09/06/2012

Cirandara











O Espaço Estúdio e Cirandara têm o prazer de vos convidar para a inauguração da exposição de banda desenhada de Sónia Oliveira, no próximo Sábado, dia 9 de Junho, às 17 horas na Praça da República, 122, em Nisa, Portalegre.
Contamos com a vossa presença. 

(Texto da responsabilidade da organização)

08/06/2012

Les Tours de Bois-Maury #15 – Oeil de Ciel








  



Yves H. (argumento)
Hermann (desenho)
Glénat (França, 9 de Maio de 2012)
215 x 293 mm, 48 p., cor, cartonado
11,50 €


 
Resumo
1660, província do Yucatan, México.
Um grupo de homens, exaustos, feridos, famintos, avança pela floresta densa e luxuriante. São os poucos sobreviventes de uma expedição espanhola, dizimada pelos sucessivos ataques dos índios. Para lá de uma dúzia de solados, encontramos um padre e um francês, este último um descendente do senhor de Bois-Maury.
Enquanto os primeiros querem a todo o custo encontrar o caminho de regresso e o padre só pensa em impor a sua fé aos índios, Bois-Maury anseia por encontrar uma suposta cidade perdida, feita de ouro e jóias.

Desenvolvimento
Quase a atingir a centena de álbuns – número ainda mais impressionante se considerarmos a escola clássica de que é oriundo e a superior qualidade do seu traço – Hermann consegue mesmo assim surpreender-nos e deslumbrar-nos obra após obra.
Porque o seu traço – aos 74 anos! – se não está cada vez melhor – fasquia que é difícil de estabelecer – pelo menos continua ao mais alto nível, sendo notável a destreza com que alterna os ambientes em que se movem as suas personagens, de cenários urbanos para mundos pós-apocalípticos, do tempo medieval para a selva virgem em que se desenrola este Oeil de ciel.
Que Hermann retrata como (muito) poucos, num sublime jogo de luz e sombras, com estas últimas omnipresentes, cobrindo tudo e todos, brilhe o Sol no céu ou esteja a Lua no seu lugar, num mundo que a folhagem cerrada priva de luz directa. Mas, mesmo nessa penumbra constante, Hermann, regressado à cor directa, baseado numa gama limitada de tons verdes e cinzentos, consegue dar uma imensa legibilidade em qualquer momento do dia.
(Para próximo do final, num momento de pura magia, quando Bois-Maury chega às portas da cidade sonhada, quase nos cegar com o mesmo brilho intenso com que o protagonista se depara, em duas pranchas em que predominam os tons laranja).
Pela extensão do texto, pelos muitos elogios que já fiz, facilmente se percebe que – mais uma vez – a estrela desta obra é Hermann. O que não invalida que o seu filho, Yves H., tenha tido, pelo menos, a capacidade de criar uma história à medida do talento do pai.
Uma história simples e linear, é verdade, sem grandes surpresas, construída de forma competente, embora com personagens tipificadas e de comportamento espectável, mas que se lê com agrado. Uma história em que a avidez dos conquistadores brancos choca com a simplicidade dos indígenas, em que o absolutismo da fé católica, tantas vezes caindo no absurdo, encontra dificuldade em se impor e em que a avidez se sobrepõe ao bom senso e aos princípios. 

A reter
- Hermann. Hermann e a sua arte. Bela, magnífica, sublime, mesmo que, possivelmente, o papel e a impressão – a que nada há a apontar - não lhe façam justiça completa…


Menos conseguido
- A tipificação e alguma previsibilidade do argumento, que Hermann resgata com a sua arte.
- O país em que vivemos – com as editoras, leitores, distribuidores, livrarias, divulgadores que temos… - que foi capaz de desperdiçar a oportunidade – que gozou durante anos – de publicar em português, em simultâneo com a edição original, cada nova obra do mestre Hermann.



07/06/2012

Sin City - Inferno, Ida e Volta












Frank Miller
Devir (Portugal, Maio de 2012)
160 x 260, 320 p., pb e cor, brochado com badanas
29,90 €


Resumo
Wallace, ex-combatente que tenta ganhar a vida como desenhador, salva Esther após esta se ter tentado suicidar, apaixonando-se de imediato por ela.
O seu rapto vai levá-lo a mover céu e terra para a encontrar e a descobrir muitos dos podres da “cidade do pecado”.

Desenvolvimento
O rapto de Esther é o pretexto que Miller utiliza para nos arrastar em mais uma longa investigação, com os excessos gráficos e narrativos que são também a imagem de marca de Sin City e sem os quais a série não seria a mesma e não teria chegado onde chegou, com o protagonista a ter que enfrentar polícias corruptos e organizações criminosas poderosas, recorrendo aos seus antigos companheiros de armas, o que transformará as ruas escuras de Sin City num autêntico campo de batalha, onde o sangue jorra a rodos e não há quartel nem piedade pelos feridos. Apesar de, no fundo, o relato (ser anunciado e) não passar de uma forte história de amor…!
Que Miller nos vai desvendando aos poucos, apesar do ritmo elevado que lhe imprime, e na qual vamos encontrar ou entrever muitas das personagens – e mesmo alguns momentos – que marcaram as páginas de volumes anteriores, pelo que este tomo final (até ver, há notícias do regresso de Miller a Sin City) serve também, de alguma forma, de (auto)celebração e de consolidação de um (imenso) universo que, apesar das suas bases tradicionais – o policial negro, puro e duro – revolucionou este registo nas páginas aos quadradinhos e é uma série de referência incontornável.

A reter
- Nove anos depois do primeiro, a Devir completa a edição de Sin City. A prova de que em Portugal também se completam colecções de BD.
- E fá-lo com um belo livro-objecto, pesado e volumoso, com a BD complementada com as capas originais e homenagens de outros autores, mas que merecia uma capa mais chamativa.
- Apesar de alguns desequilíbrios no conjunto da narratuva, a forma como Miller encaixou neste tomo algumas personagens e situações exploradas noutros contos da cidade do pecado.
- Algumas pranchas – belíssimas – contidas neste grosso volume, com sublimes contrastes de branco e negro, que justificam à saciedade o génio gráfico de Miller e um dos aspectos em que assenta o sucesso de Sin City…

Menos conseguido
- … a par de algumas das piores pranchas que Miller se atreveu a rabiscar, às quais nem o apertar dos prazos ou a saturação do trabalho pode valer de desculpa…
- … e as pranchas 184 a 209, a sequência da alucinação provocada pela droga, integralmente a cores (com algumas curiosas homenagens a outras séries de BD), que mostra, a quem de tal precisasse, porque tem Sin City que ser a preto e branco – ou quando muito com a utilização pontual e cirúrgica de uma cor.


06/06/2012

Furioso













Lorenzo Chiavini
Futuropolis (França, 15 de Maio de 2012)
210 x 290 mm, 136 p., cor, cartonado
20,00 €



Resumo
No tempo das cruzadas, perto do Mediterrâneo, muçulmanos e cristãos procuram os heróis que os hão-de guiar à vitória no confronto que se avizinha.
Os primeiros, vasculham a floresta profunda na busca por Ferragus, antigo guerreiro, hoje eremita em busca de perdão para acontecimentos terríveis do seu passado.
Os segundos, encontrarão inadvertidamente o seu, Berto, um carpinteiro acidentalmente trespassado por uma relíquia sagrada, pouco predisposto para as coisas da fé e da guerra, mais sensível ao bem comer e bem beber e às belas mulheres.

Desenvolvimento
O resumo adivinha-o e realmente este é um relato onde Leonardo Chiavini, natural de Milão, antigo desenhador Disney e actualmente a viver na casa dos autores de Angoulême, lança um olhar profundamente irónico sobre a fé dos contendores – as “feses” deles, diria alguém que conheci – e os artifícios religiosos.
Essa ironia revela-se no texto recheado de segundos sentidos, nas situações repletas de picares de olho e de provocações, na caracterização e motivação das personagens.
Como o cruzado descrente da sua santa missão. Ou o herói infiel, antigo combatente sanguinário, avesso agora à violência e transformado em penitente. Ou a “santa pecadora” – o que por si só é já um soberbo conceito – que para complicar as coisas, vai intrometer-se e escolher Berto para acasalar e lhe dar um filho abençoado… Ou ainda o chefe espiritual dos cristãos (o seu “papa”), um abade senil, puro joguete nas mãos dos seus seguidores (ou serão eles os senhores?) mais próximos.
Aliás, o acidente que “revelará” o novo herói, deve-se à sua fraqueza de mãos, pois deixa cair da varanda sob a qual o povo se apinha, a santa relíquia do lugar, a “verdadeira” lança com que Cristo foi trespassado na cruz (igual a umas tantas espalhadas por outros lugares santificados…?). Acontecimento do qual Chiavini parte para discorrer sobre a facilidade com que se criam santos e santinhos, mártires e heróis de fé, a necessidade que as multidões – pobres e ignorantes, conduzidas por quem delas se quer aproveitar – busca – e encontra – nos acontecimentos mais banais “sinais” e “milagres” em que acreditam (mesmo que à força), pois isso é mais fácil do que tomar decisões ou perpetrar acções, o oportunismo com que os líderes religiosos manobram e distorcem para ajustar a realidade aos seus interesses.
Porque, voltando atrás, o infeliz Berto, o “indicado pela vontade divina”, com tanta sorte – ou será na verdade azar? – não morre com o golpe do artefacto sagrado! “Milagre” gritam de imediato alguns – alguns dos que teriam que tomar esse lugar na batalha…? – temos um “santo”! Santo esse que, revelando de imediato os seus de pés – e veremos depois, algo mais – de barro, reage de forma bem humana com bem colorida expressão, ao golpe recebido. Aliás, as suas reacções bem humanas – bem pouco santificadas – multiplicar-se-ão, para desespero dos acólitos que tentam à força – não foi quase sempre assim na história do catolicismo? – convertê-lo.
Por isso, o “acontecimento único” original, há-de ser recriado para criar (à pressão) um paladino manobrável e mais predisposto ao cumprimento da sua nobre missão.

Não quero adiantar mais sobre esta história – que tem muito mais do que atrás deixei exposto. Uma história que assenta em traições, segredos esconsos, mentiras e equívocos. Uma história que vai desvelando em paralelo o que se passa entre mouros e entre cristãos, num crescendo paulatino que há-de conduzir ao embate inevitável (ou não?). Uma história longa, consistente, bem construída e explanada, coerente que, para lá do divertimento que o seu tom irónico proporciona, faz pensar na forma como tantas vezes fomos/ainda somos manobrados pelo poder religioso, até pela inevitável comparação com o tempo presente, no qual o confronto (religioso) ocidente/oriente se perpetua.
Mas não termino sem destacar igualmente que Chiavini, para lá de um excelente argumentista, se revela também um soberbo desenhador. O seu traço esguio, expressivo e caricatural q.b. para reforçar o tom geral sem o deixar descair para a provocação simples e vazia, revela-se perfeitamente adequado para dotar a narrativa gráfica de um assinalável dinamismo, ao mesmo tempo que o autor revela uma grande facilidade em utilizar as imagens como único veículo narrativo em diversas sequências mudas mas bastante eloquentes e perfeitamente legíveis.

A reter
- O grafismo de Chiavini, que me conquistou enquanto autor completo.
- A forma demolidora como retrata ambas as facções religiosas em oposição, realçando as imensas semelhanças entre os seus discursos, acções e propósitos, mostrando claramente que se as palavras “Alá” e “Deus” fossem trocadas de sítio (de boca) nada de substancial se alteraria.
- O toque de génio, como que (se) decide a batalha final, à revelia de santos e heróis - numa verdadeira demonstração da vontade divina?


05/06/2012

Leonardo Coimbra e os Livros Infinitos












José Ruy
Âncora Editora (Portugal, Novembro de 2011)
215 x 300 mm, 32 p., cor, cartonado
11,00 €


Convite
A Âncora Editora e a Leya na Buchholz têm o prazer de a/o convidar para o lançamento do livro Leonardo Coimbra e os Livros Infinitos, de José Ruy.
A obra será apresentada pelo Dr. José de Matos-Cruz, investigador de banda desenhada.
A sessão, que será precedida pela inauguração de uma exposição de originais do livro, terá lugar no próximo dia 5 de Junho, terça-feira, pelas 18:30 horas, na Leya na Buchholz, Rua Duque de Palmela, n.º 4, Lisboa.
(Texto da responsabilidade da organização)

Desenvolvimento
A biografia de Leonardo Coimbra (1893-1936) político, pensador e filósofo, é o tema do mais recente álbum (publicado) do veterano José Ruy – pois raramente este mestre dos quadradinhos portugueses está sem novos projectos em mãos! - que nele evoca os momentos mais marcantes da vida e da obra do protagonista, com o seu traço clássico e personalizado e uma planificação de matriz que embora mais tradicional e contida apresenta uma assinalável diversidade.
Para aligeirar a carga didáctico-pedagógica, sempre inerente a uma obra com as características desta – factor que ao longo dos anos tem sido uma pecha de muita da banda desenhada histórica nacional - José Ruy utiliza um artificio narrativo: provoca o encontro entre duas “versões” de Leonardo Coimbra, o homem maduro e o jovem de 14 anos, que vão conversando e percorrendo os diversos locais onde Coimbra viveu e desenvolveu as suas diversas actividades.
Isto acaba por resultar bastante bem e tornar mais ligeira (no bom sentido do termo) a leitura deste álbum, cuja edição teve o apoio da Câmara Municipal de Felgueiras, concelho de onde (Borba de Godim) Leonardo Coimbra era natural.
 
 
 
 

04/06/2012

Avante, Vingadores! #50

Capitão América: Teatro de Guerra







Paul Jenkins (argumento)
Gary Erskine, John McCrea, Fernando Blanco e Elia Bonetti (desenho)
Allen Martinez, Victor Olazaba, James Hodgkins (arte-final)
Panini (Brasil, Novembro de 2011)
170 x 260 mm, 148 p., cor, brochada, revista bimestral
R$ 14,90 / 6,20 €


1.      Não deixa de ser curioso que aqui em As Leituras do Pedro, onde os comics de super-heróis são minoria, no espaço de uma semana marquem presença duas vezes.
2.      E em ambos os casos, em títulos protagonizados pelo Capitão América.
3.      Assim, depois de “El hombre fuera del tiempo, surge esta colectânea de quatro histórias (cujos títulos originais são “America The Beautiful”, “A Brother In Arms”, “To Soldier On” e “Ghosts Of My Country”) que assinala os 50 números da revista “Avante, Vingadores!”, actualmente disponível nas bancas e quiosques nacionais .
4.      Curiosamente, se no título referido era o lado humano do Capitão América que mais imperava no relato, neste Teatro de Guerra ele surge (perfeitamente) integrado em cenários de batalhas/guerras que os Estados Unidos travaram ao longo dos tempos - desembarque da Normandia, missão secreta no interior da Alemanha Nazi, Guerra do Golfo, batalhas pela independência dos EUA em relação à soberania inglesa – em contextos que ajudam a compreender/consolidar o mito em torno daquele que é, provavelmnete, o mais norte-americano de todos os super-heróis.
5.      Mas, se o capitão América – numa visão bem americana e maniqueísta – surge como o combatente por excelência, como (o verdadeiro) super-herói de guerra, ele divide o protagonismo com os soldados com quem combate/a quem salva, o que serve de pretexto a Jenkins para explorar alguns aspectos menos espetaculares das guerras: o medo em combate, os feridos, os estropiados, os mortos, os heróis involuntários, a (incómoda) proximidade entre os integrantes das várias forças que se combatem (até à morte)…
6.      Ou seja: as (re)acções, sentimentos e emoções (bem humanas) dos seres (humanos) de carne e osso que travam as guerras reais.
7.      Até porque, algumas destas histórias inspiram-se em casos reais e estão dedicadas a esses protagonistas.
8.      Se, apesar disto, o peso distorcido do patriotismo (norte-americano) é evidente, e as eventuais propostas de análise e discussão são abafadas ou aligeiradas pelos feitos do protagonista, esta não deixa de ser uma leitura aconselhável…
9.      … também pela arte dos desenhadores envolvidos, bastante realista, bem trabalhada e detalhada…
10. … mesmo que a qualidade inferior do papel da edição não permita desfrutá-la em todo o esplendor que ela merecia…
11.  … embora seja esse um do factores que permite um preço que não deixa de ser simpático…
12.  … sendo também positivo – e não me canso de o realçar – a possibilidade de ver explorado, numa temática que revela alguma originalidade, o universo Marvel em histórias fechadas, que dispensam o conhecimento/acompanhamento de sagas intermináveis.




03/06/2012

Michel Vaillant (vence) em Portimão

















O piloto automóvel Michel Vaillant, célebre personagem de banda desenhada, corre este fim-de-semana na etapa do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCC), que tem lugar em Portimão.
Ou melhor, nesta corrida estará presente um Chevrolet, que será conduzido pelo piloto suíço Alain Menu, equipado e caracterizado para se aproximar do visual do herói da BD. O carro de competição, bem como o camião de transporte e os respectivos mecânicos, ostentarão as cores (azul e vermelho) da equipa Vaillant.
Se ao longo da sua carreira Michel Vaillant, que os leitores portugueses acompanharam em especial nas páginas da revista Tintin e nos muitos álbuns editados entre nós, sempre defrontou pilotos reais (como Fangio, Lauda, Prost, Senna, Schumacher ou mesmo Pedro Lamy), numa aproximação da ficção à realidade, desta vez o percurso faz-se em sentido inverso, com Tiago Monteiro como um dos adversários, com o intuito de preparar algumas cenas do novo álbum do herói, que deverá estar disponível em Novembro deste ano, com uma nova equipa criativa: o argumentista Philippe Graton e os desenhadores Denis Lapière, Marc Bourgne e Benjamin Benéteau.
Para a preparação deste regresso, cinco anos após o álbum anterior, em que as pistas de Fórmula 1 serão trocadas pelas do WTTC, também estará presente em Portimão Philippe Graton, filho do criador do piloto, Jean Graton, hoje já com 88 anos.
Cinquenta e cinco anos (Michel Vaillant estreou-se em 1957) e 70 álbuns depois, esta será a terceira vez que o mais célebre piloto dos quadradinhos visitará o nosso país, depois de “Rali em Portugal” (1971) e de “O Homem de Lisboa” (1984).

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 3 de Junho de 2012)





Vitória de Michel Vaillant
(Actualização)

Em nova analogia entre a ficção aos quadradinhos e a vida real, o “Michel Vaillant” de carne e osso” triunfou hoje na segunda corrida do WTTC realizada em Portimão, possibilitando assim a Philippe Graton experimentar a sensação de subir ao pódio.

Alain Menu, que personificou o piloto da BD, ao volante de um Chevrolet, igualou assim o feito do seu colega de equipa, o francês Yvan Muller, vencedor da primeira corrida, enquanto que o português Tiago Monteiro, em Seat, se limitou a um 7º e um 8º lugares.

02/06/2012

VIII Festival Internacional de BD de Beja

















A festa dos quadradinhos continua em Beja onde, até dia 10 de Junho, estão patentes originais de dezenas de autores, nacionais e estrangeiros, para admirar.



EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
ANDRÉ OLIVEIRA (Portugal) 
CARLA RODRIGUES (Portugal)
DE BEJA A ANGOULÊME - 18 HORAS DE COMBOIO (Portugal)
ELISEU GOUVEIA (Portugal)
JÚLIO SHIMAMOTO - O SAMURAI DOS QUADRINHOS (Brasil)
MARIA JOÃO WORM (Portugal)
PEPEDELREY (Portugal)

EXPOSIÇÕES COLECTIVAS
TRAÇOS COMUNS: ARTE ORIGINAL DA COLECÇÃO DE DOMINGOS ISABELINHO (Vários países)
CORTO MALTESE NO SÉCULO XXI (Portugal)
ORIGINAIS E SERIGRAFIAS DA BEDETECA DE BEJA (Vários países)


MOSTRAS
DIOGO CARVALHO (Portugal) – Obscurum Nocturnus
RUI LACAS (Portugal) – Han Solo



PROGRAMA
AUDITÓRIO AO AR LIVRE DA CASA DA CULTURA
SANTA MARIA SUMMER FEST 2012
DIA 2, COM AS BANDAS HEAVENWOOD, SIMBIOSE, FOR THE GLORY, RDB, NEOPLASMAH E LUNAE LUMEN, A PARTIR DAS 20HOO
ZONA DE MERCHANDISING, COMES E BEBES (INCLUINDO COMIDA VEGETARIANA)

 A ENTRADA É LIVRE! 


(ORGANIZAÇÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA)



HORÁRIOS
DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 9H00 ÀS 23H00
SÁBADOS E DOMINGOS DAS 10H00 ÀS 23H00
DOMINGO DIA 10, DAS 10H00 ÀS 20H00


CONTACTOS
BEDETECA DE BEJA
EDIFÍCIO DA CASA DAS CULTURA
RUA LUÍS DE CAMÕES
7800-508 BEJA
TEL. 284313318 / 284313310
TLM. 969660234

 ORGANIZAÇÃO
CÂMARA MUNICIPAL DE BEJA (BEDETECA DE BEJA)
PARCEIROS: ASSOCIAÇÃO PARA A DEFESA DO PATRIMÓNIO CULTURAL DA REGIÃO DE BEJA / MUSEU REGIONAL DE BEJA

APOIO
COOPERATIVA PROLETÁRIO ALENTEJANO / AGRUPAMENTO DAS ESCOLAS DE SANTIAGO MAIOR / A COZINHA / EDIÇÕES POLVO / CLUBE DE MODELISMO DA ESCOLA MÁRIO BEIRÃO / STAR WARS CLUBE PORTUGAL / LNK / ARTE PÚBLICA / SOCIEDADE FILARMÓNICA CAPRICHO BEJENSE / LEMON BD


APOIO À DIVULGAÇÃO
DIÁRIO DO ALENTEJO / ALENTEJO POPULAR / TVL / RÁDIO VOZ DA PLANÍCIE / RÁDIO PAX / AS LEITURAS DO PEDRO / CENTRAL COMICS / DRMAKETE / KUENTRO / LEITURAS DE BD / NOTAS BEDÉFILAS


(Fotos de J. Machado Dias, “pirateadas” do blog Kuentro2)
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