03/02/2013

Leituras a fazer

Edições publicadas recentemente, um pouco por toda a parte,
que eu gostava de ter.
E que nalguns casos até já tenho!

Topolino - 80 anni insieme
Walt Disney Company Italia

Pécau, Duval, Blanchard e Fab
Delcourt Éditions

Jean-Marie Charlier e Jean Giraud
Dargaud

Serge Clerc
Dupuis

Editora Abril Jovem

Spirou par Rob-Vel
L'Intégrale 1938-1943
Dupuis

The Golden Age of DC Comics
Paul Levitz
Taschen


Lucky Luke volta ao Público



O Público lança a colecção Lucky Luke, em edição de capa mole, a partir de 6 de Fevereiro. 
Uma colecção que engloba 15 das primeiras aventuras criadas para Lucky Luke, nunca antes editadas pelo jornal.
Os títulos que se podem encontrar nesta colecção já não estão há diversos anos no mercado, fazendo desta colecção uma oportunidade única de recolher algumas das mais emblemáticas aventuras do herói que dispara mais rápido que a sua própria sombra.
Todas as Quartas, por mais 4,95€, com o Público.

O primeiro volume é “Lucky Luke contra Pat Poker”.
Nas duas aventuras dos primórdios da série (Nettoyage à Red-City e Tumulte à Tumbleweed) que compõem este álbum, Lucky Luke e Jolly Jumper enfrentam um jogador de póquer sem escrúpulos. Pat Poker domina pelo medo Red-City e o herói é chamado a restabelecer a lei e a ordem.
Uma missão idêntica leva-o em seguida a Tumbleweed, onde um brutamontes aterroriza os habitantes e os poucos forasteiros que por ali passam. Lucky Luke reencontra Pat Poker, que se tinha refugiado na cidade e se associara a Angel Face para enfrentar o herói. O estratagema de nada lhes serve, pois acabam ambos na prisão.

(Textos da responsabilidade do Público)




02/02/2013

Tiago Manuel na Centésima Página


Data: 2 de Fevereiro a 31 de Março
Local: Livraria Centésima Página, Avenida Central, 118-120, Braga
Horário: de 2ª a sábado, das 9h às 19h30; Domingos e feriados, das 10h às 19h30
O artista plástico Tiago Manuel vai estar hoje em Braga, na Livraria Centésima Página, a partir das 17h, para inaugurar uma exposição de originais do livro “Sai do meu filme”.
Na ocasião, Adolfo Luxúria Canibal fará a leitura de alguns excertos desta obra, editada pela Calendário de Letras e pela Associação AO NORTE em 2010, para comemorar os quinze anos de vida associativa desta última, no âmbito da programação dos Encontros de Cinema de Viana.
O livro abre com um conto, baseada nas memórias de infância do autor, que coloca em lados opostos, apesar dos pontos de contacto entre ambos, o sagrado da missa e o profano do cinema, para depois desenvolver em banda desenhada uma viagem de tom fantástico que explora os meandros da criação e onde se vão cruzar o imaginário infantil com a realidade adulta.
Tiago Manuel nasceu em 1955, em Viana do Castelo, estudou com os mestres Aníbal Alcino e Júlio Resende, e tem desenvolvido a sua actividade artística em diversas áreas: pintura, banda desenhada (assinada sob diversos pseudónimos, consoante o estilo gráfico adoptado) e ilustração para revistas, jornais, cartazes de cinema e capas de livros.
A exposição dos originais de “Sai do Meu Filme” ficará patente na livraria bracarense Centésima Página, na Avenida Central, 118, até 31 de Março.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 2 de Fevereiro de 2012)



O Hábito Faz o Monstro

Lançamento


01/02/2013

Pink Daïquiri

Clémence/Alixia















Laurent Habart e Mélanie Théry (argumento)
Júlia Bax
(desenho em Alixia)
Amanda Grazini
(desenho em Clémence)
Le Lombard
(França, Fevereiro de 2013)
222 x 295 mm, 104 p., cor, cartonado
19,99 €


Resumo
Enquanto a loura Clémence procura o amor da sua vida, a morena Alixia, procura o homem que a faça atingir o primeiro orgasmo.
Amigas inseparáveis, sem segredos entre si e companheiras de apartamento, tudo vai ser colocado em causa, quando, no mesmo dia, encontram o que há tanto tempo procuravam. Com um senão: o cliente por quem Clémence se apaixona e o desconhecido que Alixia, bêbada, encontra num bar e com quem passa a noite, são uma e a mesma pessoa: Andries.

Desenvolvimento
Se o enredo descrito não é propriamente original, o trunfo de Pink Daïquiri é a forma como a história está construída.
Ou melhor, a forma como “as histórias” estão construídas pois estamos em presença de um álbum duplo, com duas capas e duas entradas. Mas só uma história, narrada (e vista pelo leitor) sob dois pontos de vista diferentes: o das suas protagonistas (e também o das suas desenhadoras - ambas brasileiras! - pois as cenas comuns estão planificadas de forma diversa, sendo interessante comparar as opções tomadas por uma e outra).
Faltará apenas, a possibilidade de desdobrar cada narrativa por episódios, para os “remontar” como uma única história mais longa.
Nesta impossibilidade, há que escolher uma das entradas do álbum, e acompanhar os avanços e recuos sentimentais do quotidiano de Clémence e Alixia. Depois, terminada a primeira leitura, voltar o livro e (re)descobrir a versão (e a visão) da sua parceira, que vai complementar, expandir e explicar aquilo que o leitor já sabia, intuíra ou (só) descobre nesta segunda leitura.
O enredo, embora com tom de novela e (inevitável) final (comum) feliz, tem tudo para agradar a um público mais vasto e exigente, pois está escrito de forma consistente e credível, bem desenvolvido nos sucessivos avanços e recuos por que passam as vidas sentimentais de uma e outra e traça um retrato bem estruturado das duas heroínas.
Ao mesmo tempo, permite vislumbrar diversos aspectos dos relacionamentos existentes na sociedade actual, principalmente do ponto de vista feminino, contrabalançando a ascensão profissional e social das mulheres com o (des)controle dos seus sentimentos e relações.
Apesar de poder ser considerado graficamente uma obra uniforme, cada um dos relatos é facilmente distinguível e leva a marca pessoal das duas desenhadoras que deram corpo e volume às protagonistas de “Pink Daïquiri”. Estas estão bem definidas em termos de visual, estilo, gostos, desejos e aspirações, o que contribui para reforçar o impacto da história contada a duas vozes. Que, apesar das proximidades – até afectivas – mostra também como, tantas vezes, a verdade pode ser relativa.

A reter
- A forma diferente como a história está contada, em duas versões complementares, o que enriquece e torna apetecível um enredo já conhecido.
- A visão bem feminina da ascensão social e profissional das mulheres transportada (?) para esta BD pelas três autoras envolvidas no projecto, Mélanie Théry e Amanda Grazini (que abraçam o seu primeiro grande projecto em BD) e Julia Bax ex-desenhadora dos… X-Men!
- O dossier (duplo) existente no final de cada um dos relatos, com explicações e exemplos da forma como o álbum foi trabalhado pelo seu quarteto autoral.

Menos conseguido
- O previsível final que, mesmo podendo ser considerado secundário no contexto e na forma do projecto, é sempre fundamental quando se conta uma história.


Melhores Leituras - Janeiro 2013


Tsugumi Ohba e Takeshi Obata
Devir

Tsugumi Ohba e Takeshi Obata
Devir

Frederik Peeters
Devir

Pascal Rabaté  e Simon Hureau
Futuropolis

Zidrou e Benoit Springer
Dargaud

Esta listagem diz respeito apenas às leituras que efectuei pela primeira vez este mês.

31/01/2013

O Comboio das Cinco










Luís Afonso
Abysmo (Portugal, Dezembro de 2012)
120 x 170 mm, 86 p., brochado com sobrecapa
9,00 €



Resumo
Na sequência de uma discussão com a sua mulher, Madalena, Fragoso perde o controle do carro em que seguem, que acaba por se despistar.
Sofrendo apenas o susto mas ficando sem meio de locomoção, uma vez chegados à (minúscula) povoação mais próxima, descobrem que o único comboio para Lisboa parte daí a sete horas, às cinco da madrugada.

Divagação
Todos (?) nós – quando muito jovens – sonhámos viver as aventuras dos heróis que líamos nos quadradinhos, ao seu lado ou em sua substituição. Mais tarde – quando a razão já deveria prevalecer – deixámos de querer ser como eles, para querer ser como os seus autores (e a verdade é que alguns – muito poucos… - o conseguem!).
O que não é habitual é o inverso: os heróis de BD quererem ser como os seus leitores ou os seus autores.
Mas é isso que se passa neste “O Comboio das Cinco”, com Lopes, o escritor pós-moderno criado por Luís Afonso para a “Grande Reportagem” e actualmente em publicação na “Sábado” (supostamente) a assumir as despesas da escrita.

Desenvolvimento
Escrita de Luís Afonso, aliás de Lopes, o escritor pós-moderno, que se revela directa, cativante e divertida, arrastando o leitor para acompanhar as desventuras de Fragoso, perdido no meio de nenhures, sem carro nem rede telefónica.
Pelo meio, entremeando o relato principal, qual tangente em relação a uma circunferência (e isto é uma “evidência de elevado conhecimento matemático”! – desculpem, não resisti, leiam o livro que entendem…) surgem duas outras histórias: a de Manuel Joaquim, carteiro e caçador, revoltado com os concursos que prometem mundos e fundos e não (re)compensam (a) ninguém e a das desavenças entre Serafim Augusto, presidente do Santa Bárbara FC, e Serafim Augusto, presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara Bendita (sim, uma e a mesma pessoa!).
Tudo tratado com o humor, a ironia e o sarcasmo expectáveis pela obra aos quadradinhos de Luís Afonso (também pai do “Bartoon” ou do “Barba e Cabelo”), e que ainda atinge directamente o incauto leitor, tomado por ignorante, tantos são os avisos constantes das páginas deste belo livrinho sobre os indicadores de “qualidade literária”, “profundidade”, “frase batida” ou de “experiência de vida” que enriquecem o texto.
Como complemento da narrativa, Luís Afonso – desta vez ele próprio, – documenta – aos quadradinhos - os sucessivos encontros entre Lopes, o escritor pós-moderno, e um produtor cinematográfico, ainda durante o processo de construção do texto, com o propósito de adequar o relato ao futuro “filme baseado no livro, que será influenciado pelo filme”!


30/01/2013

The Lone Ranger: “Hi-Yo Silver! Awaaay!”












Distinguindo-se de outros heróis de western pelo conhecido grito “Hi-Yo Silver! Awaaay!”, de incentivo ao seu cavalo branco, The Lone Ranger, celebrizado pela BD, a televisão e o cinema, estreou-se há 80 anos como… folhetim radiofónico!

Criação de Frank Striker cuja acção decorria em 1880, contava como um grupo de rangers liderado pelo capitão Dan Reed tinha sido assassinado numa emboscada pelo bando de Butch Cavendish, deixando um único sobrevivente, John, o irmão mais novo do capitão, salvo in-extremis por um índio chamado Tonto.
Uma vez restabelecido, escondendo a sua identidade sob uma mascarilha negra, John Reed, na companhia de Tonto, decide dedicar a sua vida a perseguir criminosos, a começar pelo grupo de Cavendish.


Estreado na emissora WXYZ, de Detroit, The Lone Ranger tornou-se extremamente popular, tendo-se multiplicado os artigos de merchandising nele inspirados, e, dois anos depois, saltou para o papel, sob a forma de romances populares, igualmente escritos por Striker e ilustrados por Hal Arbo. Em 1937 chegou às salas de cinema um seriado com as suas aventuras, protagonizado por Stanley Andrews e Victor Daniels. No pequeno ecrã, a estreia deu-se em 1949, tendo The Lone Ranger, interpretado por Clayton Moore, protagonizado 221 episódios até 1961.


Antes disso, em Setembro de 1938, tinha chegado a vez das histórias aos quadradinhos, simultaneamente em tira diária e prancha dominical, escritas por Striker e desenhadas por Ed Kressy que, cerca de um ano mais tarde, cederia o seu lugar a Charles Flanders (que já desenhara outro western da BD, “King of RoyalMountain”), que deixaria uma marca indelével na personagem.
As suas aventuras em BD, publicadas ininterruptamente até 1971, chegariam a Portugal nos anos 50, nas páginas do “Condor”, “Condor Popular”, “Colecção Audácia” ou Mundo de Aventuras” – com o herói rebaptizado Mascarilha, Zorro, Vingador Solitário ou Bronco Bustin, e Tonto, nalguns casos, a passar a… Zorro!
Já nos anos 70, teve mesmo dois títulos em nome próprio: “The Lone Ranger” e “Mascarilha”. A popularidade da personagem entre nós deve-se de igual modo a publicações que chegavam via Brasil, como “Globo Juvenil”, “Zorro”, “Zorro em Cores” ou “Zorro Especial”.
Agora, depois das longas-metragens “The Lone Ranger” (1956), “The Lone ranger and The City of Gold” (1958), ambas com Clayton Moore, e “The Legendo of The Lone Ranger” (1981), com Klinton Splisbury, o cavaleiro solitário vai regressar aos ecrãs pela mão da Walt Disney Pictures, estando agendada para 28 de Junho deste ano uma película dirigida por Gore Verbinsky e protagonizada por Johnny Depp, Armie Hammer e Helena Bonham Carter.

(Versão expandida do texto que publiquei no Jornal de Notícias de 30 de Janeiro de 2012)

 

29/01/2013

La vie de Mahomet

1ére partie: Les débuts d’un prophète









Hors-Série Charlie Hebdo #8H
Zineb (argumento)
Charb (desenho)
Charlie Hebdo
(França, Janeiro de 2013)
207 x 300 mm, 64 p., cor, brochado
6,00 € (8,50 € em Portugal*)


O anúncio de uma biografia desenhada de Maomé, a lançar pela Charlie Hebdo, provocou uma tempestade mediática, que extravasou do espaço original francófono, atingindo toda a Europa ocidental, Portugal incluído. 
Duma edição deste género, a par desta incontornável componente mediática, esperava-se também uma grande dose de provocação. Pelo tom satírico (mais do que) provável ou, quanto mais não fosse, pelo facto de uma obra deste cariz obviamente apresentar um retrato desenhado do profeta do Islão, o que – supostamente? – contraria os seus ensinos. Ou talvez não, segundo os autores, em mais uma prova que no Islão – tal como no catolicismo – se dá demasiada importância à tradição ao mesmo tempo que se desconhecem os ensinamentos que deveriam servir de base.
Claro que uma aposta editorial deste género, implica também um risco – impossível de calcular – pois pode resultar numa (re)acção (de algum fanático extremista) semelhante aquela que há pouco mais de um ano resultou na destruiçãoda redacção da mesma revista Charlie Hebdo.
Se tudo isto promoveu - de certeza - boas vendas, acabou de igual modo por tornar secundário o mérito artístico da obra em si.
Quando afinal, apesar de tudo isto – ou por causa de tudo isto? – os autores – Charb, na contracapa, e Zineb, no prefácio – defendem para a sua obra apenas o propósito dar a conhecer à sociedade francesa – onde o Islão tem um lugar cada vez mais representativo, dada a mescla cultural nela existente – a vida e obra do profeta Maomé que, ao contrário das de Jesus ou Moisés, é praticamente desconhecida.
Por isso, escreve Zineb, “trata-se de um livro sério, que obrigou a longos meses de pesquisa, para ilustrar o percurso de um homem, Maomé, tal e qual é descrito nas próprias fontes islâmicas. (…) Cada anedota, cada frase posta na boca de Maomé está anotada e reencaminha para referências bibliográficas cuja autenticidade nem os mais rigorosos clérigos islâmicos contestarão”.
Desta forma, desenganem-se os que esperavam rir de capa a capa ou, no mínimo, encontrar uma versão caricaturada de Maomé. O único factor que, numa primeira fase, poderá levar a isso, é o desenho caricatural, rápido e mais eficiente que agradável, de Charb, com as suas personagens feias e grotescas. Depois, com a continuação do relato, esse efeito inicial perde-se acabando por se destacar a legibilidade do traço.
Quanto à narrativa, dividida em curtos capítulos (1 a 4 páginas) auto-conclusivos, traça o percurso do futuro profeta desde o casamento dos seus pais até à tomada de consciência da sua missão, aos 40 anos. A utilização de citações na grande maioria dos balões de fala, que remetem à bibliografia (que ocupa as 3 últimas páginas do álbum), pela linguagem utilizada, quase sempre demasiado circunstancial, limita o ritmo narrativo e acaba por tornar algo penosa a leitura, apesar do contraste que o traço de Charb representa.
Esvaziando, assim as razões para a polémica? A resposta cabe aos extremistas e fanáticos…

*Nota
Encontrei esta edição à venda na semana passada, no quiosque do El Corte Inglès de Vila Nova de Gaia.


28/01/2013

Rusty Riley, 65 anos


Um rapaz, um cavalo e um cão









A 26 de Janeiro de 1948, estreava-se nos quadradinhos norte-americanos um novo pequeno herói, Rusty Riley de seu nome, que os leitores do “Mundo de Aventuras”, a publicação portuguesa que mais destaque lhe deu, recordarão certamente como Pedrito.

A estreia portuguesa da série aconteceu nesse mesmo ano, no n.º 537 do “Diabrete”, tendo o jovem órfão, igualmente rebaptizado como Pepe ou Pedro, passado de igual modo pelas páginas do “Condor”, “Colecção Águia” ou “Ciclone”, entre outras.
No original subintitulado “um rapaz, um cavalo e um cão”, narra, num tom muitas vezes neo-realista, pelo retrato duro que expressa das franjas da sociedade norte-americana, como Rusty, um adolescente de 14 anos, foge do orfanato onde estava com o seu cão Flix, indo trabalhar para um criador de cavalos, Mr. Miles, acabando mesmo por se tornar jóquei.
As suas aventuras, frequentemente de tom dramático, sempre com um lado humano, oscilam entre o desportivo e o policial, quase sempre tendo ao seu lado Patty, a filha de Miles.
Escrita por Rod Reed, esta banda desenhada destacou-se pela qualidade do traço elegante, realista, fino, expressivo e detalhado e pelo sombreado de Frank Godwyn, já conhecido como criador a solo de outra tira diária de sucesso, “Connie”, cujos destinos guiou entre 1927 e 1944.

À tira diária original, a partir de Junho do mesmo ano juntou-se uma prancha dominical, escrita por Harold Godwin, irmão de Frank que também assegurava o seu grafismo.
Distribuído pelo King Features Syndicate, “Rusty Riley” não resistiria à morte do seu desenhador, devido a um ataque cardíaco, a 5 de Agosto de 1959, concluindo a publicação em 1 de Novembro desse ano, já com as últimas pranchas desenhadas por Bob Lubbers.
Nos Estados Unidos, a Classic Comics Press anunciou para a Primavera de 2013 o primeiro volume da reedição integral de “Rusty Riley”.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 27 de Janeiro de 2013)



27/01/2013

Leituras nas Livrarias

Janeiro 2013

Os textos, quando existem, são da responsabilidade das editoras.
Algumas das edições aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei conhecimento delas.


Associação Juvemédia
JuveBêDê #52
8.º World Press Cartoon

JuveBêDê #53
23.º AmadoraBD 2012


Chili Com Carne
O Hábito Faz O Monstro
Lucas Almeida

"Best of" das BDs de Lucas Almeida retiradas do seu fanzine O Hábito Faz O Monstro entre 2002 e 2009, e algumas inéditas feitas entre 2009 e 2012.

Love Hole
Lucas Almeida

In English
After almost two years of being serialized in LODAÇAL COMIX, and shocking some readers with it’s ego-tripping-misogyny-homophobia-hate-fueled character Josh, Afonso Ferreira's LOVE HOLE gets a disgusting treatment and is compiled into a book.
This is a Chili Com Carne and Ruru Comix co-edition, the 6th volume of Mercantologia collection, dedicated to reprinting lost material from the zine world.
Supported by Instituto Português do Desporto e Juventude


Gailivro
As Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho
O Regresso ao Castelo Violeta
Pedro Leitão

No sexto livro desta coleção de BD, pensada para os mais novos, Zé Leitão, Maria Cavalinho e Filipe Cavalinho Leitão regressam ao Castelo Violeta, cenário de A Viagem no Carro Encarnado, o livro que abre a coleção e onde Zé Leitão e Maria Cavalinho deram início às suas mirabolantes histórias.


Polvo
Morro da Favela
André Diniz

Blogues do Ano 2012 (3)







O blog As Leituras do Pedro ficou em 3.º lugar, entre 28 concorrentes, na categoria de Banda Desenhada, no concurso Blog do Ano 2012, organizado pelo blog Aventar.
O vencedor foi o Leituras de BD, do Nuno Amado que está de parabéns, não só pelo resultado, mas por ter tido a iniciativa de incentivar os blogs desta temática a inscreverem-se o que permitiu a criação de uma categoria de Banda Desenhada.
Com as limitações que se reconhecem à iniciativa – e que aceitei no momento em que fiz a minha inscrição – que apesar de tudo considero meritória, muito há a corrigir para o futuro: as principais questões, na minha óptica, são o sistema de votação que está longe de ser perfeito (e não havendo nenhum perfeito, haverá outros menos imperfeitos que o actual…) e a inexistência de qualquer controle sobre as inscrições por parte da organização, o que permitiu a ausência quase absoluta de BD entre os conteúdos de um dos cinco finalistas da categoria de Banda Desenhada e a inscrição de um outro dedicado exclusivamente ao… cinema de animação! Se para quem vota certamente já é difícil comparar um blog sobre BD (como As Leituras do Pedro ou o Leituras de BD) com outros de publicação de BD (como o excelente Margem Sul, do Pedro Brito) o que dizer de uma situação destas…
Mas como o texto já vai mais longo do que desejava, para abreviar caminho, se num concurso se entra (antes de tudo) para ganhar - e não foi isso que me aconteceu – a verdade é que os dois propósitos que anunciei no início se cumpriram: contribuí para a criação de uma categoria de BD nesta iniciativa e esta participação permitiu uma maior visibilidade ao trabalho que diariamente aqui desenvolvo, como foi visível no incremento significativo de seguidores e de visitas diárias. Para além disso, as diversas “declarações de voto” que fui recebendo ao longo deste último mês, foram o melhor de tudo, em especial uma cujo nome do autor (consagradíssimo de BD) não vou desvendar, mas que por si só valeu a minha participação.
Resta-me dar as boas vindas aqueles que aqui chegaram de novo, esperando poder encontrá-los por aqui muitas vezes e, mais uma vez, agradecer a todos que votaram em As Leituras do Pedro.
Eu continuo por aqui com propostas de boas leituras!
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