(nota informativa disponibilizada pela editora)
Novo álbum das aventuras de Astérix (o n.º 37), assinado pela nova dupla de autores que já foi responsável pelos dois álbuns anteriores (“Astérix entre os Pictos” e “O Papiro de César”).
Quarto título da série em mirandês, é lançado hoje, dia 21 de Novembro de 2017 após o lançamento mundial, no dia 19/10/2017, da versão original e de algumas outras versões linguísticas, entre as quais a portuguesa (sob o título Astérix e a Transitálica [cuja leitura crítica pode ser vista clicando neste texto a cor diferente]).
Argumentista:
Jean-Yves Ferri
Desenhador: Didier Conrad
Coleção:
As Aventuras de
Astérix – Mirandês (n.º 37)
Edições ASA
Capa:
Dura
Formato: 21,8 x 29 cm
Nº
págs.: 48
ISBN: 978-989-23-4058-6
OS
AUTORES
Criado
por Albert Uderzo e René Goscinny, Astérix surgiu pela primeira vez em França
na revista Pilote, no ano de 1959 (em Portugal, a sua primeira aparição ocorreu
em 1961, na revista Foguetão). Até à morte de Goscinny, em 1977, os dois
publicaram em conjunto 24 álbuns das Aventuras de Astérix. Daí em diante,
Uderzo assegurou sozinho a criação de mais 9 álbuns, até que, em 2013, decidiu
passar o testemunho a uma nova geração de autores, que logo nesse ano assinaram
o álbum nº 35, Astérix entre os Pictos, dois anos depois, em 2015, o álbum nº
36, O Papiro de César, e que agora nos brindam com mais esta aventura do mais
célebre herói gaulês.
Os
irredutíveis habitantes da conhecida aldeia gaulesa que resiste ainda e sempre
ao invasor romano têm, assim, dois novos “pais”: o argumentista Jean-Yves Ferri
e o desenhador Didier Conrad, dois autores de renome da atual BD francófona.
Não se conheciam previamente, mas têm pelo menos um ponto em comum: ambos
nasceram em 1959, que é também o ano do “nascimento” de Astérix!
Jean-Yves Ferri
Argumentista
França, 1959
Nascido
em 1959, como o próprio Astérix, Jean-Yves Ferri é originário do Sudoeste da
França. Ainda em criança, é com a revista Pilote que aprende a ler, e é com
onze anos que desenha as aventuras de Tom l’Ours e toma consciência da sua
vocação: irá ser autor de banda desenhada.
A
partir de 1990 faz ilustrações para a imprensa infantil. Depois, em 1996,
publica o seu primeiro álbum de BD, Les Fables Autonomes (2 volumes
publicados), uma série que percorre com humor um universo inspirado nas grandes
pradarias do interior dos Estados Unidos, ao jeito de Steinbeck.
Continua
com as aventuras do seu polícia rural, Aimé Lacapelle, uma figura que haveria
de tornar-se mítica no seio da Polícia Montada do Tarn (Departamento francês na
região Midi-Pyrénées), e de que serão publicados quatro álbums entre 2000 e
2007.
Em
1995 conhece, em Paris, o seu futuro co-autor para o desenho: Manu Larcenet.
Este encontro vai levar à criação da célebre série Le Retour à la Terre, de que
Ferri será o minucioso argumentista e que conta já com 7 volumes publicados.
Juntos vão ainda imaginar outros álbuns mais experimentais, escritos a partir
das casas de cada um, tais como Correspondances, em 2006, baseado na troca
espontânea de faxes muito especiais.
Publica
em 2007 Le Sens de la Vis 1 – La Vacuité, que aborda com humor as relações
entre a arte do desenho e a filosofia zen, e depois, em 2010, a sua
continuação, sob o título Le Sens de la Vis 2 – Tracer le Cercle.
O
seu mais recente álbum a solo, De Gaulle à la Plage, é um álbum anacrónico e balnear,
no qual o General confunde a sua silhueta com o célebre Senhor Hulot, de
Jacques Tati, e ao qual deve seguir-se o muito esperado De Gaulle à Londres,
anunciado para 2013.
Didier Conrad
Desenhador
Marselha, França, 1959
Didier
Conrad nasceu a 6 de maio de 1959 (no mesmo ano do Astérix), em Marselha.
Em
1973 dá os seus primeiros passos no mundo da BD, através de uma Carte Blanche
publicada no Journal de Spirou. Mais tarde, em 1978, publica naquele jornal a
sua primeira banda desenhada, Jason, com base num argumento de Mythic. Lança-se
depois, em parceria com Yann, na animação dos cabeçalhos da revista Spirou, com
uma série de 400 gags. Ainda com o mesmo argumentista, cria a mítica série Les
Innommables.
Em
1980 cria uma paródia humorística, Bob Marone, e em 1984, com Commenge (que
assina sob o pseudónimo Wilbur), lança L'Avatar e Le Piège Malais, bem como uma
série infantil, Donito.
Em
1996 colabora com a Dreamworks na produção da longa-metragem O Caminho para El
Dorado, decidindo nessa altura permanecer nos Estados Unidos e aí continuar a
sua carreira na banda desenhada.
Sob
o pseudónimo de Pierce, inicia então Kid Lucky, série que narra a infância do
Lucky Luke de Morris, bem como Cotton Kid, uma outra série para crianças no
universo western. Depois, em 2005, cria um derivado desta série a que chamará
Tigresse Blanche, a qual se desenrola na China, no contexto da Guerra Civil
entre comunistas e nacionalistas. Mais tarde, em 2007, leva-nos até à Índia com
a série RAJ, onde adota um novo estilo, mais realista, próximo da "linha
clara". E em 2011 cria a série Marsu Kids, mais uma série derivada, desta
feita a partir das aventuras do divertido Marsupilami, animal mítico inventado
por Franquin.
Uma
obra rica, um traço reconhecível e respeitado, e cores incríveis! Razões mais
do que suficientes para que Conrad participe na aventura de desenhar as
aventuras de Astérix.
(imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as
aproveitar em toda a sua extensão)
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