Tenho
de o escrever: não
me aproximei de After
com
grandes expectativas. Sabia
que era
uma história romântica mas tumultuosa entre jovens estudantes
universitários e foi isso que encontrei, nesta adaptação para
banda desenhada do romance homónimo de Anna Todd,
escritora e influenciadora digital, que também surge como
responsável pela sua nova existência aos quadradinhos Mas,
tenho também de deixar lavrado: encontrei mais do que isso.
Admirador
confesso de western,
tenho ainda assim algumas lacunas nas
minhas leituras do género, uma delas agora (parcialmente) suprida:
Durango
uma criação de Yves Wolf, também autor
completo da (aconselhável) série Lonesome,
que a Gradiva tem no seu catálogo.
Três
anos depois da edição do nono volume, finalmente está disponível
em português o décimo tomo de Saga.
Este é o preço a pagar pelo facto de a edição portuguesa estar a
acompanhar de perto a original, norte-americana no caso, o que há
bem poucos anos era bem raro.
Com
este quarto volume, fica fechada em pouco mais de um ano a recuperação de todos os
tablóides de Horácio, escritos e desenhados por Maurício de Sousa,
para os suplementos infantis dos jornais Folha de São Paulo e
Estado de São Paulo.
Não
tendo nada em comum para lá do argumentista - e que argumentista! -
este díptico fez-me lembrar as histórias de Júlia, não pelas
tramas
em si ,mas pela forma como elas estão construídas - e pela
forte
carga humana de
ambas.
Pode
soar estranho e possivelmente não é mais do que reflexo da atracção
irresistível do ser humano pelo abismo, mas há temáticas que
parecem não passar de moda e regressam regularmente aos gostos do
público.
Sob
a capa de um westernque
se desenrola maioritariamente durante e no pós-Guerra
daSecessão
norte-americana, Virgínia
é na verdade uma história sobre vícios e dependência.