Cartão
de apresentação
Banda
desenhada de aventuras, envolvente,
leve e descontraída -
elementos que nem sempre são
fáceis
de combinar - Tango é
a mais recente aposta da Gradiva no segmento conhecido em França por
grand public e o seu
primeiro álbum, Um oceano de pedra, é
sem dúvida um bom cartão de apresentação.
Ponto
de partida
Um
cadáver. Um quarto fechado por dentro, num
30.º andar. Uma pista (quase) indecifrável.
Pode
parecer o resumo de um romance policial de Agatha Christie mas, na
verdade, é o ponto de partida para uma nova era na Marvel...
Outra vez...
Comer Beber está de
regresso às livrarias nacionais. Uma notícia duplamente boa, no
facto em si - porque é
sempre bom que obras esgotadas mereçam reedição, mais a mais
quando têm autoria portuguesa - e
na forma (do livro), que
merece já a seguir uma série de considerações, através da
comparação entre as duas
edições, separadas no tempo por quase quatro anos.
Há
20 anos, os atentados contra as Torres Gémeas (e enão sõ),
chocaram e a abalaram o mundo e nada ficou como era.
A
banda desenhada não ficou indiferente aos acontecimentos e foram
diversas as abordagens que fez, a mais recente das quais The
Four Fives,
em que o Homem-Aranha e o Capitão América regressam ao Ground Zero.
Eu,
preconceituoso
Já conhecia
a fase em que John Cullen Murphy esteve à frente dos destinos
(gráficos) do Príncipe Valente, mas apenas de forma superficial e
através de umas
poucas leituras esparsas e desgarradas e nunca senti muita vontade de aprofundar esse conhecimento.
Assim, fiz a leitura destes
primeiros anos desse consulado sob o signo desse preconceito, que
não consegui afastar, pelo que não respondo pela isenção das
linhas que se seguem.