27/06/2022

A incrível Adele #1 e #2

Expectativas

Se hoje em dia é quase impossível pegar num livro de BD ignorando o seu 'passado' - a sua carreira, as impressões que causou no país de origem ou noutros - isso por vezes acarreta o perigo de criar expectativas demasiado elevadas - sendo que elas próprias, condicionadas ou não por razões diversas, poderão produzir desilusão no (novo) leitor.
Vem isto a propósito da edição de A Incrível Adele pela Bertrand Editora, que constituiu uma dupla surpresa.

26/06/2022

Almanaque da Turma da Mônica #4 + Super Almanaque Turma da Mônica #10

Mostruários

Desde sempre leitor muito heterogéneo, embora certo dos meus gostos e preferências, se tenho recorrentemente dado por menos bem empregue o tempo de algumas leituras, a verdade é que ganho sempre alguma coisa e, a maior parte das vezes, são sem dúvida tempo ganho.
Entre as várias propostas mensais (ou não) da Turma da Mônica - em Portugal ou no Brasil - há duas que se destacam pelo seu carácter mais nostálgico e de visita a um passado não tão distante nem apagado.
Refiro-me ao Almanaque da Turma da Mônica e ao Super Almanaque Turma da Mônica.

23/06/2022

What if? As grandes sagas Marvel

Mudanças...?





Todos nós, leitores, numa ou noutra ocasião - em maior ou menor número conforme o 'escritor adormecido' que existe em nós - a meio de uma leitura - ou mais possivelmente no final dela(s) - já nos apanhámos a pensar: "E se aquela personagem tivesse dito...? E se o escritor tivesse optado por...? E se naquele momento...? E se...?
Se nós pensamos, a Marvel fê-lo e - depois de duas séries regulares de um título com esta temática, nos anos 1970 e 1980 - mais recentemente - já há mais de uma década, na verdade - aplicou o conceito às suas grandes sagas.

Lançamento: Stranger Things - Acampamento de Ciências

ASA

22/06/2022

Lançamento: U-Boot, a nova colecção ASA/Público

ASA/Público

Ditirambos #3 Fauna

Consistência



Editar - ser editor - é bem mais do que pagar ao autor, à gráfica, à distribuidora e...
Ser editor, no completo sentido do termo - e da missão - é zelar para que tudo na edição saia perfeito - ou o mais próximo possível disso - o que passa por apontar, corrigir ou até recusar o que é proposto.
Não sei como funciona o colectivo Ditirambos, mas a verdade é que esta terceira colectânea me parece um bom exemplo de um trabalho editorial assertivo e bem feito. Ou quase.

21/06/2022

Dante

...como?

"- (...) depois disto não vou voltar a espreitar para debaixo da cama para ver se há monstros..."
"- Pois... não vale a pena. Eles estão por todo o lado..."
In Dante

Luís Louro é um caso à parte no panorama da banda desenhada portuguesa.
Surgido na década de 1980, revelou uma capacidade de trabalho invulgar para o meio, traduzida na edição regular de novas obras e, em paralelo, sem qualquer desprimor, a aposta numa banda desenhada mais comercial, pela temática humorística e brejeira e pelo traço agradável e personalizado que o levou a desenvolver uma base de fãs que lhe são fiéis.
"Dante", recém-lançado pela Ala dos Livros, é o seu trabalho mais ambicioso, não só pela sua dimensão mas pela temática mais delicada e pelas múltiplas referências que o autor cruza nele, desde a óbvia "A divina comédia" do autor que lhe dá título, a outras como "O Capuchinho Vermelho", Tolkien ou "Peter Pan", para além das auto-citações que farão as delícias dos leitores fiéis que o desenhador e argumentista conquistou e cultivou ao longo dos anos.

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