
Desenhadas em estilo cómico – o que não impede que todos os protagonistas sejam facilmente reconhecíveis – as histórias assim recriadas, em tom monocromático, revelam muito humor e um grande poder de síntese por parte da autora, que reproduziu as cenas mais importantes de cada um deles.

Knisley, que já tinha feito uma outra banda desenhada sobre a saga Crepúsculo, compilou igualmente todas as suas pranchas numa única página gigante de BD, que intitulou “The SummHarry”.

Entretanto, aproveitando a estreia do filme, nos Estados Unidos, na semana passada, foi posto à venda um número especial da revista MAD na qual “os idotas do costume”, com a habitual ironia e nonsense, parodiam Harry Potter e o universo desenvolvido por J. K. Rowling.
E se na internet se encontram facilmente outros exemplos de sátiras a Harry Potter, quase sempre na forma de cartoon ou tiras, o caso mais sério relacionado com a obra de Rowling na área do humor, é uma série de quatro volumes intitulada “Harry Cover”. Publicada no mercado francófono pela Delcourt, entre 2005 e 2010, tem argumentos de Pierre Veys e desenho de Baka (no primeiro tomo) e Esdras (nos restantes). A sua acção decorre na escola de feitiçaria de Poudrozieu, onde Harry Cover com os seus amigos Pron e Hormonne têm de enfrentar o repugnante Boldemorve…
(Texto publicado no Jornal de Notícias de 14 de Junho de 2011)