Há 50 anos,
o jovem e tímido Peter Parker, após ser mordido por uma aranha radioactiva,
ficou com força sobre-humana, um sexto sentido e a capacidade de escalar
paredes. Rapidamente viria a descobrir que esses grandes poderes lhe traziam
grandes responsabilidades…
20/08/2012
Homem-Aranha: 50 anos com grandes poderes
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Nuno Plati Alves,
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Steve Ditko
19/08/2012
Selos & Quadradinhos (84)
Stamps
& Comics / Timbres & BD (84)
Tema/subject/sujet: Anime
Hero & Heroine Series 8 – Pokémon
País/country/pays: Japão/Japan
Data de Emissão/Date of issue/date d'émission: 2007
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Japão,
Selos e Quadradinhos
18/08/2012
Leituras de banca
Agosto 2012
Revistas
periódicas de banda desenhada este mês disponíveis nas bancas portuguesas.
DC Comics (Panini
Comics)
Batman #110
Liga da Justiça #109
Liga da Justiça #109
Super-Homem #110
Universo DC #19
Manga (Panini Comics)
Vampire Knight #10
Marvel (Panini
Comics)
Homem-Aranha
#120
Os Novos Vingadores #95
Wolverine #84
Os Novos Vingadores #95
Wolverine #84
Universo
Marvel #18
X-Men
#120
Turma da Mónica
(Panini Comics)
Almanaque da Magali #31
Almanaque da Tina #11
Almanaque do Bidu e Mingau #4
Almanaque do Chico Bento #31
Almanaque do Horácio e Pietco #4
Almanaque do Papa Capim e da Turma da Mata #4
Almanaque Historinhas de Uma Página #7
Cascão #62
Cebolinha #62
Chico Bento #62
Clássicos do Cinema Turma da Mônica #30 –
Peraltas do Caribe
Magali #62
Mônica #62
Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #11
Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #11
Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #62
Turma da Mónica – Saiba mais #53 – Energia
Turma da Mônica – Uma aventura no parque #62
Turma da Mônica Jovem #44
Mythos
17/08/2012
Hän Solo
Rui Lacas (argumento e desenho)
Polvo (Portugal, Junho de 2012)
240 x 170 mm, 64 p., 2 cores, brochado com badanas
9,90 €
Aviso: Hän Solo nada tem a ver com a saga de
ficção-científica Star Wars; é apenas um pequeno conto em torno da vida de Hän,
um homem só.
Hän é um holandês bipolar, de volta à Lisboa onde estudou, a
viver uma bela e intensa história de amor com Sandra, enquanto tenta (sobre)viver
como fotógrafo.
Fotógrafo, sim, mas também pintor, desenhador, pelo menos
quando a doença bipolar - controlada pelos fármacos, exacerbada pelos seus
excessos – deixa. Um homem só, à procura dos outros – imaginando-os mesmo onde
não está ninguém – perdido nos seus próprios excessos emocionais, sujeito às
desilusões quotidianas e às desfeitas dos outros.
Mas Hän Solo é, antes de mais, uma demonstração da mestria
de narrar aos quadradinhos de Rui Lacas - num registo graficamente próximo de “A Ermida”,
que surge praticamente em simultâneo com “Asteroid Fighters” #2
- onde se revela tão à vontade no retratar da figura humana quanto na transposição
para o papel dos cenários reais (Lisboa, Madrid) que escolheu para o seu
relato, e exemplar no modo como o pouco texto e as imagens se coordenam, fluem,
prendem, cativam e arrastam o leitor pela história.
Uma história - surpreendente na sua simplicidade, cativante na forma sentida como capta e transmite sensações e emoções - apanhada a meio pelos leitores e abandonada pouco
mais de meia centena de pranchas depois, muito antes que ela se conclua – tal como
as vidas daqueles com quem ocasionalmente nos cruzamos.
Mas que, como Hän Solo,
deixam em nós uma marca indelével e uma forte vontade de os ter conhecido melhor.
16/08/2012
Os Piratas do Deserto
Leituras relacionadas
ASA,
BD para ver,
Lançamento,
Santos Costa
15/08/2012
Yossel – 19 avril 1943
Colecção
Contrebande
Joe Kubert
Delcourt (França, Dezembro de 2004)
175 x 260 mm, 124 p., pb, cartonado
13,95 €
Há 60 anos, com a libertação de Auschwitz, o mundo descobria
até onde a bestialidade do ser humano era capaz de o levar. Sem aprender, pois
outras "soluções finais", com mais ou menos requinte e organização,
têm-se repetido até aos nossos dias.
"Yossel – 19 avril 1943" (Delcourt), sobre a vida
no gueto de Varsóvia, mostra também o horror de Auschwitz, através do relato de
um fugitivo, e nele Joe Kubert narra o que teria sido a sua vida, se os seus
pais não tivessem imigrado para os Estados Unidos em 1926, estava ele para
nascer.
Assim, imagina-se Yossel, com 13 anos, em Varsóvia, mas com
o mesmo dom para desenhar demonstrado em "Tarzan", "Sgt.
Rock" ou "Fax from Sarajevo". Talento que o ajuda a sobreviver,
quando o usa para se abstrair da realidade opressiva, para distrair a família
ou os amigos ou até para conseguir favores - obter informações - do ocupante.
Realidade ficcionada, a meio caminho entre a BD e o texto
ilustrado, "Yussel" é todo em traço a lápis, só esboçado,
"porque ao executar os meus primeiros croquis, senti no meu traço um
sentimento de urgência que quis conservar", revela Kubert. Ou porque não
há imagens capazes de descrever um tal horror?
Horror que está latente nesta obra intensa e violenta, que é
mais um documento que não nos deixa esquecer.
(Texto publicado no Jornal de Notícias de 30 de Janeiro de
2005)
14/08/2012
Joe Kubert (1926-2012)
Desenhador de
traço personalizado, duro e agreste, e professor de quadradinhos, Joe Kubert
faleceu no passado domingo à noite.
Natural de
Yzeran, na Polónia, ainda bebé foi levado pelos pais para os Estados Unidos,
onde viria a desenvolver uma notável carreira nos quadradinhos, iniciada logo
aos 12 anos, quando apagava o lápis e passava a tinta as pranchas de outros
autores.
Após
frequentar o High School of Music and Art de Nova Iorque, com 16 anos regressou
aos quadradinhos, trabalhando como assistente de Jack Kirby, entre outros.
Numa
carreira longa e diversificada, na qual se contam passagens por super-heróis
como Flash, Hawkman, Blue Beetle ou Punisher, uma experiência em BD 3D com
Mighty Mouse, tiras diárias de Big Ben Bolt ou mesmo um Tex Gigante para a
editora italiana Sergio Bonelli, a sua criação mais conhecida será, possivelmente, “Sargento
Rock” (1959), um conjunto de histórias bélicas com um certo tom humano,
ambientadas na II Guerra Mundial.
Outro dos
seus projectos foi “Tales of the Green Berets” (1965) (“Boinas verdes” na
versão publicada em Portugal pelo Mundo de Aventuras), uma tira diária sobre as
façanhas dos comandos norte-americanos na Guerra do Vietname, mas que teve
pouco sucesso por ter sido lançada na época de maior contestação àquele
conflito.
Redimiu-se
nos anos 1970 com uma das mais duras e selvagens versões conhecidas de Tarzan
(igualmente divulgada no Mundo de Aventuras), fundando de seguida a Joe Kubert
School of Cartoon and Graphic Art, em Nova Jersey, por onde passaram alguns dos
maiores desenhadores da actualidade.
“Abraham
Stone” (1991), com o seu filho Andy Kubert, “Fax from Sarajevo” (1995), sobre o
inferno vivido pelo seu agente nos Balcãs, durante a guerra civil que se seguiu
ao desmembramento da ex-Jugoslávia, ou “Yossel” (2004), ficção sobre o que
teria sido a sua vida no gueto de Varsóvia, se os seus
pais não tivessem emigrado para os EUA, foram algumas obras de cariz mais
pessoal, que o afirmaram como um dos maiores desenhadores de comics de sempre.
(Versão
revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 14 de Agosto de 2012)
13/08/2012
Tintin e Donald juntos
A
propósito da recente edição brasileira da revista “Pato Donald” #2409 (Editora
Abril), que inclui a história “Bom-Bom Sorriso e o Artista Liberado”, recordo o
texto que escrevi no Jornal de Notícias de 7 de Novembro de 2003 intitulado “As
aventuras de Donald e… Tintin!?”, a propósito da versão original italiana dessa
história.
Imagine
leitor que, após comprar uma revista do Pato Donald, ao folheá-la, deparava no
seu interior com uma história com... Tintin!
Se
isto lhe soa mais a história aos quadradinhos do que a uma hipotética
realidade, saiba que está enganado, pois é isso que vai acontecer a muitos
milhares de italianos na revista “Topolino” (Mickey) nº 2501, datada de 4 de
Novembro de 2003. Ao chegarem à página 159, encontrarão a história “Bum Bum e l’Artista
Liberato” e, meia dúzia de páginas de leitura volvidas, depararão com a
surpreendente situação atrás descrita.
Na
continuação da trama, aparecem os gémeos Dipent e Dipend, a bordo de um
incontornável Citroen dois cavalos, e conhecem um certo Capitano Hadciuk, que,
não por acaso, tem um barco de nome... “Hergé”! Nele está o Professor Doposole,
um pato antropomorfizado, à boa maneira Disney. A ajuda oferecida por Denden e
pelos seus amigos termina 10 páginas mais à frente quando este é detido pelos
gémeos Dipent(d).
A
história prossegue apenas com as personagens Disney, para desembocar num final
em que se descobre que o pedido de socorro tinha origem na atitude tirana da
mulher do pintor.
Por
estes motivos, este “Topolino Special Paper Sport”, promete ficar na história
das edições Disney em Itália (e não só). Resta saber como reagirá a Foundation
Moulinsart, detentora dos direitos da obra e das personagens criadas por Hergé,
pouca apreciadora de “brincadeiras” deste género.
O
autor da história, como se lê no rodapé da página de abertura da história, num
saudável hábito da Disney italiana, é Corrado Mastantuono um desenhador
extremamente versátil nascido em Roma. A sua obra tem duas facetas. Por um
lado, tem trabalhado nos comics Disney, em especial em histórias de Mickey e
nos “Duck Tales”. Por outro lado, usando um surpreendente estilo realista, tem
assinado diversas histórias de “Nick Raider” para a famosa editora Bonelli,
responsável pela edição, em Itália, de heróis extremamente populares, cujas
revistas vendem milhares de exemplares, como “Tex”, “Dylan Dog” ou “Mister No”.
Nota 1:
A banda desenhada em causa, também foi editada em Portugal, no "Pato
Donald" #107, de Março de 2004, sob o título "O Artista Liberto".
12/08/2012
As Figuras do Pedro (XXIII)
Daredevil
Colecção:
Figuras Marvel de Colecção
Figura:
Daredevil (Demolidor)
Fabricante/Distribuidor:
Eaglemoss (colecção original inglesa); Altaya/Planeta DeAgostini (Portugal)
e Panini Comics (Brasil)
Número
de figuras: 195 na colecção original inglesa (em curso); 60 em Portugal; indefenido
no Brasil
Material
da figura: Chumbo pintado à mão
Altura:
cerca de 8,5 cm
Preço:
12,11 € / R$ 37,95 (inclui um fascículo colorido de 20 páginas com a origem, a
história e factos curiosos sobre a personagem retratada)
11/08/2012
Selos & Quadradinhos (83)
Stamps
& Comics / Timbres & BD (83)
Tema/subject/sujet: Anime
Hero & Heroine Series 1 – Pokémon
País/country/pays: Japão/Japan
Data de Emissão/Date of issue/date d'émission: 2005
Leituras relacionadas
2005,
Japão,
Pokémon,
Selos e Quadradinhos
10/08/2012
Franco Caprioli em Viseu
O GICAV [– Grupo
de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu] convida para uma visita à
exposição de banda desenhada “Franco Caprioli: no centenário dodesenhador-poeta do mar”, entre os dias 10 e 26 de Agosto de 2012, na Feira de
S. Mateus [, em Viseu].
No dia 11
de Agosto, pelas 17 horas será feita uma visita guiada e apresentado um
fanzine, com texto de Jorge Magalhães, em formato digital, dedicado à obra do
desenhista italiano.
(Texto da
responsabilidade da organização)
Leituras relacionadas
BD para ver,
Caprioli,
GICAV,
Viseu
09/08/2012
Outras Leituras (XIII)
Jean-Sébastien
Chabannes no Actua BD
Marcelo
Naranjo no UniversoHQ
08/08/2012
Daredevil, el hombre sin miedo #1
La sonrisa del diablo
Colecção Marvel 100 %
Mark Waid (argumento)
Paolo Rivera e Marcos Martín (desenho)
Joe Rivera (arte-final)
Muntsa Vicente e Jaime Rodríguez (cor)
Panini (Espanha , Julho de 2012)
250 x 170 mm, 144 p., cor, capa brochada com badanas
12,00 €
1.
Daredevil (possivelmente a ausência mais
marcante da colecção Heróis Marvel, da Levoir/Público )
constitui, com o Homem-Aranha e Batman, o meu triunvirato preferido no que aos
super-heróis diz respeito.
2.
Talvez porque – tal como os outros dois – embora
“super” mantém uma forte componente humana…
3.
Talvez porque a sua incapacidade física o torna narrativamente
mais interessante…
4.
Talvez porque o descobri na sua melhor fase,
quando foi escrito – de forma brilhante e genial – por Frank Miller.
5.
E se nessa altura teve a sua primeira descida
aos abismos – quando ocorreu a sua primeira queda…
6.
A verdade é que – como bem destaca Julián M.
Clemente na interessante introdução deste livro, mais um magnífico objecto da
colecção Marvel 100 % da Panini espanhola – os sucessivos autores que assumiram
o seu controlo sentiram a necessidade de o tornar cada vez mais negro, de o fazer
cair cada vez mais e mais, numa descida aos infernos que parecia não ter fim…
7.
Por isso, também, este tomo recompilatório do
início de um novo período da vida do super-herói cego – na qual Matt Murdock
tem que assumir a sua profissão de advogado quando todos sabem que ele é também
Daredevil e o utilizam em tribunal contra ele – surpreende pelo seu tom mais
luminoso, menos intimista e menos desesperado.
8.
E se uma boa quota-parte da responsabilidade por
isso tem que ser assacada a Mark Waid (re)conhecido pela capacidade de mostrar
o lado melhor e mais positivo de cada um dos super-heróis com que tem trabalhado
(embora no caso presente isso implique por uma pedra sobre (quase todo) o
passado e aceitar um reinício quase do zero) …
9.
… seria injusto deixar de fora o belo trabalho
gráfico de Paolo Rivera e Marcos Martín,
dois desenhadores soberbos…
10. Quer
do ponto de vista anatómico e de cenários, onde cada objecto parece o que
realmente é, graças ao seu traço realista, límpido, praticamente linha clara…
11.
Quer enquanto narradores de histórias aos
quadradinhos, com pranchas de grande legibilidade – mesmo quando nelas existe
algum experimentalismo e o ultrapassar aqui e ali de convenções geralmente “tabus”
no género de super-heróis – onde cada elemento (tira, vinheta, a sua
desconstrução, balão, onomatopeia…) tem um papel fundamental para a
constituição do todo.
12. Mas
também pelo trabalho de cor de Vicente e Rodríguez, baseado em cores planas,
vivas e (muitas vezes) luminosas, que contrastam em grande medida com o
colorido (e o tom) negro seguido ao longo dos últimos anos.
13. Porque,
se bem que esteja presente a narrativa de super-heróis mais “pura e dura”, se assim
posso escrever, que passa por um confronto entre Daredevil e o Capitão América ou
pela destruição do bando de Klaw, a verdade é que são os aspectos mais humanos
dos relatos, nomeadamente quando o advogado Murdock utiliza os seus
conhecimentos legais para ajudar os seus clientes a defenderem-se “sozinhos”,
que mais me atraem neste novo ciclo de Daredevil…
14. …
e que – também em meu entender – justificam os três prémios
com que foi distinguida na mais recente entrega dos Eisner.
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