23/09/2022

J. Kendall #153

Grandes mudanças... inconsequentes






Demasiada proximidade de uma personagem de ficção - no caso de banda desenhada - tem um risco: perdermos (alguma) noção da realidade e deixarmos que ela, de alguma forma, entre na nossa vida e se torne quase parte da nossa família. Risco que se revela acrescido, quando começamos a fantasiar (com) situações da vida delas E que a nossa, de leitores empedernidos, já nos ensinou serem irrealizáveis.

22/09/2022

O Jardim Secreto

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Mesmo sendo a banda desenhada uma arte com uma componente gráfica predominante, sempre fui muito mais um leitor de argumentistas do que desenhadores.
Defendo, aliás, que um bom desenhador vende um álbum; um bom argumentista vende uma série completa.

20/09/2022

Primordial

Ficcionar a partir da realidade



Uma das formas de credibilizar a ficção, é baseá-la em factos reais para, a partir deles construir a ficção. Por mais incrível - ou ousada - que ela possa ser, aparecerá aos olhos dos leitores com uma aura de realidade, que os empurrará a embarcarem melhor na proposta dos autores.
É isso que acontece com Primordial, a mais recente proposta em português de Jeff Lemire, autor cuja importância no catálogo da G. Floy continua a crescer.

19/09/2022

La Isla de las Mujeres

Mesma equipa, temática similar




Pele de Homem, na edição nacional de A Seita, deixou-me curioso quanto a outras criações dos seus autores, Hubert e Zanzim.
A descoberta - e leitura! - de La Isla de las Mujeres permitiu que satisfizesse alguma dessa curiosidade.

16/09/2022

Undertaker #3: O monstro de Sutter Camp

Grandiosidade



Um bom western deve ser grandioso e Undertaker sem dúvida é.
Acredito que sabem o que estou a escrever e que ninguém passou ao lado dos dois volumes que a Ala dos Livros já editou - ODevorador de Ouro e ADança dos Abutres - mas caso tenha acontecido, espero que este texto os faça reconsiderar.

15/09/2022

Alix Senator #5 e #6

Inusitada violência

Li Alix esparsamente na adolescência, depois, de forma mais regular nas colecções das Edições 70 e da ASA - tendo tido nesta última o privilégio de traduzir a obra máxima de Jacques Martin.
Entre qualidades e defeitos - sobre que escrevo já a seguir - assenta o retomar do (então jovem) protagonista como adulto maduro em Alix Senator, numa abordagem bastante curiosa e conseguida, que neste novo ciclo ostenta uma inusitada violência.

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