17/09/2010
Blacksad: um novo álbum e um filme
29/09/2010
Blacksad #4 – O inferno, o silêncio
28/07/2022
Blacksad #1
Ágil como um felino, o detective...
Escrevia
eu há 20 anos no Jornal de Notícias de 17 de Setembro:
‘Tal
como o western,
também
o policial tem sido ciclicamente reinventado, situando a acção em
passados históricos ou futuros imaginários, ou através de novos
protagonistas, sejam eles homens ou mulheres, detectives particulares
ou polícias oficiais, musculosos ou de grande capacidade dedutiva. E
esta reinvenção pode acontecer, mesmo quando a história contada já
o foi centena ou milhares de vezes, como é o caso de Blacksad
#1 - Algures entre as sombras.
11/02/2015
Leitura Nova: Blacksad #5 – Amarillo
12/12/2013
Blacksad: Amarillo
26/02/2024
Blacksad #7
A
unanimidade que 'Blacksad' justifica
Sei
que a unanimidade é perigosa mas no caso de Blacksad
é impossível não ficar deslumbrado pelo originalidade da sua
estrutura, pela qualidade das histórias e pela desenvoltura do traço
desta criação dos espanhóis Juan Díaz Canales e Juanjo Guarnido
O
título mais recente Então,
tudo cai
é, até agora, o mais ambicioso da série e talvez por isso foi
necessário dividir a história por dois álbuns - e
sobre o primeiro, já escrevi aqui - que
a Ala dos Livros já disponibilizou em português, reproduzindo as
capas originais que compõem uma imagem única (ver acima), com quatro dos
principais intervenientes e a coragem da segunda não ter o
protagonista.
08/10/2021
Blacksad #6
Quem espera...
‘...desespera’,
diz a sabedoria popular - seja lá o
que for esse mito
de
antanho, porque quando olhamos em volta hoje em dia, de sabedoria
vemos nada ou muito pouco…
Sabedoria
popular que,
para ter sempre razão, tem o
dito
precisamente oposto: ‘...sempre alcança’.
Mas,
no entanto, é possível combinar ambos os
quesitos,
como o prova o
presente
regresso
de Blacksad:
se os leitores desesperaram ao longo de 8 longos anos, agora
finalmente alcançaram o que desejavam: um novo álbum. E que álbum!
[Mais
um dos ‘álbuns do ano’ em que 2021 se está a revelar tão
fértil, ao ponto de quase
esvaziar
este
chavão…]
12/01/2022
2021: As escolhas dos editores - Ala dos Livros
Para
complemento do balanço do ano de 2021, no que à BD diz respeito,
que o blog As Leituras do Pedro
está a efectuar ao longo deste mês, os principais editores
nacionais foram desafiados a indicar as suas escolhas e também a
anteciparem o ano de 2022.
Hoje,
as opiniões de Ricardo Magalhães, da
Ala dos Livros.
03/10/2014
A BD que vamos ler até Dezembro
19/04/2021
O Burlão nas Índias
Trapaceiros...
Estou
em dívida. Para com os autores deste notável O
Burlão nas Índias,
para com a editora Ala dos Livros e para com os meus leitores.
Porque, devia ter escrito sobre esta obra, assim que a li mas, por
vezes, surgem casos
assim: acabo a leitura deslumbrado, esmagado, arrebatado, com imenso
prazer, mas sinto que nunca serei capaz de escrever um texto à sua
altura...
Felizmente
não são muitas, mas esta
é
uma delas.
Proponho
assim duas versões da minha leitura: uma curta e uma longa.
A
curta é esta: esqueçam o que vem a seguir - sei que vai ser um
texto forçado, sem a emoção devida - encomendem a obra e lancem-se
à leitura. Não vão arrepender-se.
Se
quiserem experimentar a versão longa, prossigam, já a seguir.
27/10/2023
Lançamentos: Blacksad #7 + Undertaker #6 + Os Passageiros do Vento #9 + Koinsky relata... + Blacksad #2
15/10/2017
Leitura Nova: Corto Maltese - Equatória
01/12/2015
Galardões BD Comic Con - Os Vencedores
15/07/2015
Finalmente o Verão
16/01/2023
2022 - Séries & Colecções: 7 a não perder + 20 a acompanhar
Parece completamente ultrapassado o paradigma de que em Portugal eram muitas as séries de BD iniciadas e quase nenhuma as que as editoras levavam até ao fim.
Tal como tinha acontecido em anos recentes, em 2022 foram publicados volumes de mais de oito dezenas de séries.
Para além das séries propriamente ditas, há também 12 colecções em curso, ou seja conjuntos de álbuns isolados mas de temática comum. As mais evidentes, a Colecção Clássica Marvel e os Clássicos da Literatura em BD.
Se muitas foram as séries e colecções que começaram no ano transacto, 16 chegaram ao fim durante o mesmo período, variando a sua duração entre os 2 e os 21 (!) volumes. Poderão encontrar a sua listagem completa mais abaixo.
28/09/2016
02/09/2010
Leituras ASA de Setembro
Happy Sex
Zep (argumento e desenho)
Com um humor cúmplice e irónico, este álbum evoca o nosso tempo, com pranchas muito divertidas, especialmente aquelas que dizem respeito às situações do dia-a-dia que, sem caírem na vulgaridade, abordam temas como as imperfeições do corpo, as obsessões e a gestão da vida sexual… sem nos esconder absolutamente nada!
O grafismo de Zep juntamente com as cores pastel que utilizou, permitem mostrar o corpo humano com humor, pondo a nu as excentricidades e os comportamentos sexuais mais hilariantes!
Adèle Blanc-sec , vol. 1
(inclui os álbuns “Adèle e o Monstro” e “O Demónio da Torre Eiffel”
Jacques Tardi (argumento e desenho)
Esta série decorre nos inícios do séc. XX. Uma época de grandes feitos tecnológicos e avanços científicos, onde tudo é possível. Uma época na qual ciência e misticismo andam de mãos dadas, em busca de um futuro melhor para a humanidade…
É neste contexto que têm lugar as extraordinárias aventuras de Adèle Blanc-sec; no primeiro volume, assistimos à eclosão de um ovo de pterodáctilo que levará à revelação de seitas diabólicas que ameaçam Paris…
Spirou e Fantásio #51 – A invasão dos Zorcons
Vehlmann (argumento)
Yoann (desenho)
Edição com capa exclusiva para a FNAC disponível a partir de 3 de Setembro
O célebre sábio Pacómio passa tranquilamente os dias no seu Castelo… Enquanto se dedica às suas experiências, o nosso amigo micólogo recebe a intrigante visita de um Zorglub que se apresenta mais altivo do que nunca… Mas o que pensar do comportamento do Conde que confunde o seu famoso rival com um simples canalizador? Será que Zorglub preparou minuciosamente todas as catástrofes que estão prestes a ocorrer?
Com a edição deste álbum, assistimos ao regresso de um mítico duo da banda desenhada humorística a uma selva insólita, infestada de criaturas inquietantes…
Blacksad - O inferno, o silêncio
Dias Canales (argumento)
Juan Guarnido (desenho)
(álbum a lançar dia 17, em simultâneo com a edição original francesa)
As Aventuras de Tintin
Hergé (argumento e desenho)
(nova tradução e novo formato: 160 x 220 mm)
PVP: € 8,90
Tintin no país dos sovietes
Tintin vai à Rússia fazer uma reportagem para o jornal, mas vários homens tentam impedi-lo para que não revele a verdadeira realidade russa.
Originalmente publicado num suplemento juvenil, esta história foi retirada de circulação por Hergé a partir dos anos 30 e só em 1973 voltou a ser publicada, tornando-se num “best-seller”. Livro onde o regime comunista e os comunistas são retratados como vilões, o que gerou controvérsia.
É o único livro de Tintin a preto e branco
Tintin no Congo
Tintin é enviado para o Congo, colónia belga na época. Por uma série de peripécias acaba por entrar em confronto com um bando de gangsters que controlam a produção de diamantes…
Esta história foi publicada inicialmente no suplemento juvenil e depois em álbum a preto e branco.
Em 1946, Hergé redesenhou a história alterando a ideologia colonialista do álbum, deu-lhe cor e alterou os diálogos.
Tintin na América
Tintin parte para a América durante o período da lei seca. Em Chicago é raptado por gangsters, cujo chefe é Al Capone, que o consideram perigoso. Após escapar e ser de novo perseguido, acaba por encontrar os peles-vermelhas…
Este álbum é considerado um dos mais fantasistas e infantis. Hérge quis centralizar a história nos índios da América, que o fascinavam.
Os Charutos do Faraó
Tintin está a fazer um cruzeiro com destino ao Extremo Oriente, quando encontra um egiptólogo extravagante que procura a tumba de um faraó. Ao decidir acompanhá-lo é capturado e após várias peripécias chega à Índia, onde desmonta uma organização de traficantes de ópio…
Álbum inicialmente publicado a preto e branco, foi o último a ser colorido, em 1955. Este álbum surgiu 12 anos após a descoberta do túmulo de Tutankhamon.
O Lótus Azul
Um mensageiro da China, que se iria encontrar com Tintin, é atingido por uma flecha envenenada com o veneno da loucura, dando-lhe apenas tempo para pronunciar o nome Mitsuhirato. Tintin parte em busca deste individuo desconhecido, o que o leva até à Índia e à China…
Publicado em álbum a preto e branco em 1936, só 10 anos depois foi colorido.
Este livro, onde Hergé defende a causa chinesa, nunca foi bem visto pelos japoneses.
A Orelha Quebrada
Tintin investiga o roubo no Museu Etnográfico de um fetiche pertencente a uma tribo – Os Arumbaias. As pistas levam-no até à América do Sul, onde existe uma revolução em curso. Perseguido por todos, refugia-se na tribo dos Arumbaias onde descobre o segredo do fetiche… Álbum editado em 1937, foi reeditado a cores em 1943.
Mais uma vez são feitas alusões à actualidade mundial - a guerra do Chaco, entre o Paraguai e a Bolívia. No livro Hergé denomina o conflito por “guerra do Chapo”.
(Resumos da responsabilidade da editora)
12/11/2009
A Fórmula da felicidade #1 (de 2)
Osvaldo Medina (desenho)
Ana Freitas (cores)
Kingpin Books (Portugal, Dezembro de 2008
212 x 297 mm, 48 p., brochado com badanas
O que é a felicidade? Como se alcança? Se Nuno Duarte não dá a estas duas questões as respostas que todos desejam conhecer, coloca uma terceira e curiosa pergunta: E se a felicidade estivesse dependente de uma fórmula matemática?
Para a suportar, assenta a sua história, forte e bem estruturada, nalguns – bem explorados – clichés: o génio(zinho) matemático, filho de uma prostituta e de pai incógnito, por isso marginalizado e humilhado por (quase) todos, que busca nos números o refúgio e o consolo que os humanos não lhe dão. Quando descobre a tal fórmula que, quando lida por ele, produz a felicidade instantânea, passa de desprezado a adulado, o que não significa que tudo mude pois N. Duarte corta o entusiasmo questionando, ao concluir este primeiro tomo, uma das verdadinhas politicamente correctas da nossa sociedade: tornar os outros felizes traz felicidade?
E se pelo que fica escrito, até agora esta parece ser uma obra de argumentista, tal é injusto para o excelente trabalho gráfico de Medina que a suporta, bem servido pelas cores suaves de Ana Freitas. Por um lado, pela extrema legibilidade da sua planificação – algumas sequências, como as páginas iniciais, podiam funcionar até sem o texto (que não é redundante…).