08/10/2021

Blacksad #6

Quem espera...


...desespera’, diz a sabedoria popular - seja lá o que for esse mito de antanho, porque quando olhamos em volta hoje em dia, de sabedoria vemos nada ou muito poucoSabedoria popular que, para ter sempre razão, tem o dito precisamente oposto: ‘...sempre alcança’.
Mas, no entanto, é possível combinar ambos os quesitos, como o prova o presente regresso de Blacksad: se os leitores desesperaram ao longo de 8 longos anos, agora finalmente alcançaram o que desejavam: um novo álbum. E que álbum!
[Mais um dos ‘álbuns do ano’ em que 2021 se está a revelar tão fértil, ao ponto de quase esvaziar este chavão…]

07/10/2021

Pobre Lampil + Petite Nature


Em modo revista

Ao longo das últimas semanas, li estes dois integrais, que o acaso juntou na minha pilha de leituras, (quase que) em ‘modo revista’. Que é como quem diz, ao ritmo errático de umas quantas páginas ou uma ou duas histórias curtas por dia (ou dias), sem obrigações temporais nem pré-determinações horárias, aproveitando momentos mortos quotidianos.
Dessa forma, de algum modo, evoquei os (bons) tempos em que as séries eram (primeiramente) consumidas em revista e evitei a(lguma) repetição que este tipo de compilações (sempre) acarreta.

06/10/2021

Hollywoodland

Aparências



Convencido pela forma como Michele Masiero recontou as origens de Mister No em Revolution, decidi avançar para este Hollywoodland, a história de dois irmãos separados pela forma de ser, pelas mulheres que amaram e pelas escolhas que fizeram, nos Estados Unidos dos anos 1920, com a meca do cinema em plena ascensão sob a sombra ameaçadora/protectora da Mafia, numa terra que ainda era de todos os sonhos.

04/10/2021

Concerto para 8 Infantes e 1 Bastardo seguido de NiuIoRk

Honrar os clássicos


Sendo incontestável a evolução positiva que o mercado português de banda desenhada sofreu em anos recentes, continua a faltar-lhe capacidade de reeditar os seus clássicos.
Concerto para 8 Infantes e 1 Bastardo seguido de NiuIoRk, um regresso a Fernando Relvas, um nome incontornável da banda desenhada portuguesa das décadas 1980/2000, que deixou uma obra imensa, espalhada por revistas e jornais, é apenas uma gota num imenso mar que corre grave rico de esquecimento.

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