(imagens e informação disponibilizadas pelo argumentista, a partir do site da Câmara da Amadora; clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua extensão)
Policial negro de contornos indefinidos, este O Cemitério dos Esquecidos é -
ajustadamente - protagonizado por John Doe - literalmente um ‘Zé Ninguém’ - que
tenta pôr um nome nas lápides anónimas de um cemitério nova-iorquino.
Há muito, mais leitor de autores do que propriamente de
séries ou heróis, nos últimos anos aprendi a seguir Jim, um argumentista que a
partir de pretextos aparentemente banais e desinteressantes – um
livro esquecido num banco de jardim, um
telefonema para um morto, agora, uma antiga paixão juvenil avistada no dia
do casamento – se tem revelado um hábil contador de histórias e um sólido
gestor de emoções.
Num mês - Janeiro - com poucas novidades, as leituras foram
feitas à custa de edições deixadas para trás em 2017 ou até ‘esquecidas’ ao
longo dos anos.
Na ‘limpeza desses montes’, surgiu este Frères d’Armes, compilação de duas histórias, unidas
pela sua origem… indiana e pela temática comum: os conflitos regionais à sombra
dos extremismos globais.