À
espera do fim
Inicialmente
pensado para seis tomos, Duke
teve
direito a uma prorrogação do prazo com mais um (?) volume extra -
este - que nos serve um mergulho no passado de alguns dos
intervenientes, para ajudar
a
compreender quem são e o que os move.
Depois
do (exaustivo?) balanço feito a 2021, este texto serve para fazer um
apanhado - e dessa forma servir de guia aos leitores - d(e
alguma d)a
BD que poderemos ler ao longo do ano.
Pelo menos, daquelas que já foram anunciadas.
Um português no Brasil...
Até
ao fim da ditadura no nosso país - aqui considerada apenas como
marco temporal, embora não isenta de responsabilidades
- houve dois autores que fizeram carreira de sucesso fora das nossas
fronteiras.
Um,
naturalmente, foi Eduardo Teixeira Coelho (1919-2005), apreciado em
Espanha, França, Itália, tanto na BD como na ilustração.
O
outro, foi Jayme Cortez (1926-1987), que o Brasil acolheu a partir de
1947.
Capas
Uma
capa pode dizer tanto ou tão pouco - mas ser igualmente
(des)interessante.
Esta
reflexão, surgida a propósito dos dois últimos inquéritos de
Dylan Dog que li - este e O
número 200,
que A Seita editou entre nós há pouco - pode não passar de uma
verdade de
La Palisse,
mas a verdade é que a capa de um livro é a sua primeira porta de
entrada e tanto pode seduzir o leitor como afastá-lo de imediato.
Independentemente
disso, esta edição confirmou a genialidade permanente (ou quase)
que sempre rodeia Dylan Dog.
(Des)equilíbrios
Pensado
sem me lembrar que o álbum anterior tinha originado um texto com o
título Equlíbrios,
a nomenclatura que este ostenta espelha - em minha opinião - a forma
como a 'nova vida' de Michel Vaillant tem aos poucos 'derrapado'.