22/05/2013

Toi au moins, tu est mort avant.










Myrto Reiss e Sylvain Ricard (argumento)
Daniel Casanave (desenho)
Futuropolis
França, Abril de 2013
195 x 265 mm, 192 p., bicromia, cartonado
24,00 €


Resumo
Esta é uma adaptação do romance homónimo autobiográfico de Chrònios Mìssios, comunista grego que, desde a adolescência, passou grande parte da sua vida na prisão.

Desenvolvimento
Se em tempos a banda desenhada procurou a adaptação de obras literárias  como forma de credibilização e para ganhar estatuto, hoje fá-lo – de novo – mas agora como afirmação dessa mesma credibilidade e desse estatuto entretanto conquistado.
Por isso, quando há 50, 60, 70 anos recorria especialmente aos romances de aventuras – nalguns casos com assinalável qualidade, como aconteceu entre nós com Fernando Bento, por exemplo – hoje permite-se uma selecção (muito) mais vasta e abrangente que, frequentemente, vai à procura – e também ao encontro… - de outros leitores que não as crianças/adolescentes que então tinha como público-alvo.
Por isso, mesmo que em muitos casos haja um “retorno às origens” - recriando aos quadradinhos Verne, Stevenson e outros romancistas juvenis – também recorre a adaptações policiais ("Le policier qui rit", ...), romances de sucesso ("Millenium", …) ou obras menos óbvias, autobiográficas e/ou política ou ideologicamente engajadas, como é o caso deste “Toi au moins, tu est mort avant.”

Nascido em 1930 e falecido em Novembro de 2012 - sem ter chegado a ver esta banda desenhada - Chrònios Mìssios foi apanhado pelo turbilhão que se instalou na Grécia após a Segunda Guerra Mundial e a arrastou para uma guerra civil, tendo-se tornado comunista e sofrido – na pele e não só – por essa decisão.
História de (uma) vida atribulada e sofrida pela decisão de, antes de tudo, se manter fiel ao ideal que abraçou, este romance desenhado é um retrato duro do dia-a-dia nas várias prisões por onde Mìssios foi passando ao longo de mais de duas décadas e onde sofreu tortura física e psicológica, isolamento e violência, falsas promessas e aliciamentos vários. E que o traço semi-caricatural utilizado para a traçar faz surgir aos olhos do leitor com redobrada força pelo contraste que provoca.
A solidariedade com os camaradas – nem sempre correspondida, por vezes traída – a perda da primeira mulher que amou, o afastamento da mãe - a única família que lhe sobrava – são outros momentos dolorosos que ajudam a compor o retrato de uma forma de vida, que hoje, a muitos, pode soar estranha, mas que nos deve fazer reflectir, pois esteve longe de ser caso único na Grécia, na Europa – Portugal incluído – há não tanto tempo assim.

A reter
- A capacidade que os autores tiveram de transpor para um registo diferente do original, todos os sentimentos e emoções inerentes a um relato deste tipo.
- A afirmação da banda desenhada – mais uma vez, não que houvesse necessidade – como arte narrativa maior, seja qual for a temática que aborde.
- A qualidade das edições da Futuropolis, na linha de uma (já) longa tradição. Manusear livros como este – capa dura, papel encorpado, bem impresso, bom design, pesado… - é um verdadeiro prazer. 


Prémios Profissionais de Banda Desenhada - Entrega de prémios


21/05/2013

Super-Heróis Disney











Há 40 anos, os leitores de revistas Disney descobriam o Morcego Vermelho, um novo super-herói que parodiava Batman e era tão trapalhão como o seu alter-ego, Peninha.

Criação do brasileiro Ivan Saidenberg, a partir de um desenho do italiano Giovan Battista Carpi, O Morcego Vermelho estreou-se em Maio de 1973 no Brasil, na história “Quem é o Morcego Vermelho?”, desenhada por Carlos Edgard Herrero que, depois, haveria aplicar a sua arte em muitas mais bandas desenhadas deste super-herói.
Para combater os bandidos, usa uma série de utensílios inventados pelo professor Pardal, como o pula-pula morcego, o bate-morcego, a moto-morcego ou a corda-morcego, e mora no Beco do Morcego, numa lata do lixo de onde salta – por vezes com resultados desastrosos – para partir em missão. Ao seu lado, surge por vezes a Borboleta Púrpura, ou seja a Glória, namorada do Peninha.

O Morcego Vermelho não foi, no entanto, o primeiro super-herói a surgir no universo Disney. Essa honra coube ao Superpateta, criado em 1965 pelos norte-americanos Del Curry e Paul Murry, na história “The thief of Zanzibar”. O seu alter-ego é o Pateta que se transforma em super-herói ao comer uns amendoins que crescem no seu quintal. Após a ingestão, dá-se a transformação, de efeito temporário, surgindo vestido com um pijama vermelho de flanela e uma capa azul presa com um alfinete bebé, com força, resistência, inteligência e audição redobradas e visão de raio X, tal como o Super-Homem que lhe serviu de inspiração. Por vezes é auxiliado pelo SuperGil (aliás Gilberto, sobrinho do Pateta) no combate a vilões megalómanos como o Dr. Estigma, o Dr. Tic-Tac ou o Doutor X.

Depois dele, em 1969, surgiu o Superpato (Paperinik no original italiano, numa referência a Diabolik, um popular herói de BD italiano), imaginado por Guido Martina e Giovan Battista Carpi e talvez o mais consistente de todos os super-heróis Disney.
Após descobrir o diário e o uniforme de Fantomius, um assaltante justiceiro do século XIX, Donald decide criar o Superpato, artilhado com uma série de equipamentos inventados pelo professor Pardal – botas com molas, carro voador, um raio que corta a corrente eléctrica, foguetes no cinto para voos curtos… - primeiro para atormentar os causadores dos seus maiores desaires, Tio Patinhas e Gastão, mas rapidamente perde as características de vilão para se tornar um verdadeiro combatente do crime.
Em meados dos anos 90, a personagem foi remodelada, surgindo graficamente mais próxima do universo Marvel e tematicamente mais sombria e com uma forte dose de ficção científica, mas acabaria por regressar ao conceito original, sendo presença regular nas publicações Disney.

Em 1975, o alter-ego do Peninha seria imitado pelo Morcego Verde - também criação de Saidenberg – numa homenagem de um dos seus maiores admiradores, o Zé Carioca que, não tendo superpoderes nem artefactos especiais, é acompanhado pelo Nestor com uma ventoinha para fazer esvoaçar a sua capa, anda de autocarro-morcego – um autocarro normal cujo bilhete acha que não deve pagar por ser super-herói – ou de bicicleta-morcego – levada emprestada de algum vizinho - e utiliza a sua conversa da treta para derrotar os malfeitores.
Geralmente mais trapalhões do que heróicos, todos estes super-heróis Disney acabam por conseguir os seus intentos com alguma ajuda da sorte ou do acaso, sendo bastante populares entre os leitores.
Tal como os Vingadores, da Marvel, ou a Liga da Justiça, da DC Comics, os super-heróis Disney por vezes também actuam juntos para combaterem ameaças maiores.
Depois de se reunirem nos anos 80, em edições brasileiras denominadas Clube dos Heróis, em 2008 surgiram os Ultra-Heróis, um supergrupo que congregava, para além de Mickey e Esquálidus, Superpato, Superpata (Margarida), Superpateta, SuperGil, Morcego Vermelho, Borboleta Púrpura, Morcego Verde, Quatro Folhas (Gastão), Ganso de Aço (Gansolino) e Cartola Mascarado (Tio Patinhas) enfrentando os Bad-7 um grupo de vilões que integrava o professor Gavião, o Mancha Negra, os Metralhas, João Bafo-de-Onça ou Patacôncio.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 15 de Maio de 2013)


A arte de... Pierre Wachs














Les mystères de la Troisième République
Tome 1. Les démons des annés 30
Philippe Richelle (argumento)
Pierre Wachs (desenho)
Glénat
França, 15 de Maio de 2013
240 x 320 mm, 56 p., cor, cartonado
13,90 €

20/05/2013

Furia #1: Mis guerras perdidas







  

Colección 100 % MAX
Garth Ennis (argumento)
Goran Parlov (desenho)
Lee Loughridge (cores)
Panini Comics
Espanha, Março de 2013
170 x 260 mm, 144 p., cor, brochada com badanas
12,00 €



Resumo
Este volume compila os comic-books Fury Max #1 a #6, originalmente publicados nos Estados Unidos.

Desenvolvimento
Este é um livro sobre guerras.
Sobre algumas guerras que os EUA perderam – directamente ou por interpostos aliados - no último meio século: Indochina, Vietname, Cuba…
Guerras em que Nick Fury, herói da II Guerra Mundial – “com uma bala na cabeça desde 1944”, que “não morre nem sequer envelhece muito” – participa, de forma mais ou menos intensa.
É Nick Fury - talvez como chamativo para os leitores de super-heróis – mas poderia ser uma qualquer outra personagem – anónima até – porque ele pouco mais é do que um peão nos combates que os interesses políticos, financeiros, ideológicos ou geoestratégicos alimentam.
Porque nas guerras aqui abordadas – sejamos francos, em qualquer guerra – em que os amigos de ontem podem ser os opositores de hoje – com as armas que nós fornecemos - em que aqueles contra quem disparamos há alguns dias, disparam agora ao nosso lado, há sempre muitos interesses – e interesseiros – que se sobrepõem ao lado humano.
Narrativa de tom crítico, com um olhar acusador sobre políticos e militares – embora mais pudesse ser esperado de Garth Ennis… - surpreende também – os habituais leitores Marvel, não os consumidores de BD franco-belga – pelo tom mais adulto, pelas liberdades gráficas que revelam mulheres nuas, cenas quentes, feridos e estropiados, que o traço realista – embora nem sempre equilibrado – de Parlov realça.
Ennis, que revela aqui uma certa paixão pelo relato de guerra, constrói uma narrativa dura, equilibrando cenas de combate com a espionagem que se desenrola em oculto e a violência bélica pura e simples com um certo tom de zombaria habitual neste argumentista, num relato pleno de tons cinzentos e zonas de sombra, pois muito é dúbio e relativo, entre memórias, velhas glórias, realidades deturpadas e relações fingidas, sendo deixada ao leitor margem suficiente para (re)interpretar o que lê.
 
A reter
- O surpreendente tom adulto do conjunto, para quem procure uma narrativa Marvel mais tradicional, mas que é apanágio do selo Max.
- Algumas das capas originais, graficamente interessantes e diferentes no contexto editorial em que surgem…

Menos conseguido
- … embora não tenha sido muito feliz a escolha feita para esta compilação.
- Alguns desequilíbrios do traço de Parlov.
- O recurso a “Nick Fury”, de certa forma retirado do seu contexto habitual, como chamariz para a obra.



19/05/2013

Paradoxa: projecto em crowdfunding









Paradoxa é um mundo alternativo. Uma realidade alternativa. Animalia paradoxa é um termo assim baptizado para descrever aqueles animais aos quais Lineus não fora capaz de incluir numa das suas classificações do reino animal. A fénix, a hidra e por aí em diante. Rapidamente descartou essa classificação, a classificação do inclassificável. Aqui retomamo-la.

Pandora é uma mulher que algures na sua vida se fundiu com um gato, contra sua vontade, o assimilou ao seu estômago. Esse gato é membro de uma organização secreta denominada iLeus votada a descobrir traços de pura humanidade no universo, algo raro, pois a miscigenação entre o ser humano e o ser animal é elevada.
Mas ficamos aí no que toca a Hicks (deve ser lido como um soluço) o gato. 
A história, este primeiro volume, descreve a vida de P. (Pandora) e o mito de criação original deste universo, segundo consta terá sido criado por dois deuses, o deus Para e o deus Doxa. Paradoxa é um evento, um evento que: esporadicamente; e inexplicavelmente leva à fusão dos seres, animais e humanos.

(Texto da responsabilidade dos autores)

Este projecto de BD portuguesa, da autoria de Tiago Pimentel e Ricardo Rosado, cuja evolução pode ser acompanhada aqui está em Fase de auto-financiamento através do sistema de crowdfunding, cujas condições podem ser consultadas aqui.



Os Escudos da Lusitânia







A Verbos e Letras e o Grupo Entropia têm o prazer de vos apresentar Os Escudos da Lusitânia, a nova revista de Banda Desenhada Portuguesa e não só, centrada no universo de fantasia com o mesmo nome.

Uma iniciativa que pretende promover o gosto e os hábitos de leitura entre todos, de modo a trazer mais leitores à Banda Desenhada. Pretende também juntar à BD expressões tão diversas como a literatura, a ilustração e os jogos de Role Playing Game e Estratégia, de modo a envolver todos os aventureiros que vagueiam pela Lusitânia de hoje.
Os Escudos da Lusitânia é um conjunto de aventuras que vai deixar toda a gente a suplicar por mais. Esqueçam tudo o que possam ter aprendido nas aulas de História, pois esta não é a Lusitânia que todos pensam ter existido. Esta é a Lusitânia de um mundo em que magia e seres fantásticos são comuns. Situada na Ibérria, uma grande península do continente Eural, a Leukitânea (nome como os Lusos daquela altura designavam a sua terra) está à beira de uma guerra que poderá atingir dimensões gigantescas. Invadida por demónios e seus lacaios, à Leukitânea só restam os seus heróis. Homens, Elfos e Anões. Guerreiros destemidos, capazes de dar a vida para defender os seus povos.
Lançaremos já no próximo dia 8 de Junho o nº 0 da revista. Este nº 0 conta com a participação de Adelina Menaia, Ana Saúde, Bruno Ma, Claudino Monteiro, João Amaral, João Figueiredo, João Raz, Paulo Marques e Ricardo Correia. Esperamos que a revista vos dê, ao lê-la, o mesmo prazer que nos deu a produzi-la. Muito obrigado a todos os que, desde sempre, duma ou doutra forma, contribuíram para o nascimento d’Os Escudos da Lusitânia.

Pela equipa d’Os Escudos da Lusitânia
João Figueiredo e Adelina Menaia – Editores

(Texto da responsabilidade dos editores)

18/05/2013

Fred Funcken (1921-2013)








A BD franco-belga perdeu o autor Fred Funcken, contava 82 anos.


Natural de Verviers, na Bélgica, iniciou o seu percurso nos quadradinhos aos 18 anos, na revista “Spirou”, tendo ao longo de meio século passado por muitos dos títulos emblemáticos da BD francófona, com realce para a revista Tintin, onde entrou em 1952 e de que viria a tornar-se um dos pilares.
Com um traço realista, preciso e rigoroso, colaborou com alguns dos grandes autores do seu tempo (Jacobs, Macherot, Duval…) e deu vida a criações pessoais, episódios históricos e adaptações literárias.
Argumentista e desenhador, deixa como marcas maiores “Le chevalier Blanc”, uma série medieval, um dos seus temas de eleição, “Harald le vicking” ou o western “Jack Diamond”, merecendo especial destaque os 17 tomos ilustrados que dedicou aos uniformes e armas através dos séculos. E, também, centenas de histórias curtas, parte das quais encomendadas para preencher falhas de outros autores, dada a rapidez com que elaborava as suas obras, muitas delas criadas em parceria com a sua esposa, Liliane.
Em Portugal, é possível encontrar obras suas em especial nas páginas do “Cavaleiro Andante” (“O Cavaleiro Branco”, "Harald, o vicking", “O Conde de Monte Cristo”,“Cid, o campeador”…) e do “Mundo de Aventuras” (que publicou alguns dos episódios de Jack Diamond), tendo sido igualmente publicado em “O Falcão”, “Zorro”, "Tintin" e “Pisca-Pisca”.

(Versão revista e aumentada do texto publicado no Jornal de Notícias de 18 de Maio de 2013)


17/05/2013

Para tudo se acabar na quarta-feira













Octavio Aragão (argumento)
Manoel Ricardo (desenho)
Editora Draco
Brasil, 2011
170 x 260 mm, 64 p., cor, brochado com badanas
R$ 24,90 (papel)/R$ 9,90 (e-book)


A ancoragem na sua própria realidade é um dos aspectos que admiro na actual BD moderna brasileira – e permitam-me agrupar genericamente assim uma série de projectos heterogéneos, diversificados e estimulantes que nos últimos anos têm sido editados no Brasil.
Uma ancoragem feita em termos geográficos, temáticos e culturais, que, a diferentes níveis, nos proporcionou obras como “O Cabra”, “daytripper”, "Aú, o capoeirista" ou “Morro da Favela”, para referir apenas algumas entradas relativamente recentes aqui em As Leituras do Pedro.
Este caminho é o mesmo que foi defendido há muitos anos atrás como única forma de a BD portuguesa conseguir concorrer com as traduções de histórias aos quadradinhos de outras proveniências, por alguns dos autores hoje “veteranos” da BD portuguesa, embora raramente em moldes capazes de conquistar leitores, devido ao classicismo das abordagens feitas, na temática histórica e na adaptação de obras literárias – algo que alguns brasileiros também têm vindo a fazer; e bem.
Porque, se uma aposta deste género potencia, à partida, a adesão dos leitores que mais facilmente se identificam com a obra através dos locais da acção ou das referências presentes no relato, só atingirá os objectivos necessários – garantir as vendas que sustentem a publicação – se a ele aliarem a qualidade gráfica e narrativa (minimamente) indispensável.

“Para tudo se acabar na quarta-feira” é mais um exemplo do que atrás ficou exposto – sem que isso implique qualquer comparação ou juízo de valor relativamente às outras obras citadas - apesar de ser uma história de ficção-científica, passada num universo alternativo, onde existe uma polícia que tenta controlar os muitos mundos que os autores de quadradinhos desenvolvem e evitar as interacções entre eles.
A história de Octavio Aragão, ambientada no Rio de Janeiro, com confrontos entre bandos como pedra basilar, em pleno Carnaval – com o desfile das escolas de samba a assumir um papel fulcral na história – para além de toda a originalidade explora – bem – uma temática que sempre foi sugestiva para mim: as viagens temporais e as consequências, no presente e no futuro, das alterações provocadas no passado.
Bem escrita, fluída, com personagens bem definidas, credíveis e bem estruturadas, depois de prender a atenção do leitor, consegue transportá-lo para o universo ficcional desenvolvido e levá-lo mesmo a torcer por um final que será completamente subvertido para grande surpresa de quem lê.
Graficamente, Manoel Ricardo, apesar de em alguns pormenores aqui e ali denotar alguma inexperiência, apresenta um traço legível e expressivo que sustenta bem a narrativa, demonstrando especial apetência pelas cenas de acção, a que imprime um ritmo e uma dinâmica assinaláveis.
Como nota final, fica a informação de que “Para tudo se acabar na quarta-feira” está disponível em papel e também em e-book.


Paulo Monteiro editado em França


(informação da editora em francês)

O álbum português: O amor infinito que te tenho e outras histórias

16/05/2013

Leituras nas Bancas - Maio









DC Comics em Maio


(Panini Comics)

A Sombra do Batman #3 


Batman #3


Lanterna Verde #3

Liga da Justiça #3 


Superman #3

Universo DC #3

Marvel em Maio


(Panini Comics)

Avante Vingadores #56

Homem-Aranha #129

Esta revista inclui uma história desenhada pelo português Nuno Plati



Os Novos Vingadores #104

Wolverine #93

Universo Marvel #27

X-Men #129

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