Já o escrevi várias vezes: a retoma de séries clássicas
franco-belgas por outros autores, se num primeiro momento é gratificante -
partindo do princípio que é fiel ao espírito e às ideias do(s) seu(s) criador(es)
- com o tempo torna-se perniciosa por esvaziar o original e transformar a série
na soma (sempre menor) das sucessivas abordagens.
O melhor (mau) exemplo disto é Blake e Mortimer que há muito
deixou de ser a obra pessoal clássica (por excelência) de Jacobs, para ser a
soma dos contributos dele, mas também de Van Hamme, Ted Benoît, Yves Sente,
André Juillard, etc., etc…
A justificação deste intróito vem já a seguir.