Há
momentos, transformados em imagens
que se tornaram icónicas, que a sociedade tornou icónicas. Há
outras - algumas as mesmas - que para mim, enquanto
leitor (para cada um dos
leitores, para alguns de nós,
pelo menos),
também se tornaram icónicas. Entre elas, acredito, está a que abre
o incontornável A Balada do
Mar Salgado, com um Corto
Maltese - até aí desconhecido - amarrado numa jangada a vogar em
alto mar, em pleno Pacífico. E, quantos de nós - leitores de Pratt
- não conjecturámos
uma ou outra vez - uma e outra
vez, talvez! - como teria ele
chegado ali….
Agora,
finalmente sabemos como foi. Sabemos porque foi. Sabemos o que
aconteceu antes - já sabíamos o que aconteceu depois... E sabemos
de uma forma tão coerente, tão assertiva, tão plausível, que só
podemos agradecer a Diaz Canales e a Rubén
Pellejero.