01/07/2013

Disney em Julho

(Goody)

Hiper Edição Especial – Grandes Exploradores
1 de Julho
(Venda exclusiva no Continente)


 

 

Comix #31
3 de Julho 



Disney Especial #1 – Verão
5 de Julho 



Comix #32
10 de Julho


Comix #33
17 de Julho 



Hiper #8
19 de Julho
 



Comix #34
24 de Julho 



Comix #35
31 de Julho

(Capa com grande novidade - que será publicada nas páginas 5 a 32 - a divulgar proximamente)

30/06/2013

Melhores Leituras – Junho

A actualidade continua a impor-me a repetição de leituras, por vezes atrasando mesmo as novidades que se vão acumulando. Foi o caso, este mês, de Garfield e Superman, sendo que este último deverá continuar nos meus horizontes durante a primeira quinzena de Julho.
Quanto às novidades, eis os títulos mais relevantes que li em Junho:

29/06/2013

As aventuras mais divertidas da Mônica com o JN e o DN











O Jornal de Notícias e o Diário de Notícias, lançam amanhã o primeiro dos 12 volumes da colecção “As aventuras mais divertidas da Mônica”, uma iniciativa da Levoir que teve supervisão do próprio Maurício de Sousa, que se encontra em Portugal para a promover.

A colecção foi criada especialmente para o nosso país e tem como objectivos comemorar os 50 anos da Mônica e mostrar aos mais novos os heróis que os seus pais liam.
Será composta por livros de 96 páginas e capa dura, cujas lombadas uma vez reunidas formarão uma imagem que inclui a Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali. Cada livro custa 4,95 € mais o preço do jornal.
Eis a listagem dos seus títulos e respectiva data de publicação:

Cada um na sua história
30 de Junho 

Aniversário na escola
7 de Julho

Com quem será que a Mônica vai casar?
14 de Julho 

Os substitutos do Papai Noel
21 de Julho

 Boneca vs. figura de acção
28 de Julho

Desistir? Nunca!
4 de Agosto

O misterioso desaparecimento do Sansão
11 de Agosto

A volta da boneca tenebrosa
18 de Agosto 

Monicão, o melhor cão do mundo
25 de Agosto

O melhor presente do mundo
1 de Setembro 

A fã número um
8 de Setembro 

As 500 edições da Mônica
15 de Setembro

28/06/2013

SuperPig: Roleta nipónica







Mário Freitas (argumento)
Osvaldo Medina (desenho)
Gisela Martins e Sara Ferreira (cores e cinzas)
Kingpin Books
Portugal, Maio de 2013
185 x 230 mm, 48 p., cor e pb, brochado com badanas
10,50 €


À exígua galeria dos heróis portugueses de banda desenhada – e entenda-se aqui o termo “heróis” para designar personagens recorrentes, protagonistas de várias aventuras, pode já acrescentar-se o nome do SuperPig que, depois de “SuperPig” e “Live Hate”, protagoniza também este “Roleta Nipónica”.
Apesar disso – e comparativamente com os heróis já existentes nessa hipotética galeria – SuperPig apresenta (pelo menos) uma característica que o distingue, o facto de saltar de registo em registo – gráfico e narrativo – não tanto à procura de si próprio ou do tom mais adequado, mas sim ajustando esse tom não só ao estilo de cada um dos parceiros (gráficos) que Mário Freitas – o seu criador – vai escolhendo neste trajecto já com alguns anos, mas também, de algum modo, aos tempos que se vão vivendo.
Nesse trajecto, desta vez, SuperPig é até pouco mais do que simples narrador, deixando o protagonismo ao seu pai, que se vê a braços com um antigo inimigo e uma tríade japonesa, na sequência do rapto (involuntário e com fins gastronómicos!) do filho.
Sob (alguma) influência manga, a história desenvolve-se a bom ritmo, merecendo especial atenção a forma como (o texto d)a narração de Pig alterna/encaixa/contrasta com o respectivo desenho, ritmando/caracterizando/conduzindo a leitura de forma especialmente bem conseguida.
Aventura pura, condimentada com algum humor, um bom ritmo, sequências dinâmicas e algumas surpresas, “Roleta nipónica” – um título especialmente feliz - se não se trata de uma obra de referência que vai ficar nos anais da BD portuguesa – seja lá isso o que for – cumpre sem dúvida um propósito que essa mesma BD portuguesa raramente soube/tem sabido: entreter e divertir, dentro de assinaláveis padrões de qualidade.

O que, possivelmente, é bem mais necessário nos tempos que correm, se ainda acreditamos que a banda desenhada nacional pode ter um futuro.

A reter
- A qualidade dos diálogos.
- O traço de Osvaldo Medna, diferente do que já lhe víramos em “A Fórmula da Felicidade” ou em “Mucha”, mas com a mesma qualidade e legibilidade.
- A distribuição desta obra no circuito das FNAC, o que lhe pode granjear a visibilidade que justifica.


27/06/2013

Superman: Crónicas – volume 1









Jerry Siegel (argumento)
Joe Shuster (desenho)
Panini
Brasil, 2007
175 x 265 mm, 212 p., cor, cartonado
$R 56,00


Resumo
Compilação das primeiras aventuras de Superman, publicadas originalmente nas revistas Action Comics #1 a #13 e New York World’s Fair Comics #1.

Desenvolvimento
Embora seja um pretexto desnecessário, a mediatização actual em torno do Superman, não só devido às comemorações dos 75 anos mas também devido à próxima estreia do filme “O Homem de Aço”, justifica o regresso às origens daquele que, nascido como simples herói de papel, se viria a tornar um símbolo e um mito como a BD gerou poucos.

É evidente que a leitura destas páginas, hoje em dia, obriga a um exercício de transporte para a época da sua publicação, pois caso contrário poderão desmobilizar mais do que um leitor pela simplicidade e ingenuidade que revelam, à luz da forma como hoje entendemos a banda desenhada.
Apesar disso, são um documento fundamental para entender a história dos comics de super-heróis que tiveram aqui a sua origem e mantêm uma legibilidade assinalável, em especial em termos narrativos, sendo de destacar o ritmo acelerado de cada relato que tinha de ser resolvido em apenas 100 vinhetas (!) distribuídas por 13 páginas. Estas inicialmente tinham três tiras de duas ou três vinhetas cada uma mas, a partir da Action Comics #7, Shuster (?) opta por páginas com quatro tiras, de duas vinhetas cada, o que torna menos atraente a composição das pranchas.
É evidente que as diferenças entre o Superman actual dos Novos 52 e o de então são quase todas – sendo a designação e a identidade secreta talvez as únicas excepções.
Com a origem extraterrestre “despachada” nas duas primeiras vinhetas (!) da (futura) série (e só aprofundada – não muito! – um ano depois), os poderes iniciais - força sobre-humana, capacidade de saltar sobre prédios, enorme velocidade e pele invulnerável – irão sendo aumentados à medida das necessidades narrativas, recebendo rapidamente visão de raio X e a capacidade de ouvir a grandes distâncias. Curiosos são alguns efeitos “colaterais”, como a quebra dos passeios em que aterra após os saltos ou a facilidade com que fura paredes para sair ou entrar, mesmo não se tratando de emergências…
A identidade secreta de Clark Kent, obtida vestindo um fato sobre o uniforme azul e pondo uns óculos e um chapéu, fazia já tão pouco sentido na época como hoje. Mas, em acréscimo, o retirar dos óculos já era suficiente para viver nova personagem!
Apesar de tudo isto – onde se encontra grande parte das bases do que o Superman viria a ser - o que mais chocará os leitores de hoje, será sem dúvida o carácter do justiceiro.
Embora decidisse, logo na primeira prancha, “direcionar a sua força titânica de forma a beneficiar a Humaidade” e “dedicar a sua existência a ajudar os necessitados”, os meios que emprega estão bem distantes dos que caracterizam o campeão do bem que se viria a tornar.
Nestas primeiras histórias, não se coíbe de coagir fisicamente aqueles que tem de enfrentar – meros seres humanos e não supervilões… - podendo mesmo atirá-los pelo ar a dezenas de metros de distância, arrasar um bairro de lata para obrigar as autoridade a construir habitações decentes para os seus moradores, destruir e incendiar uma empresa de extracção de petróleo para dar uma lição a negociantes fraudulentos (depois de lhes extorquir um milhão de dólares…), declarar guerra aos motoristas imprudentes, destruindo os seus automóveis bem como a fábrica que os fabrica ou afrontar por diversas vezes as autoridades policiais! Chega mesmo a provocar a morte de alguns dos seus adversários, de forma mais ou menos involuntária, é verdade, mas sem quaisquer remorsos.
Razões mais do que suficientes para (re)descobrir as premissas de que Superman partiu, num tempo em que, ainda longe dos confrontos com supervilões, génios loucos ou invasores de outros mundos, se preocupava mais com questões sociais, possivelmente como reflexo da América que o viu nascer.

A reter
- As enormes diferenças entre esta origem do herói e a sua imagem de marca.
- A possibilidade de reler uma obra que é um marco na história dos quadradinhos…
- … mais a mais numa boa edição, bem impressa e cuidada…

Menos conseguido

- … a que falta, no entanto, uma introdução que a situe na época em que foi criada e, de alguma forma, a explique a leitores menos avisados.


26/06/2013

Leituras Novas – Junho de 2013

Os textos, quando existem, são da responsabilidade das editoras, com alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro.
Algumas das edições aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei conhecimento delas.


Bonecos Rebeldes
Príncipe Valente 1953-1954
Harold R. Foster


Calçada das Letras
Best Of – Tirado da Prateleira
Geral e Derradé 




Cru #49
Daniela Alves, Isabel Lhano, Laro Vilas Boas, Marcos Farrajota, Amílcar Macieira, Álvaro Silveira, Anoik, Rios Albertino, Bruno Débrum, Julieta dos Prazeres, Horácio Frutuoso, Rosa Feijão, A. Sugadita, Helena Rócio Janeiro, Tiago Araújo, Astromanso, Clemente Migalha, Rita Mendes, Alice in Goreland, Esgar Acelerado, Afonso Ferreira, Sebastião Peixoto, Sandra Gavinhos, Jeremy Eaton, Zé Burnay, Paulo Gasconha, Wasted Rita, Rudolfo, Themoteo Suspiro, Jefferey Zaun, Rui Vitorino Santos, Rosário Pinheiro, Bárbara Fonte, Lord Mantraste, Susana Carvalhinhos, Heymikel, Leonor Zamith, Joana Ray, Cátia Vidinhas, Valter Hugo Mãe, Tiago Lourenço, Lara Luís, Valquíria Aragão, Balbina Bagina, Fernando Ribeiro, Zbigniev Koniek, João Oliveira, Emerenciano Osga e Madame Lydia, são os colaboradores desta edição, repleta de banda desenhada, ilustração, contos, críticas de discos, cinema, colunas de opinião e muitos outros motivos de interesse.


Devir
Anne Frank – Biografia Gráfica
Sid Jacobson e Ernie Colón
Durante a ocupação da Holanda pelos nazis, a jovem Anne Frank viveu escondida com a sua família e outras quatro pessoas numa casa de Amesterdão. No decurso dos dois anos em que viveu enclausurada, dedicou-se a escrever, no seu diário, tudo o que sucedia na casa, assim como os seus sentimentos, dúvidas e pensamentos mais profundos.
Hoje, o Diário de Anne Frank é uma obra conhecida em todo o mundo, fornecendo um emocionante relato em primeira mão da perseguição e das atrocidades sofridas pelos Judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Procurando dar-nos a conhecer a extraordinária figura de Anne Frank, bem como as terríveis circunstâncias em que procurou sobreviver, Sid Jacobson e Ernie Colón basearam-se no seu diário, mas foram ainda mais além: enquadraram os acontecimentos num antes e num depois, e valeram-se de numerosos testemunhos de pessoas que a conheceram, e que conviveram com ela, para produzir esta espantosa biografia, narrada em formato gráfico.


NetCom2 Editorial
A Última Profecia II – As Mulheres de Emesa
Giles Chaillet

Caroline Baldwin - Moon River 
André Taymans
Esta série conta já com 16 álbuns publicados em França e o sucesso tem sido tal que está previsto o lançamento do filme, baseado nesta personagem, no início de 2014.
A personagem principal, Caroline Baldwin, é uma mulher forte, moderna, independente tanto na sua profissão como no amor. No entanto, conjuga bem o lado carinhoso e sensível com o seu trabalho como investigadora particular.
No seu estilo tão particular, o desenhador André Taymans – que também participou em outras séries como Lefranc, Charlotte, Sybilline, Ella Mahé – transmite uma simpatia especial pela protagonista nesta BD franco-belga.

BDNet Magazine #4
(disponível em papel e online)


Objectiva
A Criada Malcriada 



Sketchbook #3


The Lisbon Studio #1

25/06/2013

Verão aos quadradinhos













Ainda está nas bancas o último dos quatro álbuns da Mafalda que a revista Sábado, em parceria com a ASA, ofereceu (literalmente) aos seus leitores, e já uma nova iniciativa editorial com periódicos portugueses foi anunciada.

Trata-se de uma edição comemorativa dos 50 anos da Turma da Mônica, que será vendida juntamente com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias, já a partir do próximo domingo, dia 30 de Junho.
É uma edição da Levoir, organizada e coordenada por Maurício de Sousa e a Panini Brasil, que durará 12 semanas e terá um preço de 4,95 € mais o jornal.
O criador da Turma da Mônica virá especialmente ao nosso país para o lançamento, seguido de sessão de autógrafos, que está anunciado para amanhã, das 18h às 20h, nas instalações daquele diário lisboeta, sendo necessário fazer marcação prévia para o e-mail marketing@controlinveste.pt.

Entretanto, com o aproximar da estreia do filme “O Homem de Aço”, aumentam as expectativas para a colecção “Heróis DC Comics”, igualmente promovida pela Levoir, mas com o jornal Público, confirmando o que As Leituras do Pedro avançaram em primeira mão:
No final de Maio, uma newsletter do jornal anunciava: "Brevemente: Super Heróis DC Comics. Não perca a oportunidade única para reunir algumas das melhores histórias, inéditas em português, dos seus heróis favoritos como Batman, Super-Homem, Flash, Supermulher, entre outros. Uma edição em capa dura que não vai querer perder." A confirmação oficial, mesmo com o sapo da “Supermulher”…
Entretanto, no Facebook, uma mensagem avança o título da colecção, dia de lançamento e, ainda que de forma vaga, uma data: “Depois de 'Heróis Marvel', o ‘Público’ lança a colecção ‘Heróis DC Comics’, em 20 obras em capa dura e maioritariamente inéditas em português. Todas as quintas-feiras, a partir de Julho, por mais 8,90 euros cada volume. Batman, Super-Homem, Lanterna Verde, Arqueiro Verde e Flash, entre outros, são os super-heróis da DC Comics convocados para a colecção de banda desenhada concebida pela editora Levoir”.
Falta ainda, é verdade, o mais importante: os títulos escolhidos e os respectivos autores, no entanto, "As Leituras do Pedro" podem avançar que o volume inicial será da Liga da Justiça e incluirá "Terra 2" de Grant Morrison e Frank Quitely e que a sua data de lançamento deverá ser 11 de Julho.

Recordo que nas bancas, também com o Público, em parceria com a ASA, continua a colecção do Marsupilami, o que garante pelo menos três colecções diferentes de quadradinhos com os jornais portugueses durante os meses de Julho e Agosto.
Apesar de se tratar de propostas bem diversas e com públicos-alvo distintos, esperemos que tanta fartura não venha a dar indigestão e a pôr em causa futuras edições que, posso adiantar, já estão em marcha ainda para este ano…


24/06/2013

Tex Edição de Ouro #61: O Bando dos Irlandeses









Boselli (argumento)
Marcello (desenho)
Mythos Editora
Brasil, Julho de 2012
135 x 175 mm, 330 p., pb, brochado
R$ 19,90 / 10,00 €


Suponho que uma das razões para as novas gerações não terem sido cativadas pelo western – a par de ser um género (literalmente) parado num tempo que lhes soa distante – é o facto de não terem – logicamente… - as referências e o conhecimento da mitologia com ele relacionadas, que outras gerações assimilaram.
Por isso, também – a par da diminuição global do número de leitores tout court - Tex luta com o decréscimo regular dos seus seguidores.
Esta história – que a título de curiosidade se pode dizer que foi a primeira que a Mythos editou no Brasil, quando “herdou” os direitos das publicações Bonelli da Globo – tem uma base que permite contornar a questão atrás descrita e chamar a atenção de quem normalmente passa ao lado das aventuras do ranger.
Boselli situa o seu início na Irlanda e associa alguns dos protagonistas ao IRA – o Exército Republicano Irlandês, mais mediático na época – 1997 – em que a história foi originalmente publicada.
O argumento de Boselli, como habitualmente, é denso e bem urdido, pois a par do já descrito, explora o “estado” revolucionário da Irlanda e do México e igualmente o passado de Tex e Kit, fazendo aquele encontrar um amigo de adolescência, a quem quase seguiu para se tornar fora-da-lei. E a quem agora tem a missão de prender, bem como aos seus companheiros – o tal bando dos irlandeses que dá título à narrativa.
Para isso terá de se embrenhar num México (sempre) conturbado pelas revoluções, enfrentar tanto o exército local quanto os rebeldes e reencontrar Montales, num final épico que apresenta um dos mais longos e sangrentos tiroteios que Tex Willer já viveu. E a que não falta um final com um invulgar tom trágico, pouco habitual na série.
A par de um argumento em crescendo, que prende pela aventura em si e pelas ramificações que vão sendo introduzidas para estruturar uma história consistente e com diversas surpresas e inflexões, “O Bando dos Irlandeses” conta com o traço realista, rigoroso e pormenorizado de Marcello que, mesmo não sendo nada beneficiado pela impressão, consegue brilhar a bom nível em especial na (longa e) dinâmica sequência final.
O que, tudo junto, faz desta banda desenhada – actualmente nas bancas portugueses - uma boa opção para quem quiser (re)descobrir o western.



23/06/2013

Selos & Quadradinhos (100)

Stamps & Comics / Timbres & BD (100)



Tema/subject/sujet
Superman

País/country/pays
Quirguistão / Kyrgyzstan / Kirghizistan

Data de Emissão/Date of issue/date d'émission
2010
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