimensão variada, assentes numa profusão de pontos de vista, como que fornecidos por uma câmara móvel que ‘dança’ pelos cenários, o que torna a leitura a um tempo mais pormenorizada – pelos muitos detalhes ‘puxados’ para primeiro plano – e mais dinâmica – pela forma como obriga o leitor a ‘correr’ pelas vinhetas com mudanças sucessivas de orientação ao longo da prancha.
A par disto, Diaz, competentemente, realça a profundidade de campo ‘desfocando’ aspectos de primeiro plano ou os fundos para melhor salientar o que é mais relevante e destaca momentos fulcrais da narrativa em vinhetas de maior dimensão, frequentemente associados a actos de (extrema) violência e, por isso, de grande impacto visual.
Sin Piedad, primeiro tomo de um díptico, centra-se em Izmaël, antigo membro de um gang de Los Angeles, que trocou a violência urbana das ruas por uma comissão no Iraque.
Agora regressado a casa, profundamente marcado (pelo que lhe fizeram e pelo que ele fez), após um acontecimento traumático, ainda não explicado e de cujos contornos violentos nos vamos apercebendo aos poucos, compreendemos – em simultâneo com o protagonista – que há passados aos quais não é possível fugir e que a (sempre) renovada guerra entre os que tentam controlar as ruas e os seus negócios marginais, não deixa lugar a posições neutras ou de mero espectador, forçando a tomar uma posição activa, mesmo que contrária à sua vontade. Como acontece a Izmaël, quando a irmã e o sobrinho são mortos por ele ter recusado regressar ao seu antigo gang, partindo para uma cruzada de vingança, em que a combinação entre o ódio a explodir, as angústias que o assolam e os fragmentos recalcados do passado que aos poucos vai libertando, o transformam numa implacável máquina de matar humana, numa espiral de confrontos e violência, em que feridos e mortos se multiplica, num relato construído num crescendo, que com facilidade prende o leitor. 


27/09/2013

Chlorophylle – Intégrale #3









Raymond Macherot
Le Lombard
Bélgica, 5 de Abril de 2013
222 x 295 mm, 208 p., cor, cartonado
25,50 €


Resumo
Terceiro e último tomo da reedição integral das aventuras de Chlorophylle criadas pelo genial Raymond Macherot, este volume compila La revanche d'Anthracite, Chlorophylle joue et gagne, Le furet gastronome, Chlorophylle à la rescousse e Le klaxon de vérité.
Inclui igualmente um dossier sobre o período em que as obras foram criadas e exemplos de rubricas que Macherot assinou como La petite jungle du Vallon fleuri, Pipelette e En promenade avec le Père Matthieu.

Desenvolvimento
O que mais me surpreendeu neste volume, em que o pérfido Antracythe faz o seu regresso, foi o aspecto mais humano de Chlorophylle, Minimum e os seus amigos – vestidos e tudo! – marcando dessa forma Macherot a mudança de tom da banda desenhada, menorizando o tom bucólico e aventuroso dos relatos iniciais, para a transformar numa sátira – mordaz mas triste - da sociedade humana, com a violência inerente que daí resulta a contrastar com o aspecto simpático e inofensivo dos intervenientes
Por isso, sem dificuldade, se descobrem várias referências aos nazis e aos seus métodos e à resistência francófona nos primeiros relatos ou se descobre, com surpresa, a transposição dos gangues parisienses da década de 1960 para as páginas de Le furet gastronome, uma excelente banda desenhada, seja qual for o contexto em que se pretenda analisá-la.
Terá sido esse avanço para um certo realismo, aliás, uma das principais razões para Macherot abandonar Chlorophylle – devido às pressões que a revista Tintin exercia sobre uma série que pretendia mais infantil e inócua – e a juntar-se à concorrência (leia-se Spirou) para um regresso aos seus temas originais, em Sibylline. 


05/07/2013

IR$ Team #1: Football Connection








Desberg (argumento)
Bourgne (desenho)
Le Lombard
França, Junho de 2013
223 x 300 mm, 48 p., cor, cartonado
12,00 €


Resumo
Depois de “IR$ All Watcher”, esta é a segunda derivação da série “IR$” – de que a ASA e o Público disponibilizaram o primeirodíptico.

Desta vez, (re)encontramos Larry B. Max o agente especial do fisco norte-americano, às voltas com o mundo do futebol, num retrato duro e pouco abonatório que salienta aquilo que ele tem de pior e que tenta manter escondido: corrupção, violência, doping, compra de interesses, destruição de vidas…

Desenvolvimento
Fruto de uma investigação aprofundada, “IR$ Team” nasceu da vontade do argumentista, Desberg, fã de futebol e adepto do Anderlecht, de mostrar – de alguma forma de expor, de denunciar – os podres de um desporto que move multidões e desperta paixões mas que, antes disso, movimentas milhões e esconde muitos interesses.
Desenvolvido a vários níveis, entre a descoberta de novos valores – e a forma de os controlar, através de contratos duvidosos, situações embaraçosas ou mesmo coacção física, o (omnipresente) doping – e a sua exploração com recurso a cobaias humanas no sentido de o tornar indetectável -, a sua exploração para ascensão social, afirmação pessoal ou lavagem de dinheiro ou em torno das manobras de bastidores – compra, chantagem, ameaça, assassinato – para garantir a organização de grandes eventos, esta é uma história de ficção em que todos poderemos reconhecer ou intuir semelhanças com casos mediáticos que recorrentemente o futebol despoleta.
Este aspecto realista do relato é bem complementado com o traço de Bourgne, eficiente, suficientemente atractivo e à vontade com a figura humana e os cenários, contribuindo para dar ao todo credibilidade e para criar no leitor a vontade de conhecer o restante desta história prevista para quatro tomos, cujo segundo estará disponível já em Setembro próximo, devendo concluir-se a edição em 2014, nas proximidades da realização do Mundial de Futebol do Brasil.


A reter
- Apesar de nomes, datas e situações serem completamente ficcionais, é impossível não estabelecer pontos de contacto com casos reais, mais ou menos mediáticos e mediatizados de que todos já ouvimos falar.

- A forma envolvente como a história está escrita, abordando uma série de situações que, mais cedo ou mais tarde – adivinha o leitor – conduzirão a um ponto comum.
- Este livro foi disponibilizado no site do jornal desportivo francês "L'Équipe" e o segundo volume terá pré-publicação durante Julho e Agosto ma revista "L'Équipe Mag".


30/06/2013

Melhores Leituras – Junho

A actualidade continua a impor-me a repetição de leituras, por vezes atrasando mesmo as novidades que se vão acumulando. Foi o caso, este mês, de Garfield e Superman, sendo que este último deverá continuar nos meus horizontes durante a primeira quinzena de Julho.
Quanto às novidades, eis os títulos mais relevantes que li em Junho:

18/06/2013

Léonard #44: Tour de Génie











De Groot (argumento)
Turk (desenho)
Le Lombard
França, 14 de Junho de 2013
222 x 295 mm, 48 p., cor, cartonado
10,60 €


Introdução
“Léonard”, que se estreou em Outubro de 1975, no número inaugural do “Achille Talon Magazine”, é uma série humorística ambientada na Idade Média.
Como (vago) ponto de partida tem o célebre Leonardo da Vinci e o seu génio inventivo, para originar gags atrás de gags que têm como mote os inventos anacrónicos do génio de serviço que empresta o seu nome a esta criação franco-belga.
Ao seu lado, numa galeria extremamente limitada, está o seu discípulo, simultaneamente ajudante (para o serviço pesado ou arriscado) e cobaia. Como personagens acessórios, surgem um gato e um rato, entretidos um com o outro em zonas menos nobres das vinhetas e, pontualmente, com intervenção directa na narrativa.
Em Portugal a Meribérica/Líber editou três álbuns da série - "Afinal o que é isso" (tomo 5), “Génio a tempo inteiro” (tomo 5) e “Génio Civilizado” (tomo 9) - no início da década de 1980.

Resumo
“Tour de Génie” é o 44.º álbum com o relato dos desastres provocados por Léonard e pelas suas invenções e é também o “álbum oficial” da 100.ª Volta à França em bicicleta, que terá lugar entre 29 de Junho e 21 de Julho próximos, pois nele é narrado como o génio de serviço inventou aquela famosa prova ciclística.

Desenvolvimento
Léonard, como muitas outras séries humorísticas, explana todo o seu potencial na BD curta – geralmente apenas 1 ou 2 pranchas. De estrutura muito simples, começa geralmente com o difícil acordar do discípulo (preguiçoso) pelo génio (impaciente), prossegue com os acidentes que aquele sofre durante a concretização da invenção e culmina com o desfecho que explora a descoberta do invento pelo leitor, a forma como ele funciona (ou muitas vezes não) ou a forma como ele é aplicado.
Essa regularidade narrativa, permite criar laços com o leitor e tem (deveria ter) como local ideal de publicação a revista onde a periodicidade (semanal?) mais facilmente permite apreciar o humor das situações, sem a sensação de repetição que a leitura intensiva destes gags em álbum (pode) provoca(r).
“Tour de Génie”, foge um pouco ao esquema, pois abre com uma narrativa longa de 32 páginas que descreve a invenção da Volta à França em bicicleta. Apesar disso, narrativamente, não foge muito ao habitual, assumindo características de um conjunto de gags unidos pela mesma temática.
Com o humor habitual, centrado num tema específico – que aos franceses diz bastante o que garantirá certamente boas vendas, empurradas também pela publicidade que será feita ao longo das etapas da prova deste ano – o álbum explora a relação génio/discípulo, mostrando em simultâneo como a invulgar capacidade inventiva de Léonard não se limitou a criar a prova rainha do ciclismo mundial, mas a dotou desde logo de todas as características que lhe são reconhecidas: as enormes montanhas, os velozes sprints, a caravana da volta, a camisola amarela, os beijos ao vencedor e, claro, o doping e o respectivo controlo, que terão importância fundamental no desfecho da prova, digo, da história!

A reter
- A associação de uma banda desenhada, como “álbum oficial”, a uma prova com o impacto do Tour de France…
- … o que não impede que a leitura do álbum seja igualmente divertida para apreciadores de ciclismo e para os outros.

Menos conseguido

- A repetição de situações, que aconselha a que a leitura em álbum seja feita em doses moderadas, ao longo de vários períodos, para melhor desfrutar dela.


31/05/2013

Sigurd & Vigdis #1. L’Ordre











Hervé Loiselet (argumento)
Blary (desenho)
Le Lombard
França, 19 de Abril de 2013
237 x 310 mm, 56 p., cor, cartonado
14,45 €



Povo envolto nas brumas da lenda, que a banda desenhada (também) fez por alimentar, os vickings têm sido abordados por esta forma narrativa sob os mais diversos prismas.

10/05/2013

Hallali pour Ric Hochet








A. P. Duchateau (argumento)
Tibet (desenho)
Le Lombard
França, Janeiro de 1979
223 x 295 mm, 48 p., cor, cartonado
8,30 €


Paixão de adolescência – a que reconheço hoje alguma ingenuidade – regresso recorrentemente a Ric Hochet, não esperando ser surpreendido pelas intrigas policiais de Duchateau e Tibet, antes com a certeza (e a segurança?) do que vou (re)encontrar.

08/03/2013

La merveilleuse odyssée d’Oliver Rameau et de Colombe Tiredaille











Greg (argumento)
Dany (desenho)
Éditions du Lombard
Bélgica, 1984
220 x 295 mm, 48 p., cor, cartonado



Numa determinada terça-feira, eram 9h17, dois passageiros desciam do comboio na estação de Turelurette. O facto era tão estranho quanto esta embirrante mania da exactidão se revelaria daí para a frente nesta belíssima série aos quadradinhos que uma imagem vista de relance num blog (a que não consegui regressar para o citar aqui) me deu uma vontade irresistível de reler.
Como resultado, trago hoje o álbum de estreia – a sua história foi originalmente publicada em 1968 – e prometo voltar com outro(s).
Os dois passageiros referidos davam pelos nomes de Oliver Rameau e M. Pertinent, eram auxiliares de notário e com eles, aos poucos iremos descobrir um mundo de sonho, poesia e fantástico, onde se entra tomando um comboio de paragens facultativas, cujo bilhete se paga em beijos ou sorrisos e de que parte da linha é subaquática, para chegar a um lugar onde há uma secretária “que quase não dá erros de ortografia”, armaduras a pescar, flores que nascem em pedras, governantes que só pensam em comer e dormir, habitantes tão curiosos como fantásticos como uma sineta, um espantalho andante ou uma fatia de tarte de creme, e onde se pode pescar a lua no fundo dos rios…
São estas as primeiras impressões de um país chamado Rêverose - Sonharosa na versão portuguesa da revista TIntin - e cuja capital é Halucinaville, um país onde pensar é deprimente, onde todos se divertem, se alimentam dos seus sonhos e de coisas intangíveis como raios de luar ou brilho do sol, em suma um lugar onírico onde só podem chegar os poetas e os puros de espírito, em tudo o oposto do “verdadeiro-mundo-onde-nos-aborrecemos”, a certeira designação que os seus habitantes dão ao local onde nós, leitores, infelizmente, vivemos, nos aborrecemos e preocupamos tanto.
Em “La merveilleuse odyssée d’Oliver Rameau et de Colombe Tiredaille” que serve, antes de tudo, de introdução à série, a aventura começa quando o protagonista é levado pelos ares pelo pássaro Razibous, que tem a particularidade de ter na extremidade do bico uma máquina de rapar cabelo, com a qual, para se alimentar, faz razia nas cabeças (não) pensantes do país.
Forma-se então uma expedição de socorro em que, juntamente com o prático M. Pertinent e a bela Colombe Tiredaille, podemos encontrar um limpa-chaminés clássico, uma elegante bailarina, um leão falante, um anão de jardim com o seu carrinho de mão ou uma domadora.
Como sempre acontece (nos sonhos) o gentil e corajoso Oliver, a deslumbrante Colombe e os seus surpreendentes amigos, vão viver belas aventuras e acabar por vencer os perigos pela força da amizade, da entreajuda e da poesia.
Dany com um traço solto e sedutor, dá vida ao sonho e à poesia que Greg trabalha com imensos trocadilhos, muito humor, uma sátira mordaz ao nosso quotidiano e uma pitada de aventura fantástica.
Série publicada em Portugal na revista Tintin, sem igual no panorama da BD franco-belga de então, Oliver Rameau conta 11 álbuns – que tenho em edições diferentes da Lombard, da P&T e da Dargaud! – entretanto integralmente compilados em quatro tomos pelas Éditions Joker, que incluem também as histórias curtas da série e cuja (re)leitura aconselho vivamente.


27/02/2013

A arte de... Raives
















Après-guerre - tome 1: L'Espoir
Warnauts e Raives
Le Lombard
França, 15 de Março de 2013
241 x 318 mm, 64 p., cor, cartonado
14,99 €
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