O
monstro
que os nossos olhos vêem
Mesmo
podendo nunca ter lido o romance original de Mary Shelley, todos nós
já lemos ou visualizámos adaptações e versões do seu
Frankenstein
original, nos mais diversos suportes, podendo acontecer que a certa
altura, perante as múltiplas versões, já não consigamos
descortinar o que fazia parte do relato base e o que as sucessivas
adaptações foram acrescentando, a mais paradoxal de todas,
associarmos o título ao monstro quando o monstro não é ele.
Final
da viagem no ponto de partida
Em
Alvar Mayor, uma estranha combinação de realidade, sonhos -
e pesadelos… - é o ponto de partida para uma longa saga que tem
como pano de fundo tanto a descoberta do novo mundo pelos
conquistadores espanhóis, para alimentarem a sua insaciável sede de
ouro e riquezas, quanto o desejo de viver o quotidiano sem pressões.
Penguin Random House/Iguana
Possibilidades
infinitas
Com
(o enorme peso d)a responsabilidade de ter estreado o selo Graphic
MSP com Astronauta: Magnetar,
pouco mais de uma década depois, Danilo Beyruth encerra um ciclo -
que na altura desconhecia que o
iria ser - com o sexto volume daquela que já é uma saga espacial
marcante.
Nos
lugares do fundo do autocarro
Primeiro
grande livro de BD do pós-férias, Uma
estrela de algodão preto
tem como temática central
o racismo profundamente enraizado nos Estados Unidos, não desde
tempos imemoriais, como quase escrevi, mas desde a sua fundação
enquanto nação, o que paradoxalmente implica maior longevidade…:
é desde sempre.
Mantendo a cadência bimestral, este mês está (já) nas bancas uma nova Graphic MSP, no caso Astronauta: Convergência, que encerra um longo arco de seis tomos da versão pessoal que Danilo Beyruth criou do Astronauta de Maurício de Sousa.
Das edições da Turma da Mônica já distribuídas, destaque ainda para a Turma da Mõnica Jovem cuja edição#16 traz uma caixa de cartão para guardar os últimos quatro números, que completam um arco de histórias.