10/11/2012

AmadoraBD 2012 (VI)


Último fim-de-semana









Antes do programa do último fim-de-semana do AmadoraBD 2012, que fica marcado pela presença de Zep e cujo visita recomendo, ficam as ligações para o programa geral, para o meu balanço do festival e para a lista das obras e autores distinguidos com os Prémios Nacionais deBanda Desenhada.

Apresentações e encontros
Sábado, 10 de Novembro
16h00
Apresentação da coleção Heróis Marvel Série II, com João Miguel Lameiras,
José de Freitas e responsável da Editora Levoir

Domingo, 11 de Novembro
18h00
Encontro/debate com Victor Mesquita sobre o seu novo projecto, moderado por Pedro Mota


Visitas Guiadas
Sábado, 10 de Novembro
10h30 — 11h30
A Cenografia da Exposição Os Vários Rostos do Eu,
com Susana Lanceiro, Susana Vicente, João Rapaz e Bruno Caetano

15h30 — 17h00
A Exposição Os Vários Rostos do Eu,
com Comissário Pedro Moura e convidados estrangeiros

17h00 — 18h00
Exposição O Infante Portugal em Universos Reunidos,
com José de Matos-Cruz e Daniel Maia

Domingo, 11 de Novembro
10h30 — 13h00
O 23º AmadoraBD, com Nelson Dona, Director do Festival,
Pedro Moura, Comissário da Exposição Os vários Rostos do Eu
e convidados estrangeiros

15h00 — 16h00
Exposição Happy Zep, com Zep, por Pedro Mota


Sessões de autógrafos
Sábado, 10 de Novembro
15h00
Ana Afonso
André Oliveira
António Valjean
Daniel Maia
Geral & Derradé
Joana Afonso
José Matos-Cruz
José Ruy
Mathieu Sapin
Ricardo Cabral
Sergei
Susana Resende
Victor Mesquita

16h00
Ana Afonso
Ana Oliveira
André Oliveira
Antonio Altarriba
António Valjean
Caeto
Daniel Maia
Filipe Andrade
Geral & Derradé
Joana Afonso
João Mascarenhas
José Matos-Cruz
Mathieu Sapin
Nuno Duarte
Pedro Leitão
Ricardo Cabral
Sergei
Susana Resende
Victor Mesquita
ZEP

17h00
Ana Afonso
Ana Oliveira
António Altarriba
Caeto
Filipe Andrade
Geral & Derradé
Joana Afonso
João Mascarenhas
José  Ruy
Kati Rapia
Marko Turunen
Mathieu Sapin
Nuno Duarte
Pedro Leitão
Peter Pontiac
Sergei
Victor Mesquita
ZEP

18h00
Ana Oliveira
António Altarriba
Caeto
Filipe Andrade
Joana Afonso
João Mascarenhas
José Ruy
Kati Rapia
Marko Turunen
Nuno Duarte
Pedro Leitão
Peter Pontiac
Victor Mesquita
ZEP

Domingo, 11 de Novembro
15h00
Ana Afonso
António Altarriba
Bruno Ma
Diogo Campos
Geral & Derradé
Joana Afonso
Mathieu Sapin
Paulo Monteiro
Ricardo Cabral
Victor Mesquita
ZEP

16h00
Ana Afonso
Ana Oliveira
António Altarriba
Caeto
Diogo Campos
Filipe Melo
Geral & Derradé
Joana Afonso
João Mascarenhas
Kati Rapia
Marko Turunen
Mathieu Sapin
Nuno Duarte
Paulo Monteiro
Pedro Leitão
Peter Pontiac
Ricardo Cabral
Rui Lacas
Victor Mesquita
ZEP

17h00
Ana Afonso
Ana Oliveira
António Altarriba
Caeto
David Soares
Filipe Melo
Geral & Derradé
Joana Afonso
João Mascarenhas
Kati Rapia
Marko Turunen
Nuno Duarte
Paulo Monteiro
Pedro Leitão
Peter Pontiac
Rui Lacas
Victor Mesquita

18h00
Ana Oliveira
Caeto
David Soares
Filipe Melo
Joana Afonso
João Mascarenhas
Kati Rapia
Marko Turunen
Nuno Duarte
Pedro Leitão
Peter Pontiac
Rui Lacas


AmadoraBD Júnior
Pinturas Faciais e Modelagem de balões
Sábado e domingo
das 10h30 às 12h30 e das 16h00 às 18hh00

Oficina de Origami
Pretende-se com esta oficina iniciar os formandos na arte ancestral japonesa de dobragem de papel: entender o conceito de origami e conseguir executar diferentes tipos de origami.
Sábado e domingo
das 10h30 às 12h30 e das 15h00 às 18h00

Atelier de Cinema de Animação
Dar a conhecer as técnicas de cinema de animação, dando a oportunidade da experimentação aos participantes produzindo um pequeno filme.
Descrição:
Jogos ópticos:
- Exercício 1: Animação em tiras de papel para Zootrópio (desenho)
- Exercício 2: Animação em pixilação
- Exercício 3: Animação directa sob a câmara, com recortes e objectos
10 de Novembro, das 10:30 às 12:30

Hora do Conto
11 de Novembro
10h30
O Lobo Prateado, de Isabel Alçada, Ana Maria Magalhães e Ana Afonso (Caminho)

Atelier Baralho de Contos
10 de Novembro
das 10h30 às 12h30
Vamos explorar o universo dos contos infantis e juntar os ingredientes necessários à criação de uma história. Aqui podemos reinventar o mundo!
Escolhemos o cenário e as personagens, podemos pôr pinguins numa floresta ou camelos no polo norte. Escolhemos a acção e o final. Registamos a ideia no papel e, para terminar, vamos ver a nossa história em movimento. Até parece magia.
Baseado no livro O Lobo Prateado, de Isabel Alçada, Ana Maria Magalhães e Ana Afonso (Caminho)

Atelier(es) Picassa-te!
11 de Novembro
das 10h30 às 12h30
Pablo Picasso esteve na origem do movimento cubista. Através do desenho, experimentou registar no plano (2d) o movimento e o volume do que é tridimensional (3d).
Tens curiosidade de perceber como é que ele o fazia? Gostavas de saber mais sobre a vida deste grande mestre? Vamos conhecer um pouco mais este artista.
Baseado no livro Paris na Primavera com Picasso,
de Joan Yolleck e Marjorie Priceman (Gradiva)

09/11/2012

Valérian e Laureline, 45 anos














Há 45 anos, a a revista francesa Pilote apre-sentava no nº 420, datado de 9 de Novembro de 1967,  um novo herói de BD, o agente-espácio tem-poral Valérian.
Em “Maus sonhos”, numa ida ao passado, mais concretamente à Idade Média, encontraria a bela Laureline com quem viria a formar um dos mais emblemáticos casais dos quadradinhos.Depois deste início algo ingénuo e num estilo demasiado caricatural, o verdadeiro arranque surgiria no ano seguinte com “A cidade das águas movediças”, em que uma explosão de bombas de hidrogénio provoca a inundação de quase todas as zonas habitadas da Terra de 1986, para onde o casal foi enviado em perseguição de um criminoso, às ordens de Galaxity uma metrópole do futuro que um cataclismo haveria de fazer desaparecer, deixando os dois perdidos no tempo e no espaço.
Progressivamente, Laureline, distante dos retratos estereotipados que tantas vezes a BD apresentou das mu-lheres, através da sua inteligência, capaci-dade de iniciativa e atributos físicos viria a assumir um papel preponderante, relegando muitas vezes Valérian para um plano secundário na série.
Os seus criadores eram Pierre Chritin (que então assinava Linus) e Jean-Claude Mezières, amigos desde a adolescência, que ao longo de quatro décadas e mais de duas dezenas de álbuns, tendo por base valores como o pacifismo, o feminismo ou a igualdade racial e cultural, desenvolveriam um dos mais originais universos que a banda desenhada já conheceu, levando os seus heróis a percorrer o espaço sideral e a visitar planetas fantásticos e maravilhosos, povoados de seres fascinantes e bizarros, revelados pelo traço barroco mas muito eficaz de Mezières. E mais tarde compilados num curioso “Os Habitantes do Céu - O Atlas Cósmico de Valérian e Laureline”
Estreadas em Portugal na revista Tintin, a 30 de Janeiro de 1971, as aventuras de Valérian e Laureline, que também passaram pelo Jornal da BD, a Flecha 2000 e o Público Júnior, estão integralmente editadas em álbum entre nós, divididas pelos catálogos da Meribérica/Líber e da ASA, com excepção da aventura inicial, apenas publicada na revista Selecções BD, em 1990.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 9 de Novembro de 2012)


08/11/2012

Heróis Marvel II - #4 Surfista Prateado: Parábola












Stan Lee (argumento)
Moebius e John Buscema (desenho)
Levoir/Público (Portugal, 8 de Novembro de 2012)
170 x 260 mm, 224 p., cor, cartonado
8,90 €



Se há colaborações (improváveis) entre autores de banda desenhada que se tornaram quase míticas, este Surfista Prateado: Parábola, de Stan Lee e Moebius, é, sem dúvida, uma delas.
Desde logo porque o casual encontro para almoço entre os dois, concluído com uma vaga promessa de colaboração, acabou por dar frutos.
Depois, essencialmente, porque a colaboração entre duas super-estrelas das respectivas constelações aos quadradinhos, conseguiu combinar o melhor dos dois, sem ao mesmo tempo afastar qualquer deles do seu registo próprio.
Possivelmente, o Surfista Prateado, com o seu “ar de graça, elegância, altivez e coração puro” (para citar Moebius) seria, se não a única escolha possível, pelo menos a que mais se coadunava com a busca mística que o autor europeu levou a cabo na sua própria vida e cujos reflexos foram bem patentes nas suas obras mais pessoais (aquela que assinou a solo, como Moebius).
Para reforçar esta simbiose, Lee optou por um registo centrado na procura interior e na religião, tanto no que ela tem de melhor, quanto no que nela há de mais execrável, da aceitação pura da mensagem aos excessos em nome da fé, do desejo inato do ser humano sentir o conforto de algo maior (e a quem possa culpar pelas suas falhas…) à facilidade das conversões, da entrega total ao desembaraço com que se derrubam hoje as (falsas) promessas de fidelidade juradas ontem… E fá-lo sob a forma de um comic tradicional de super-heróis, sem excessos de acção nem moralismos desmedidos.
Quanto a Moebius, dá a este conto a ambiência ideal, despojando o desenho, feito de linhas finas, de todo e qualquer pormenor desnecessário – e conseguindo obter o efeito máximo desse depuramento nas diversas pranchas de vinheta única – integrando-o na sua forma pessoal de narrar sem qualquer sinal de concessão ou esforço.
O resultado – bela combinação de talentos oriundos de dois universos gráficos díspares – proporciona uma leitura agradável e estimulante, capaz de satisfazer fãs de super-heróis, apreciadores de ficção-científica, amantes de BD franco-belga e mesmo simples leitores, tendo os elementos necessários para proporcionar uma reflexão sobre a religião nas suas diversas facetas, a instabilidade do ser humano e a sua necessidade inata de alguém a quem se submeter.
Esta edição, a primeira que dita esta obra em português, é complementada com um texto em que Lee e Moebius narram a génese de Parábola e a forma como trabalharam para a criar, desenhos preparatórios e ainda uma galeria com as ilustrações de super-heróis Marvel (Homem de Ferro, Homem-Aranha, Elektra…) da autoria de Moebius.
Fica como nota final a indicação de que, uma vez que (re)li esta banda desenhada na edição incluída na colecção Graphic Novel da Editora Abril (tal como aconteceu com Batman – O Filho do Demónio), tenho que deixar de fora desta apreciação as histórias de Lee e Buscema que completam este volume da colecção Heróis Marvel – série II.


07/11/2012

O Cabra













Flávio Luiz (argumento e desenho)
Artur Fujita (cor)
Papel 2 (Brasil, 2010)
250 x 380 mm, 56 p., cor, brochado
R$ 38,00




Primeiro
Todos os álbuns de banda desenhada deviam ter (pelo menos) este tamanho.
Pelo menos aqueles cujo desenho vibra, pulsa, transborda, chama os leitores a mergulhar no universo desenhado.
Um formato gigante que permite uma maior impacto da acção, onde os pormenores saltam à vista, onde os olhares e os movimentos são mais precisos e expressivos.

Segundo
Muitas bandas desenhadas deviam ser assim.
Capazes de transportar naturalmente os elementos reais e específicos da cultura de onde o autor é oriundo para os mundos ficcionados de papel que ele escolheu. (E tão poucas vezes a banda desenhada nacional foi capaz de o fazer, perdendo oportunidades de marcar a diferença, também por aí…).
Porque se este é uma história do cangaço, com um fora-da-lei tipo Robin Hood que desafia coronéis donos da terra (e dos que nelas trabalham), cuja autoridade é imposta pela força das armas e da repressão, ela é também um relato de ficção-científica, ambientado no ano de “3 mil e não sei quantos” num planeta Terra devastado por guerras e experiências genéticas e assolado por uma desertificação quase total que transformou a água no bem mais precioso.
A isto, acresce ainda uma história de amor de contornos originais, um conseguido equilíbrio entre os vários registos combinados e um final a um tempo previsível e inesperado.

Terceiro
Não todas, mas muitas bandas desenhadas deviam ser assim.
Capazes de combinar géneros, influências (assumidas e assimiladas), citações, aventura e acção, romance e crítica social, para criar novos universos e contar velhas histórias com nova roupagem, num registo em que se encontrem os pontos de referência suficientes para serem identificados mas também as variantes capazes de surpreender, estimular e cativar.

Quarto
O responsável por esta obra é Flávio Luiz, sobre quem Sidney Gusman, editor-chefe do UniversoHQ e responsável pelo planeamento editorial da Maurício de Sousa Produções, escreveu, com justiça, que o seu “talento é grande demais para ficar limitado apenas à Bahia”, afirmação que subscrevo, por isso o trago aqui hoje.
Conheci-o (à distância) há poucas semanas quando me pediu o endereço para me enviar algumas obras. Uma vez recebido o pacote, “O Cabra” chamou de imediato a atenção, pelo formato, sim, mas também pela excelente linha clara à qual não consegui resistir.
Uma linha clara límpida, dinâmica e expressiva, servida por um traço semi-realista, surpreendentemente (para um brasileiro) próximo do registo europeu que associamos à revista belga Spirou.
Uma linha clara que denota à-vontade no tratamento da figura humana e dos cenários, com soluções narrativas diversificadas, enquadramentos dinâmicos e uma planificação que potencia a legibilidade da história.
E que tem a felicidade de contar com um soberbo trabalho de cor - baseado em tons quentes para a narrativa principal e em sépias mais sombrios para os flashbacks que explicam o porquê do ódio entre o Cabra e o Coronel - da responsabilidade de Artur Fujita, que ajuda a definir ambientes e momentos da acção e é uma inegável mais-valia para esta obra.


06/11/2012

Heróis Marvel II - #3 Homem de Ferro - Extremis









Warren Ellis, Adam Warren, Mark Haven Britt, Matteo Casali, Tim Fish (argumento)
Adi Granov, Salva Espin, Nuno Plati, Steve Kurth e Filipe Andrade (desenho)
Levoir/Público (Portugal, 1 de Novembro de 2012)
170 x 260 mm, 216 p., cor, cartonado
8,90 €



Assumida e recorrentemente tenho destacado aqui em As Leituras do Pedro a publicação de autores portugueses pela Marvel, nomeadamente de Filipe Andrade e Nuno Plati, sem dúvida os mais produtivos.
Nuno Plati em cima) 
e Filipe Andrade (em baixo)
Por isso, quanto mais não fosse por uma questão de coerência, não podia deixar de referir a sua estreia em português (enquanto autores da Marvel claro está).
Isso aconteceu na passada quinta-feira, no terceiro tomo da segunda série da colecção Heróis Marvel, publicada semanalmente com o jornal Público.
Os seus trabalhos – histórias curtas ­- estão incluídos na mini-série Titanium, um one-shot publicado nos EUA à boleia da versão cinematográfica do Homem de Ferro, sobre a qual não me vou alargar, uma vez que na altura escrevi sobre ela aqui.
E também porque, apesar de tudo, esta “estreia portuguesa” de Andrade e Plati terá apenas um valor simbólico e, acima de tudo, o valor que cada um deles lhe quiser dar.
(Deixo apenas a estranheza de este tomo concluir com uma mini-entrevista e alguns extras de Filipe Andrade desta sua primeira BD publicada pela Marvel e não ter sido dado a Nuno Plati o mesmo tratamento. Opção editorial ou algo mais?)
De qualquer forma, seguindo em frente, esse não é o único aspecto a destacar neste volume que corrige uma lacuna da série I, a ausência do Homem de Ferro.
O seu prato forte é a banda desenhada Extremis, que abre o livro e que de alguma forma relança a personagem e o seu alter-ego Tony Stark e faz a ponte para o uniforme mais moderno apresentado no cinema.
Na sua origem está um Tony Stark atormentado pelos efeitos causados pelas armas que desenvolve e vende e a tentar justificar-se perante si próprio da inevitabilidade desse comércio para conseguir concretizar outros aspectos mais benéficos para o ser humano, igualmente desenvolvidos pelas suas empresas.
(Um Tony Stark algo deprimido e com pena de si próprio, de certa forma a evocar o período em que dependeu do álcool…)
Entretanto, o roubo por um grupo terrorista (uma temática que os super-heróis têm abordado muitas vezes nos últimos anos) de um protótipo de uma nova versão, mais potente, do soro do super-soldado que esteve na origem do Capitão América, obriga-o a acelerar o processo de desenvolvimento de uma nova armadura.
A história é narrada de forma directa e enleante por Warren Ellis, que faz as pontes necessárias entre o passado e o presente para situar o herói e basear os seus temores e indecisões, e combina em doses equilibradas cenas intimistas com outra de acção (com um grau de violência invulgares nos comics de super-heróis).
A transformação experimentada pelo terrorista, o seu ataque a uma dependência do FBI, a sequência entre o flashback que recria a origem do fato do Homem de Ferro e a passagem para a sua versão hipermoderna ou o combate final, são momentos altos desta história que justificam por si só a sua leitura.
Mas o final, com um inesperado volte-face é também uma mais-valia.
Acresce a isto o trabalho gráfico de Adi Gramov, mais eficaz nas cenas de acção do que seria de esperar dado o seu registo algo estático e possivelmente de base fotográfica, pese embora a sua inegável beleza estética.




05/11/2012

Uma nova editora de BD


NetCom2 Editorial









A NetCom2 Editorial nasceu em Espanha, há 4 anos, onde é hoje a segunda maior editora de BD franco-belga.
Neste momento a NetCom2 Editorial tem um catálogo de mais de 120 álbuns, distribuídos por 15 séries, desde Vasco a Alix passando por Vinci ou Yoko Tsuno, editando obras de nomes como Jacques Martin, Gilles Chaillet, Jean Pleyers, Marc Jailloux, Roger Leloup, André Taymans ou Christophe Simon. 

Em Espanha sabe-se que, devido à qualidade e ao sucesso do projecto, o mesmo está para durar, para grande satisfação dos fãs espanhóis de BD franco-belga.
Quanto a Portugal, e tendo consciência da dimensão do mercado português de BD, mas tendo também confiança nesse mesmo mercado, a NetCom2 Portugal propõe-se editar mais BD, desta feita em português. A boa BD não se esgota, nem de perto nem de longe, com as séries editadas até agora em Portugal.
As pessoas que estão à frente da editora são, antes de mais, fãs de BD franco-belga, e têm plena consciência do que os fãs gostam, garantem que o projecto será sempre feito com empenho, dedicação e qualidade.
Este projecto terá início em Portugal com a edição das séries:
     - Keos, da autoria de Jacques Martin e Jean Pleyers;
     - As investigações de Margot, da autoria de Olivier Marin e Emilio Van der Zuiden;
     - A última profecia, da autoria de Gilles Chaillet.

O primeiro volume da BD Allan Mac Bride, da autoria de Patrick Dumas e Jean-Yves Brouard, será publicado em várias tranches na BDNet, a revista bimensal gratuita da editora.

Esperamos que disfrutem destas colecções, da mesma forma como a NetCom2 Editorial disfruta em publicá-las.

A última palavra é vossa!!
Jorge Fernandes (Manager Portugal)

(Texto oficial de apresentação da NetCom2 Editorial)

Site da NetCom2 Editorial
BDNet #1  (pdf)


04/11/2012

Bedeteca de Beja – Novembro


EXPOSIÇÕES

PROVA UM GOLE DE CAFÉ ESPACIAL
De 17 de Novembro a 31 de Dezembro
Exposição comemorativa dos 5 anos da revista de banda desenhada Café Espacial, com trabalhos de Ana Vieira (Portugal), André Diniz Fernandes (Brasil), Dalts (Brasil), Daniel Bueno (Brasil), DW Ribatski (Brasil), Ebbios (Brasil), Fábio Lyra (Brasil), Guilherme Caldas (Brasil), Jefferson Cortinove (Brasil), José Aguiar (Brasil), Jozz (Brasil), Laudo Ferreira Junior (Brasil), Lese Pierre (Brasil), Loris Ziggiotto (Argentina), Lu Cafaggi (Brasil), Magenta King (Brasil), Marcela Mannheimer (Brasil), Mario Cau (Brasil), Paula Mello (Brasil), Paulo Monteiro (Portugal), Samanta Flôor (Brasil), Shiko (Brasil), Sissy Eiko (Brasil), Sueli Mendes (Brasil), Susa Monteiro (Portugal) e Viktor Sack (Argentina)
Local: 1º andar
Organização: CMB (Bedeteca de Beja)/Associação café Espacial
Nota: a exposição inaugura dia 17 às 17h30

LOBATO
Até 31 de Dezembro
Exposição / Mostra de Banda Desenhada e Fotografia de Lobato
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja)



LIVRO DO MÊS NA BEDETECA
ALGUNS DIAS COM UM MENTIROSO, de Etiénne Davodeau
Cinco amigos que se juntam para uma semana de férias e para recordar os “belos tempos” em que não tinham filhos, nem responsabilidades, nem obrigações ou empregos das 9 às 6… Um relato humorístico, mas muito sério, acerca daquilo que fazemos com os sonhos da juventude…


CINEMA E BANDA DESENHADA
Dia 22, quinta-feira, às 21h30
Conversa sobre a obra do autor de banda desenhada FRANK MILLER (Demolidor, Elektra, Ronin, Sin City, 300, etc.) e exibição do filme SIN CITY – CIDADE DO PECADO (2005), de Frank Miller, Robert Rodriguez e Quentin Tarantino
Apresentação de Paulo Monteiro
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja)
Entrada livre



ATELIÊS
ATELIÊ DE BANDA DESENHADA OURIÇO-DE-MAR (dos 8 aos 12 anos)
De 2 de Outubro de 2012 a 25 de Junho de 2013
Horário: terças-feiras, das 18h30 às 20h00
Com Paulo Monteiro
Frequência livre
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja)



ATELIÊ DE BANDA DESENHADA TOUPEIRA (a partir de 13 anos)
De 4 de Outubro a 27 de Junho
Horário: quintas-feiras, das 18h30 às 20h00
Com Paulo Monteiro
Frequência livre
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja)

ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA I E II
Até 27 de Junho de 2013
Horário: terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h15
Com Ana Lopes
Número limite de inscrições: 10
Mensalidade: 20 euros
Inscrição: 5 euros
Local: Sala de Desenho
Organização: Associação Pegada no Futuro
Parceria: CMB (Casa da Cultura)

ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO (EDITORIALINFANTIL)
Até 26 de Junho
Horário: segundas e quartas-feiras, das 21h30 às 23h15
Com Ana Lopes
Número limite de inscrições: 10
Mensalidade: 20 euros
Inscrição: 5 euros
Local: Sala de Desenho
Organização: Associação Pegada no Futuro
Parceria: CMB (Casa da Cultura)


CLUBES
LEMON STUDIO – CLUBE DE MANGÁ
Ao longo do ano
Horário: sextas-feiras, das 16h00 às 18h30
Frequência livre
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: Lemon Studio
Apoio: CMB (Bedeteca de Beja)


OUTROS SERVIÇOS
CEDÊNCIA DE ESPAÇO PARA ATIVIDADES
Apoio e cedência de espaços, a escolas e outras instituições, para a realização de reuniões e eventos na área da banda desenhada ou da ilustração.

APOIO A ALUNOS E PROFESSORES
Apoio a alunos e professores para a realização de exposições ou outros projectos específicos na área da banda desenhada e ilustração.


CONTACTOS E HORÁRIOS
BEDETECA DE BEJA
Edifício da Casa da Cultura
Rua Luís de Camões
7800 – 508 Beja
Telefone: 284 313 318
Telemóvel: 969 660 234
E-mail: bedetecadebeja@cm-beja.pt
Horário: de terça a sexta-feira, das 14h00 às 23h00. Sábados das 14h00 às 20h00


PARCEIROS
APOIOS E PARCEIROS PARA A PROGRAMAÇÃO
Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja/Associação Pegada no Futuro/Lemon Studio/Museu Regional de Beja

PARCEIROS PARA A DIVULGAÇÃO NA NET
AS LEITURAS DO PEDRO, CENTRAL COMICS, DRMAKETE, KUENTRO, LEITURAS DE BD e NOTAS BEDÉFILAS

(Texto da responsabilidade da Bedeteca de Beja, com alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro)
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