17/09/2013

Bonelli em Setembro

(Mythos Editora)

As Aventuras de Chico #3

J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga #99 

Mágico Vento #128

Tex Colecção #282

Tex #490

Zagos #143 

Zagor Extra #107

DC Comics em Setembro

(Panini Comics)

A Sombra do Batman #7 


Batman #7

Lanterna Verde #7 


Liga da Justiça #7

Superman #7

Universo DC #7

Marvel em Setembro

(Panini Comics)

Avante Vingadores #58
Saiba mais sobre esta edição aqui.

Homem-Aranha #133

Os Novos Vingadores #108
 

Universo Marvel #31

Wolverine #97

X-Men #133

Turma da Mónica em Setembro

(Panini Comics)

Almanaque da Mônica #38

Almanaque do Cascão #38

Almanaque do Cebolinha #38

Almanaque Temático #25 – Chico Bento: Escola

As Melhores Histórias do Pelezinho #3

Cascão #75

Cebolinha #75

Chico Bento n#75

Colecção Histórica #34

Graphic MSP  – Astronauta: Magnetar
Saiba mais sobre esta edição aqui.

Magali #75

Mônica #75

Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #24

Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #24

Ronaldinho Gaúcho #75

Turma da Mónica – Saiba mais #66 –História dos Esportes

Turma da Mônica – Uma aventura no parque #75

Turma da Mônica Jovem #57

16/09/2013

Eles vêm aí! (I) - Passatempo


Eles vêm aí! Eles estão a chegar!
Quem? Os… pois, (ainda) não posso dizer…

Mas posso dizer quando e onde: no dia 2 de Outubro, na revista Comix #44.

Ou seja, esta é mais uma surpresa da Goody para os leitores Disney. Assim, na mesma revista em que termina a saga “Mágicos de Mickey”, com a publicação do 10.º capítulo, iniciar-se-à uma nova saga, “Os…” pois, continuo a não poder dizer…

Mas se estiverem atentos, aqui n’As Leituras do Pedro nos próximos dias, vão encontrar mais informação sobre este tema e, quem sabe, vão mesmo descobrir quem é que está para chegar, mesmo antes da revelação estar completa! (Ah! Eu sei quem são, mas não posso dizer.)

E, para além disso, poderão também ganhar um exemplar da Comix #44, dos 5 que As Leituras do Pedro em parceria com a Goody têm para oferecer aos leitores deste blog.
E o primeiro está já pronto a sair: basta dar, no espaço para comentários deste texto, a resposta à seguinte questão:

Em que número da Comix
se iniciou a saga “Mágicos de Mickey”?

O primeiro a responder correctamente receberá a Comix #44 em sua casa - só serão aceites endereços portugueses - quando ela for lançada.
A resposta é muito simples e pode ser dada através de uma operação matemática ou pesquisando aqui no blog.

Boa sorte!

Terceiras Conferências de Banda Desenhada (II)

Programa definitivo

Data: 18 de Setembro
Local: Faculdade de Letras de Lisboa
Organização: Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras de Lisboa e Laboratório de Estudos de Banda Desenhada
Apoios: Fundação para a Ciência e Tecnologia, Reitoria da Universidade de Lisboa, Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora e Nouvelle Librairie Française
Entrada: gratuíta






Programa
10h00 Sessão de Abertura
10h15 Ann Miller, «Consensus and dissensus in bande dessinée» (em inglês, sem tradução)
10h55 Renaud Chavanne, «Composition de la bande dessinée» (em francês, sem tradução)
10h45 intervalo curto

Sessão 1 – Cruzamentos de territórios
10h55 Maria Clara Carneiro, «O elogio da montagem: cinema, quadrinhos, literatura»
11h15 Renatta Pascoal, «A Arquitectura Russa na Banda Desenhada»
11h40 Coffee break

Sessão 2 – Forma e figura
12h00 Hugo Almeida, «Transformações morfológicas na banda desenhada: Parasyte, de Iwaaki Hitoshi»
12h20 Ana Matilde Sousa e Joana Tomé, «Provas de contacto: dispositivos hápticos em Heart of Thomas, de Moto Hagio»
12h50 Almoço

Sessão 3 – Indisciplinando a história
14h30 Sofia Leal Rodrigues, «O papel do cartoon no primeiro modernismo português»
14h50 João Paulo Guimarães, «A Transmissão d’ A Paródia para O Inimigo Público»
15h10 Domingos Isabelinho, «Héctor Germán Oesterheld na Editora Columba»
15h40 Intervalo curto

Sessão 4 – Auto-representações e margens
15h50 Maria Clara Carneiro, «Narrativas contemporâneas, das artes à margem»
16h10 Pedro Moura, «Fantasmas de tinta, representações visuais do trauma em Binky Brown, de Justin Green»
16h40 Coffee break

Sessão 5 – Colaboração e recepção de linguagens visuais
17h00 Conceição Pereira, «Do cadavre exquis ao comic jam»
17h20 Pedro Cruz, «Fanzine de bd e literacia visual»

17h50 Encerramento

15/09/2013

As 500 edições da Mônica!







As aventuras mais divertidas da Mônica #12
Maurício de Sousa Produções
Levoir/Panini/JN/DN
Portugal, 15 de Setembro de 2013
140 x 195 mm, 90 p., cor, cartonada
semanal
4,95 €


Com este volume chega ao fim a colecção que o JN e o DN, em parceria com a Levoir e a Panini Comics, distribuíram ao domingo durante 12 semanas e que continuará disponível durante mais algumas nas lojas dos dois periódicos.

Se não foram (todas) as aventuras mais divertidas da Mônica foram, sem dúvida, “algumas” das suas aventuras mais conseguidas, que mostram o porquê do sucesso – que extravasa as fronteiras do seu Brasil natal– da turma criada por Maurício de Sousa, com a vantagem de serem apresentadas numa colecção simpática no formato e no preço, cuidada gráfica e editorialmente – com excepção do “descuido” na contagem das páginas dos volumes e de uma ou outra falha na correcção das referências feitas nalgumas das histórias à numeração das páginas do volume.
E se nenhum deles me encheu as medidas, merecendo o título de “antológico”, a verdade é que todos eles incluíram histórias que facilmente entrariam no top das melhores bandas desenhadas da Mônica.

Como acontece neste número final, que retoma a BD que em 2011 preencheu a 500.ª edição da revista “Mônica”, uma conseguida viagem pela memória (histórica) da protagonista com o revisitar de algumas situações memoráveis, o recordar de momentos chaves de 50 anos de quadradinhos e mesmo uma tentativa – que se revelará falhada – de os reescrever, que já me mereceram uma leitura mais completa.


14/09/2013

Crise Ibérica na Mundo Fantasma

Crise Ibérica na Mundo Fantasma
Data: 14 de Setembro a 3 de Novembro
Local: Galeria Mundo Fantasma, loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267, Porto
Horário: de 2ª a sábado, das 10h às 20h: Domingos e feriados, das 15h às 19h

Inauguração: hoje, 14 de Setembro, pelas 17 horas, com a presença de Ximo Abadia, Daniel Casal del Rey, Daniela Duarte e Marco Mendes.





Comissariada por Daniel Casal del Rey com obras de Álvaro Nofuentes, Carlos Pinheiro, Daniel Casal del Rey, Daniela Duarte, Diniz Conefrey, Don Rogelio, Elías Taño, Filipa Areias, Jorge Mateus, Marco Mendes, Martín López Lam, Paco Roca, Pedro Serpa, Santiago García y Pepo Pérez e Ximo Abadía.


CRISIS (del latín crisis, a su vez del griego κρίσις) es una coyuntura de cambios en cualquier aspecto de una realidad organizada.

A actual crise económica adquiriu uma dimensão internacional. A sua profunda repercussão afecta-nos a todos e assim sendo os cidadãos podem e devem opinar sobre ela. Aliás, como a crise impregna tudo, surge continuamente na nossa vida quotidiana.
Esta situação tem sido abordada de diversos pontos de vista, desde o político ao económico, desde o sociológico ao artístico. O mundo da Banda Desenhada e da Ilustração não é excepção.

Se esta crise está também designada como “ibérica” é porque muitos dos efeitos que produz são comuns em Espanha e em Portugal e, também aqui os autores os têm reflectido na sua obra.
Assim pareceu-nos muito interessante conhecer como se vive e como se expressa esta tremenda situação nas bandas desenhadas realizadas por artistas de ambos os países. 

Para lá de organizar/comissariar no âmbito de um estágio do Programa FARO GLOBAL (Fundação Geral da Universidade de Vallallolid enquadrado pela Turbina Associação Cultural), Daniel del Rey está a fazer uma série de bandas desenhadas sobre o tema com argumentos de alguns convidados (Jorge Marmelo, Ricardo Alves, David Pontes, etc.) como resultado de um processo dinamizado pela TURBINA.

(Texto da responsabilidade da organização)


Antes da inauguração da exposição, pelas 16 horas, o autor portuense Marco Mendes estará na Mundo Fantasma para autografar o seu mais recente livro, “Anos Dourados”, um conjunto de desenhos e esboços autobiográficos que o afirmam como um dos mais talentosos desenhadores nacionais do momento.


13/09/2013

Palmas para o esquilo








David Soares (argumento)
Pedro Serpa (desenho)
Kingpin Books
Portugal, Setembro de 2013
155 x 220 mm, 52 p., cor, brochada com badanas
10,99 €


“Qual a diferença entre a imaginação e a loucura?” questiona David Soares na contracapa deste seu novo livro, que é lançado amanhã, sábado, 14 de Setembro, em Lisboa.
E, acrescento eu, qual a diferença entre normalidade e loucura? Qual a diferença entre a diferença e a loucura?
E quem estabelece os limites de cada uma? Quem delibera a partir de que ponto, de que momento, de que comportamento – mesmo que desviante – deixamos de ser imaginativos, originais ou diferentes, para virarmos loucos?

Passado numa instituição psiquiátrica - um lugar parado no tempo e no espaço, com cada paciente perdido no mais fundo de si próprio, da sua imaginação ou falta dela... - “Palmas para o esquilo” é uma viagem por alguns desses limites – que questiona e refuta – através do presente – ensombrado pelo passado – de alguém que balança entre a sua existência humana e o desejo – a crença – de ser um esquilo.
Num registo circular, com os extremos (narrativos) a tocarem-se e a fecharem um círculo que só a morte pode quebrar – tal como normalidade e loucura tantas vezes se tocam e completam até a morte surgir como libertação – David Soares através de uma escrita judiciosa assente em palavras pouco vulgares – anormais? – escolhidas a dedo para adensar o relato e obrigar a leitura concentrada e atenta para delas se extrair todo(s) o(s) seu(s) significado(s), conduz-nos numa viagem por limites mal definidos, tão capazes de fazer elevar aos cumes – da imaginação? – quanto de provocar a queda para o abismo – da sã normalidade..
A contrastar com o tema incómodo e com o tratamento denso que lhe é dado, o desenho de Pedro Serpa – falsamente simples – apresenta-se assumidamente despido de excessos e pormenores num registo minimalista difícil de alcançar que, a par da planificação meticulosa de David Soares, constituem uma outra dualidade num álbum que obriga a mais do que uma leitura para que conceitos, ideias e provocações possa ser descobertos plenamente.


12/09/2013

Lanterna Verde/Arqueiro Verde: Inocência Perdida










Super-Heróis DC Comics #10
Denny O’Neil (argumento)
Neal Adams (desenho)
Levoir/Público
Portugal, 12 de Setembro de 2013
170 x 260 mm, 176 p., cor, cartonada
8,90 €



Este é, possivelmente, um dos mais interessantes volumes da colecção que o jornal Público e a Levoir estão a disponibilizar semanalmente.
Datadas do início da década de 1970, as histórias nele contidas, originalmente publicadas na revista Green Lantern # 76, #77, #83, #85 a #87 e #89, representam um dos primeiros e maiores expoentes de realismo que os comics de super-heróis já assumiram.
Numa época em que os Estados Unidos viviam o pesadelo da derrota no Vietname e o crescimento da contestação ao racismo e tentavam superar o impacto dos assassinatos de John Keneddy e Martin Luther King, este ciclo de histórias apresentam como ponto de partida o despertar do Lanterna Verde/Hal Jordan para a realidade do seu próprio país, através de uma viagem em companhia do Arqueiro verde e de um dos Guardiões de AO, por uma América profunda, recheada de contrastes, desigualdades, injustiças, prepotência, opressão, subornos, pequenos crimes motivados pela sobrevivência, luta pela sobrevivência…
Uma viagem em busca “de respostas, fé e identidade”, como escrevia Denny O’Neil – de forma vibrante e emotiva - na introdução do segundo destes contos, para tentar traduzir a luta interior vivida pelo Lanterna Verde, habituado a ver tudo a preto e branco, a dividir o mundo entre bons e maus e a ver o mal apenas personificado em super-vilões e ameaças galácticas. Dessa forma, o até aí crédulo super-herói, parante um mundo em que impera o cinzento, passa a questionar – embora quase sempre a contragosto – autoridade e justiça, e a descobrir que polícias e juízes nem sempre estão do lado certo – e até que por vezes o lado certo não existe…

Podendo algumas das narrativas soar um pouco ingénuas nos nossos dias, 40 anos após a sua criação – nem todas envelheceram bem, até por alguma linearidade narrativa face à complexidade dos temas abordados – outras mantêm uma incómoda actualidade - e o traço dinâmico e expressivo de Adams tem um importante contributo para isso - patenteando muita da objectividade (subjectiva) e da razão de ser de quando foram criadas.
Com esta série de histórias – e outras da mesma época e calibre tiveram de ficar de fora devido às limitações de páginas do volume – O’Neil e Adams levantam – subjectivamente e em tom de denúncia – questões como as desigualdades sociais, o racismo (que vai para lá da diferença de tratamento de negros ou pele-vermelhas e afecta também os brancos desfavorecidos), a impunidade de políticos, ricos e poderosos, a oposição entre justiça e humanidade, ecologia, sobrepopulação, poluição…
Não sendo inéditas em Portugal – boa parte delas foram publicadas (corajosamente) por Jorge Magalhães no Mundo de Aventuras na década de 1980, atrevendo-se então a desafiar leitores habituados a outro tipo de registo – têm agora um tratamento gráfico mais adequado e justificam plenamente uma leitura atenta - e crítica.
Quase a terminar, duas referências: a primeira, para o facto de Adams ter dado a cara de Nixon e do seu vice-presidente aos vilões de uma das histórias; a outra para salientar a inclusão do relato em que Speedy, o parceiro juvenil do Arqueiro Verde, é mostrado como um drogado, uma das bandas desenhadas que me fez dar o salto da BD juvenil e de aventuras para registos mais adultos.

Notas finais
Este texto foi escrito com base na edição brasileira da Panini Comics, que compilou todo o arco comum ao Lanterna Verde e ao Arqueiro Verde em dois volumes da colecção Grandes Clássicos DC. Por esse motivo, algumas das referências feitas atrás podem dizer respeito a histórias não incluídas no volume da Levoir/Público.
Quanto às imagens apresentadas, são de edições norte-americanas.
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