Num ano negro para a BD, partiu mais um Grande Senhor dos quadradinhos.
Conhecido mundialmente como criador da Mafalda, foi muito mais do que isso: foi um autor atento ao nosso mundo, uma voz que nunca se calou na denúncia dos abusos, da prepotência, das injustiças e das desigualdades, através de um traço vivo e expressivo e de um sentido de humor subversivo e repleto de nonsense, que tantas vezes se torna incómodo quando aponta (também) para nós.