Vidas
como elas são
Inês
e JP trabalham num bar de praia. A diferença de carácter,
a proximidade diária e o aparente conhecimento mútuo, transformam o
seu dia a dia numa soma de choquezinhos constantes. Entre a rotina da
preparação, o atendimento aos clientes e as incertezas quanto ao
futuro a curto/médio prazo - o fecho do bar no final do Verão, a
continuação dos estudos, o aproximar da vida adulta - os dias vão
decorrendo preguiçosamente. Até que um acontecimento trágico e
inesperado vai introduzir nas suas vidas uma alteração profunda e
levá-los a repensar se não tudo, pelo menos muita coisa.
Regresso
às obras com histórias curtas que de forma continuada me servem
para aproveitar
espaços de tempo igualmente curtos, desfrutar
de pequenos
interlúdios entre tarefas, aligeirar alguma pressão ou aproveitar
tempos mortos.
Depois
de
uma
abordagem recente
aqui,
em As
Leituras do Pedro, trago
hoje um novo quarteto de
edições em tudo díspares das anteriores.
Penguin Random House/Iguana
Surpresa(s)
É
possível um livro - uma banda desenhada neste caso… - contar o fim
logo nas primeiras pranchas e, mesmo assim, ter capacidade de
surpreender os leitores?
A
colina de sangue, primeiro
tomo dos
seis da colecção Black
Crow que
a ASA e o Público começaram ontem a disponibilizar ao ritmo de um
por semana, responde que sim.
Amai-vos
uns ao outros
A
sua história dava um filme dizem os seus autores neste volume, mas
deu apenas - e
quão
enganador
e
redutor é
este ‘apenas’ - uma banda desenhada, uma
banda desenhada, longa
de
quase 800 páginas, dividida em episódios curtos que ajudam a ritmá-la, muito
divertida para quem aprecia humor
negro e não tem pejo em ver as instituições - família, igreja,
polícia… - enxovalhadas e denegridas - ou mostradas como tantas
vezes são…
O
Oeste ao ritmo de um tique-taque
Dos
tempos dos confrontos entre franceses e britânicos até às vésperas
da II Guerra Mundial, Go
West Young Man,
acabado de editar em português pela Gradiva, traça uma história do
Oeste norte-americano ao ritmo do tique-taque de um relógio de ouro
que vai passando de mão em mão.
Três
leituras portuguesas
Tal como fiz recentemente com edições de histórias curtas e séries (ditas) populares, agrupo hoje três
livros com um denominador comum: terem autores portugueses.
Mais uma vez, para recuperar leituras
‘esquecidas’ pela voragem dos tempos, embora sob a forma de
apontamentos curtos, embora (mais?) incisivos.
Penguin Random House/Iguana