O homem com medo
Já
referi várias vezes que, no Universo Marvel, uma das minhas
preferências é o Demolidor possivelmente pela forte componente
trágica que caracteriza o lado mais humano, de alguém que ao mesmo
tempo é cego, carrega a(lguma) culpa da sua orfandade e revela uma
gran de incapacidade de amar e viver a felicidade, quando ela surge.
Por
isso, as suas melhores histórias são aquelas que exploram essas
características, não surpreendendo que, uma vez e outra - entre breves oásis de felicidade - Matt Murdock - e o seu alter-ego - regressem
ao local de origem e, mais do que isso, à sua vertente marginal,
perseguida, despojada e, às vezes, até odiada.