24/06/2013

Tex Edição de Ouro #61: O Bando dos Irlandeses









Boselli (argumento)
Marcello (desenho)
Mythos Editora
Brasil, Julho de 2012
135 x 175 mm, 330 p., pb, brochado
R$ 19,90 / 10,00 €


Suponho que uma das razões para as novas gerações não terem sido cativadas pelo western – a par de ser um género (literalmente) parado num tempo que lhes soa distante – é o facto de não terem – logicamente… - as referências e o conhecimento da mitologia com ele relacionadas, que outras gerações assimilaram.
Por isso, também – a par da diminuição global do número de leitores tout court - Tex luta com o decréscimo regular dos seus seguidores.
Esta história – que a título de curiosidade se pode dizer que foi a primeira que a Mythos editou no Brasil, quando “herdou” os direitos das publicações Bonelli da Globo – tem uma base que permite contornar a questão atrás descrita e chamar a atenção de quem normalmente passa ao lado das aventuras do ranger.
Boselli situa o seu início na Irlanda e associa alguns dos protagonistas ao IRA – o Exército Republicano Irlandês, mais mediático na época – 1997 – em que a história foi originalmente publicada.
O argumento de Boselli, como habitualmente, é denso e bem urdido, pois a par do já descrito, explora o “estado” revolucionário da Irlanda e do México e igualmente o passado de Tex e Kit, fazendo aquele encontrar um amigo de adolescência, a quem quase seguiu para se tornar fora-da-lei. E a quem agora tem a missão de prender, bem como aos seus companheiros – o tal bando dos irlandeses que dá título à narrativa.
Para isso terá de se embrenhar num México (sempre) conturbado pelas revoluções, enfrentar tanto o exército local quanto os rebeldes e reencontrar Montales, num final épico que apresenta um dos mais longos e sangrentos tiroteios que Tex Willer já viveu. E a que não falta um final com um invulgar tom trágico, pouco habitual na série.
A par de um argumento em crescendo, que prende pela aventura em si e pelas ramificações que vão sendo introduzidas para estruturar uma história consistente e com diversas surpresas e inflexões, “O Bando dos Irlandeses” conta com o traço realista, rigoroso e pormenorizado de Marcello que, mesmo não sendo nada beneficiado pela impressão, consegue brilhar a bom nível em especial na (longa e) dinâmica sequência final.
O que, tudo junto, faz desta banda desenhada – actualmente nas bancas portugueses - uma boa opção para quem quiser (re)descobrir o western.



23/06/2013

Selos & Quadradinhos (100)

Stamps & Comics / Timbres & BD (100)



Tema/subject/sujet
Superman

País/country/pays
Quirguistão / Kyrgyzstan / Kirghizistan

Data de Emissão/Date of issue/date d'émission
2010

22/06/2013

XV Porto Cartoon World Festival









Centenas de obras em seis exposições
Abre amanhã, dia 23 de Junho a mostra do PortoCartoon 2013, que reúne cerca de 400 desenhos vindos de todo o mundo.

Distribuídos por 800m2, entre a Galeria Internacional do Cartoon e a Galeria de Exposições Temporárias, poderão ser vistos os melhores trabalhos seleccionados pelo Júri internacional. Em apreciação estiveram cerca 1700 obras, de mais de 500 artistas, oriundas de todos os continentes.
O Irão é o país com maior participação: 121 trabalhos, de 41 cartunistas. Seguem-se a Roménia, a Sérvia, a Turquia, Portugal e Bélgica.
A 15ª edição do PortoCartoon, subordinada ao tema Liberdade, Igualdade e Fraternidade, inclui ainda os Prémios Especiais Manoel de Oliveira e José Saramago.
Estará patente até final de Dezembro.

Festa da Caricatura
A Festa da Caricatura vai decorrer no dia 22 de Junho, no Edifício Montepio (Av. Aliados) entre as 15 e as 19 horas, numa iniciativa apoiada pela Câmara Municipal do Porto. 
Vários caricaturistas nacionais e estrangeiros, designadamente os principais premiados da edição deste ano, estarão presentes para fazerem um boneco humorístico a quem quiser posar para eles na Festa da Caricatura. Será uma oportunidade especial para o contacto pessoal com o cartunista sérvio Miro Stefanovic, vencedor do Grande Prémio. Outros artistas da Alemanha, Bélgica, Colômbia, Escócia, México, além de Portugal, estarão na Festa da Caricatura, contributo do Museu Nacional da Imprensa para a internacionalização das festas sanjoaninas.


Exposições: Prémio Público 2012, Salão de Humor de Piracicaba e Exposição de humor fotográfico Foto Click
O PortoCartoon 2013 apresenta ainda três exposições especiais que vão inaugurar nos dias 22 e 23 de Junho: uma, antológica, mostra os melhores trabalhos do português Fernando Camarneiro, vencedor do Prémio do Público 2012 no Dolce Vita Porto (22 de Junho); outra, do Salão Internacional de Humor de Piracicaba (S. Paulo), festival com o qual o PortoCartoon tem um protocolo de cooperação no Via Catarina (23 de Junho); uma exposição de humor fotográfico Foto Click, de Francisco Puñal, cartunista cubano.
O Prémio do Público - correspondente à votação de cibernautas e visitantes - foi ganho, nas anteriores edições, por artistas da Bélgica, Brasil, China, Polónia e Portugal.

Rua do PortoCartoon e Escultura
A Rua 31 de Janeiro recebe uma designação toponímica provisória: Rua do PortoCartoon 2013.
A denominação é feita em articulação com a Câmara Municipal do Porto

No dia 22 de Junho, pelas 19.30h, junto da Faculdade de Medicina Dentária, entre as duas entradas do Metro do Pólo Universitário do Porto, vai ser inaugurada uma escultura alusiva ao Grande Prémio da edição deste ano do PortoCartoon, Miro Stefanovic (Sérvia). O autor da peça é o Escultor Fernando Saraiva.
Esta implantação acontece no âmbito da proclamação do Porto-Capital do Cartoon feita em 2008, em articulação com a CMP, e que visa a criação de um roteiro turístico à volta do cartoon.

(Texto da responsabilidade da organização, com, alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro)

21/06/2013

Paulo Monteiro editado em Espanha

















Depois de ser considerado o Melhor Álbum de 2011 pelos Prémios Nacional de BD e a Melhor Edição Independente pelos Troféus Central Comics, e após as edições na Polónia e na França, “O Amor Infinito que te Tenho e Outras Histórias”, de Paulo Monteiro, fica hoje também disponível em espanhol, pelas Edicions de Ponent, sob o título “El Amor Infinito que te Tengo y Otras Historias”.

Em andamento estão as edições no Reino Unido e Irlanda - já em Julho? - e no Brasil - lá mais para o final do ano…

20/06/2013

A arte de... Magda



















Secrets, Cavale Tome #1
Giroud (argumento)
Magda (desenho)
Dupuis
Bélgica, 7 de Junho de 2013


19/06/2013

Brasil, manifestações, direitos, violência, BD













As televisões de todo o mundo têm entrado em nossas casas com as imagens das manifestações e dos actos violentes que nestes dias fazem a actualidade brasileira.
Manifestações e violência que o mediatismo escarafuncha e esgravata, em busca de sangue e circo, raramente tentando explicar ou fazer reflectir sobre os acontecimentos.

Fábio Moon e Gabriel Bá, os talentosos autores de “daytripper”, “Quase nada” ou “10 pãezinhos”, defenderam no seu blog – em quadr(ad)inhos – o direito à manifestação – a ter opinião – sem violência.

A violência (policial) sem direitos (dos manifestantes ou nem isso…) é o tema de “Como na quinta série”, que a Balão Editorial, de comum acordo com o seu autor, DW Ribatski, decidiu disponibilizar gratuitamente online por estes dias.



São três leituras que aconselho – três utilizações diferentes, actuais e cívicas dos quadr(ad)inhos – e que ajudam a reflectir.


Garfield: 35 anos a comer lasanha










A que se deve o êxito de Garfield? Esta é a pergunta (invejosa...?) que se repete sempre que uma obra (uma BD, um romance, um filme, ...) alcança um sucesso acima da média.
Uma parte da resposta, está sempre relacionada com as características intrínsecas do produto. Em Garfield, a par do sentido de humor e da invulgar capacidade de Jim Davis renovar ciclicamente as mesmas piadas, a forma como facilmente nos identificamos com o protagonista não deve ser esquecida.
Ou não é Garfield a imagem de tudo aquilo que nós seríamos se nos deixassem? Porque é indiscutível que todos detestamos as segundas-feiras e os despertadores, dietas e balanças “demasiado sinceras”, tanto quanto gostamos de comer. E trocamos tudo por um bom mimo, ao mesmo tempo que gostaríamos de espezinhar os indefesos como forma de afirmação pessoal, enquanto buscamos uma efémera glória numa qualquer passarela, mesmo que esta seja a cerca dos fundos do nosso quintal (da nossa tv?)...
Garfield, e através dele, nós, realiza tudo isto e foi aqui que Jim Davis jogou a sua melhor cartada, ao fazer-nos rir de nós próprios, através de um gato gordo e cor de laranja...
A escolha de Davis, um gato, num mundo das tiras de imprensa onde abundavam os cães protagonistas (dos quais o mais famoso será Snoopy, tão-só personagem secundário de tira alheia, os “Peanuts” de Charles Schulz) contribuiu também para a adesão do público, apesar de a tira não apresentar grandes inovações a nível gráfico, pese embora o excelente trabalho de Davis ao nível da expressividade das personagens.
Mas, na resposta à questão inicial, há dois outros aspectos incontornáveis: por um lado, a forte aposta no merchandising; por outro, a diversificação de suportes, não limitando Garfield à BD, mas passando-o também ao cinema de animação, sem perda de qualidades nem características.
Não há melhor maneira de comemorar os 35 anos de Garfield, do que (re)ler as suas aventuras e, para ajudar, a Booktree lançou no ano passado “O Mundo de Garfield”, quase um milhar de tiras diárias e pranchas dominicais inéditas em português.
E como em todos os álbuns de recolhas de tiras de jornal, criadas para serem lidas diariamente, ressalta deles um aspecto: a repetição (quase à exaustão) das mesmas situações, com as mesmas personagens.
Em Garfield, se isto acontece (por isso, pela enésima vez o vemos a fazer jus ao título de gato mais preguiçoso do universo; a assaltar o frigorífico ou a roubar comida ao seu dono (ou será mais escravo...?), a humilhá-lo ou a pontapear Oddie, o cão pateta; em busca de um momento de glória na cerca do fundo do jardim, ou a praticar o seu passatempo favorito: esmagar aranhas), a forma como Jim Davis consegue sempre surpreender-nos com os (novos) desfechos que dá a (velhas) situações, convidam a uma leitura continuada, com a certeza que será entremeada muitas vezes por sorrisos francos ou mesmo saudáveis gargalhadas.

(Versão revista e actualizada do texto publicado no Jornal de Notícias de 19 de Junho de 2003, a propósito dos 25 anos de Garfield)


18/06/2013

Léonard #44: Tour de Génie











De Groot (argumento)
Turk (desenho)
Le Lombard
França, 14 de Junho de 2013
222 x 295 mm, 48 p., cor, cartonado
10,60 €


Introdução
“Léonard”, que se estreou em Outubro de 1975, no número inaugural do “Achille Talon Magazine”, é uma série humorística ambientada na Idade Média.
Como (vago) ponto de partida tem o célebre Leonardo da Vinci e o seu génio inventivo, para originar gags atrás de gags que têm como mote os inventos anacrónicos do génio de serviço que empresta o seu nome a esta criação franco-belga.
Ao seu lado, numa galeria extremamente limitada, está o seu discípulo, simultaneamente ajudante (para o serviço pesado ou arriscado) e cobaia. Como personagens acessórios, surgem um gato e um rato, entretidos um com o outro em zonas menos nobres das vinhetas e, pontualmente, com intervenção directa na narrativa.
Em Portugal a Meribérica/Líber editou três álbuns da série - "Afinal o que é isso" (tomo 5), “Génio a tempo inteiro” (tomo 5) e “Génio Civilizado” (tomo 9) - no início da década de 1980.

Resumo
“Tour de Génie” é o 44.º álbum com o relato dos desastres provocados por Léonard e pelas suas invenções e é também o “álbum oficial” da 100.ª Volta à França em bicicleta, que terá lugar entre 29 de Junho e 21 de Julho próximos, pois nele é narrado como o génio de serviço inventou aquela famosa prova ciclística.

Desenvolvimento
Léonard, como muitas outras séries humorísticas, explana todo o seu potencial na BD curta – geralmente apenas 1 ou 2 pranchas. De estrutura muito simples, começa geralmente com o difícil acordar do discípulo (preguiçoso) pelo génio (impaciente), prossegue com os acidentes que aquele sofre durante a concretização da invenção e culmina com o desfecho que explora a descoberta do invento pelo leitor, a forma como ele funciona (ou muitas vezes não) ou a forma como ele é aplicado.
Essa regularidade narrativa, permite criar laços com o leitor e tem (deveria ter) como local ideal de publicação a revista onde a periodicidade (semanal?) mais facilmente permite apreciar o humor das situações, sem a sensação de repetição que a leitura intensiva destes gags em álbum (pode) provoca(r).
“Tour de Génie”, foge um pouco ao esquema, pois abre com uma narrativa longa de 32 páginas que descreve a invenção da Volta à França em bicicleta. Apesar disso, narrativamente, não foge muito ao habitual, assumindo características de um conjunto de gags unidos pela mesma temática.
Com o humor habitual, centrado num tema específico – que aos franceses diz bastante o que garantirá certamente boas vendas, empurradas também pela publicidade que será feita ao longo das etapas da prova deste ano – o álbum explora a relação génio/discípulo, mostrando em simultâneo como a invulgar capacidade inventiva de Léonard não se limitou a criar a prova rainha do ciclismo mundial, mas a dotou desde logo de todas as características que lhe são reconhecidas: as enormes montanhas, os velozes sprints, a caravana da volta, a camisola amarela, os beijos ao vencedor e, claro, o doping e o respectivo controlo, que terão importância fundamental no desfecho da prova, digo, da história!

A reter
- A associação de uma banda desenhada, como “álbum oficial”, a uma prova com o impacto do Tour de France…
- … o que não impede que a leitura do álbum seja igualmente divertida para apreciadores de ciclismo e para os outros.

Menos conseguido

- A repetição de situações, que aconselha a que a leitura em álbum seja feita em doses moderadas, ao longo de vários períodos, para melhor desfrutar dela.


17/06/2013

“Action Comics” #1 por 130.000 €









Um exemplar da revista Action Comics, com a estreia do Super-Homem, foi leiloada através do site ComicConnect, tendo sido vendida por 175.000 dólares (cerca de 130 mil euros).

Este valor, apesar de bastante interessante, fica longe do recorde obtido por um outro exemplar desta publicação, em perfeito estado de conservação, que rendeu ao seu possuidor 1,6 milhões de euros há cerca de dois anos, tornando-a na mais cara revista de histórias aos quadradinhos de sempre.
O que torna mais significativa esta venda, é a rocambolesca história que está por detrás dela.
Tudo começou quando David Gonzalez, um empreiteiro norte-americano comprou por 7600 € um terreno com uma pequena casa com o intuito de a restaurar. Quando começou a deitar abaixo as paredes interiores, descobriu que como isolamento tinha sido utilizado papel, encontrando no seu interior o tal exemplar da Action Comics #1, publicado há exactamente 75 anos, de que se supõe só existirem actualmente cerca de 100 dos 250 mil exemplares originais.
Uma breve pesquisa levou-o a pensar que poderia estar milionário, tendo entregue a publicação com a primeira história do Super-Homem, criado por Jerry Siegel e Joe Shuster, para o leilão que terminou esta semana.
A revista, considerada por muitos a mais importante da história dos comics norte-americanos, poderia mesmo ter atingido um valor próximo dos 190 mil euros, se um parente de Gonzalez não lhe tivesse feito um rasgão na contracapa, acidentalmente. Isso levou a que tivesse uma classificação de apenas 1,5 segundo o Certified Guaranty Company (CGC), uma tabela que varia de 1 a 10, utilizada para avaliar o estado de conservação e a raridade de publicações e também de moedas e notas. O exemplar vendido em 2011 teve uma classificação de 9,0. 

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 16 de Junho de 2013)


16/06/2013

Selos & Quadradinhos (99)

Stamps & Comics / Timbres & BD (99)


Tema/subject/sujet
Superman

País/country/pays
Tajiquistão /Tajikistan / Tadjikistan

Data de Emissão/Date of issue/date d'émission
2010


15/06/2013

IX Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja: O fim da festa















Chega amanhã ao final o IX Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, cujos diversos ecos e relatos assinalam como mais um êxito (merecido) para a equipa do Paulo Monteiro.

Desta forma, hoje e amanhã decorrem as últimas horas para visitar as mais de duas dezenas de exposições patentes – a programação integral do Festival pode ser consultada aqui – e admirar os originais de Jean-Claude Mezières, desenhador de Valérian, Jorge González, André Lima Araújo, actualmente a trabalhar para a Marvel, Joana Afonso, distinguida como desenhadora e colorista na primeira edição dos Prémios Profissionais de BD, e muitos mais.
Um (re)encontro altamente aconselhável com os quadradinhos, no centro histórico de Beja rendido à banda desenhada durante duas semanas. Sem dúvida um bom programa para este fim-de-semana.

DIA 18 DE JUNHO, DOMINGO

20H00
FESTA DE ENCERRAMENTO DO FESTIVAL – ENCONTRO NA CASA DA CULTURA


14/06/2013

Nuno Saraiva e Sérgio Godinho na Mundo Fantasma

“Caríssimas ilustrações… e alguma BD”

Data: 15 de Junho a 20 de Julho
Local: Galeria Mundo Fantasma, loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267, Porto
Horário: de 2ª a sábado, das 10h às 20h: Domingos e feriados, das 15h às 19h









Amanhã, sábado 15 de Junho, pelas 15h, na galeria Mundo Fantasma, no Porto, inaugura a exposição de originais de Nuno Saraiva “Caríssimas ilustrações… e alguma BD”, baseada em «Caríssimas 40 Canções - Sérgio Godinho e as Canções dos Outros».
A inauguração, pelas 15h00, conta com a presença de Nuno Saraiva e Sérgio Godinho.
Esta exposição tem banda sonora e por aqui se deve começar, pelo princípio. O primeiro dos núcleos inclui uma parte dos originais que ilustram “Caríssimas 40 Canções –Sérgio Godinho e as Canções dos Outros” (abysmo, 2012), livro que resultou das crónicas que o cantor fez para Expresso e onde percorre as suas “canções de vida”. E que regressaram ao palco – no caso, da Casa da Música – para um espectáculo único e intenso. Perto, tão perto, ficam agora algumas das ilustrações, as que mais directamente têm a ver com a cidade.
Tocando um dos aspectos fundamentais da sua criação, a ilustração para imprensa, o segundo núcleo dá a ver um notável conjunto de capas do suplemento ípsilon, do jornal Público, entre elas a que mereceu o Prémio Stuart de Desenho de Imprensa.
Finalmente, porque o nome de Nuno Saraiva se fez sinónimo de BD humorística (e filosófica), mostra-se um conjunto de pranchas, da série publicada no semanário Sol, tendo por fio condutor a homenagem a personagens e/ou autores da Nona Arte.

(Texto da responsabilidade da organização)
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