Esta poderia ser uma frase a usar para publicitar a edição 119
de J. Kendall – Aventuras de uma
criminóloga, actualmente distribuída em Portugal, mais ainda devido ao duplo
sentido que pode assumir no presente contexto.
Corria o ano de 1949 e O Mosquito estreava mais uma banda
desenhada, aliás, uma história aos quadradinhos, de Eduardo Teixeira Coelho.
História surpreendente e inovadora, protagonizada (quase)
exclusivamente por animais, que por razões diversas se tornou um dos grandes
clássicos da BD portuguesa e que agora está disponível (em excelente edição) em
álbum.
A Asa Quebrada é o
contraponto, o complemento do premiado – e excelente – A Arte
de Voar. Mas, sendo inegável que estamos perante uma boa obra aos
quadradinhos, isso sente-se.
Os amigos de Rin deram o seu melhor para conter o mortífero
Rei Impuro, de forma que Rin pudesse fazer-lhe frente.
Agora, cabe-lhe a ele acabar com esse demónio gigantesco.
Embora Rin tenha finalmente desembainhado a espada Koma e reencontrado a sua
autoconfiança, talvez isso não baste para derrotar o Rei Impuro!
Shinomori Aoshi foi, em tempos, o líder da guarda de
elite do Castelo de Edo, o Oniwabanshû. Mas, com a luta a acabar e o
xogunato deposto, o brilhante Aoshi e os seus quatro mais leais onmitsu, ou
espiões, encontram-se sem casa e sem propósito.
Les trois perles de
Sa-Skya assinala mais um regresso de um dos grandes heróis clássicos
franco-belgas – Corentin, no caso - num álbum que a crítica francófona tem
saudado positivamente.
Antonio Altarriba volta a visitar a história espanhola do
século XX através da vida da protagonista deste volume. A Asa Quebrada é a outra face de A Arte
de Voar. As duas obras formam um díptico onde o autor homenageia uma
geração e mergulha nas suas raízes pessoais e familiares.