In memoriam
Preservar
a memória é fundamental, para que acontecimentos marcantes ou
trágicos não sejam esquecidos e nunca mais se repitam. Um deles é
o holocausto nazi interpretado pelos nazis na II Guerra Mundial e que
alguns - cada vez mais e sempre demasiados - tentam branquear ou
mesmo negar.
...como?
Não
sei como é que daqui a algumas décadas/séculos historiadores e
sociólogos olharão para a pandemia da Covid-19. Não sei sequer
como é que nós próprios olharemos para ela daqui a alguns anos.
[Esperando
que tenha sido algo pontual e passageiro e não um novo normal
recorrente...]
Mas
uma coisa sei: que Os
Covidiotas
- mesmo não parecendo - poderão representar uma boa fonte
documental e de estudo.
Questões de calendário não permitiram a (justa) referência aos 2 anos do canal do Youtube #LiveDeQuadrinhos, comemorados a 21 de Abril último, nem destacar a emissão especial feita no passado dia 25 de Abril, mas aproveitando o 100.º programa, que terá lugar amanhã, 7 de Maio, às 16 h do Brasil e às 20h de Portugal, fica registada a efeméride, relembrando que é sempre possível ouvir as emissões anteriores.
O
fim dos princípios
Ou,
contextualizando o sub-título acima, é
como quem escreve
que
foi distribuído no sábado passado o último volume dedicado às
origens - literalmente às primeiras histórias - dos super-heróis
da Marvel. Ou, corrigindo de novo, como
num
processo em curso, as primeiras histórias de alguns dos super-heróis
- Homem-Aranha, Hulk, Demolidor, Capitão América, Homem de Ferro e
Thor - e de alguns dos super-grupos - Quarteto Fantástico, X-Men
e
Vingadores - da Marvel.
Viagem ao tempo da ditadura
1510.
Uma expedição portuguesa comandada por Afonso de Albuquerque,
conquista Goa, o mais importante porto comercial da região.
1961.
40 mil soldados indianos invadem Goa, recuperando o pequeno estado
para a União Indiana. O punhado de soldados portugueses presentes no
local pouca resistência opôs, contrariando as ordens expressas de
Salazar. Portugal só reconheceu a perda do território após o 25 de
Abril de 1974.
Poucas
vezes explorada pela BD nacional, a guerra colonial nos diferentes
territórios é, no entanto, matéria-prima muito rica para
abordagens distintas de um período com o qual o país ainda parece
ter dificuldade em lidar.