Comecei
a leitura sem expectativas, deixei-me surpreender pelo início, uma
relação estereotipada, mas narrada de forma terna e sensível; no
entanto, a meio, apeteceu-me parar. Felizmente fui até ao fim.
A
memória tem sido uma das temáticas recorrentes na obra de Paco Roca
que, felizmente, está praticamente toda editada em Portugal. Seja
nas questões relacionadas com a sua perda devido à doença de
Alzheimer (como em Rugas),
seja no peso das memórias familiares (A Casa,
Regresso ao Éden),
seja na forma como encara as consequências da Guerra Civil espanhola
(Os Trilhos do Acaso).
Esta última temática está de novo presente no mais recente O
abismo do esquecimento,
que tem edição da Ala dos Livros.
Costuma dizer-se que o Natal é quando o
homem quiser. Em relação às revistas da Turma
da Mônica que são
distribuídas em Portugal, foi em Novembro, data em que chegou às
bancas e quiosques este Especial
de Natal. E
que leva a escrever também que 'o Natal é como o homem quiser'.
Um
pouco a exemplo de Michel Vaillant e Chevalier Ardent, mas
contrariando o tom mais maduro deste último, também Ric Hochet
possui um elevado número de histórias curtas, provenientes
igualmente da Tintin Pocket Séléction, Super Tintin e
de números especiais.
Existe
um sem
número de anedotas que ao longo dos anos ouvi
contar.
Conforme as épocas e as vítimas de ocasião, foram escolhendo como
alvos espanhóis,
franceses ou
ingleses (em comparação com a excelência ou a esperteza saloia dos
portugueses),
Samora
Machel
em
particular ou
os
negros em geral,
alentejanos,
loiras...E
sempre
a
mesma piada,
só mudavam
os
protagonistas.
As Leituras do Pedro desejam a todos os seus visitantes um Feliz Natal, passado com quem mais querem, pleno de paz, saúde e harmonia e com todos os livros que desejam!
(clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)
Data
indefinida, em Angleon, um local imaginário. O velho rei Cyrus,
herói de mil batalhas, em especial da de Dhakenor, está a morrer. A
velhice está a conseguir o que os inimigos nunca alcançaram. Com a
sua morte, o equilíbrio político, militar e social que manteve
controladas as 5 terras está ameaçado.
Apesar
dos avisos, penso que o regresso a onde fomos felizes tem sempre algo
de gratificante, quanto mais não seja pelo reviver das (boas)
memórias. Aconteceu-me
neste regresso ao universo de Death Note,
mesmo que num registo inesperado.
Ainda
há quem associe cinema e banda desenhada exclusivamente às
películas de super-heróis da Marvel e da DC Comics, mas a verdade é
que há vida para além disso - embora geralmente sem o mesmo
investimento e mediatismo. A
chegada recente de Dampyr
à
Netflix é um dos exemplos possíveis.